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domingo, 19 de dezembro de 2010

Cadê a fiscalização no Parque Central?

Peço desculpas aos amigos leitores, mas preciso voltar ao tema. Só não tenho certeza se o tema é sinônimo de descaso ou negligência, preguiça ou incompetência.

O nosso Parque Central -- pra mim, Parque dos Sabiás -- tem de tudo para ser um novo Ibirapuera. Porém, há muitos anos as autoridades de Santo André pecam em alguns pontos que deveriam ser melhorados de forma significativa.

Não estou falando dos cuidados cabíveis exclusivamente ao Departamento de Parques e Áreas Verdes. Volto a mexer na ferida da acomodação. Da falta de fiscalização.

Nosso PC é carente de informação, de comunicação visual e de orientação aos frequentadores. Nosso PC não tem regras claras. Tampouco fiscalização eficaz e punição exemplar.

Os guardas municipais continuam na toca e não há fiscais designados para coibir condutas inadequadas em espaço tão especial, tão adequado à família andreense. Um verdadeiro cartão postal. Se for cuidado com mais carinho.

Por exemplo: quem vai fiscalizar e coibir o abuso de quem pesca em lagos em que a proibição só não é clara porque a placa praticamente não é visualizada?

No sábado, três pessoas pescavam tranquilamente num dos lagos próximos à entrada da Rua Javaés. E não é a primeira vez, não! Só que ontem a ousadia foi ainda maior. Limparam as belas tilápias ali mesmo, no bebedouro junto à área de alongamento.

Por ali passaram funcionários que cuidam das plantas e da manutenção em geral, mas não deram nem bola. Um deles, se limitou a recolher uma linhada velha. Arma do crime.

Talvez não lhes caiba nem ao menos alertar os responsáveis pela fiscalização. Provavelmente os tranquilos e descompromissados ocupantes da toca de acesso.

Assim como em relação à pesca, também não há fiscalização para o consumo de drogas, para carros acima da velocidade adequada para o local, para excesso de velocidade na ciclovia -- confundem com velódromo.

Ainda há ambulantes que vendem cerveja e adolescentes que nadam no lago de águas barrentas -- piscina dos cães no final de semana. E quando alguém se afogar?

Sem falar dos que jogam pedras nos pássaros, dos que tentam acertar os marrecos com molinetes e dos que não recolhem as "necessidades" dos cachorros.

A quem cabe zelar pelo Parque Central? Se falamos de uma área pública municipal, então é à Prefeitura. Se cabe à Prefeitura, providências devem ser cobradas do prefeitão Aidan Ravim.

Se Aidan não sabe o que acontece bem próximo do seu apartamento, está mal assessorado e desinformado. Mesmo assim, poderia dar um pulinho até lá. A pé! Aproveitaria para perder uns quilinhos se o fizesse ao menos três vezes por semana. Já que quem deveria não fiscaliza...