Seguidores

domingo, 27 de março de 2011

Neymar, Ganso e Lucas + 8

O Brasil que derrotou a Escócia por 2 a 0 domingo de manhã na Inglaterra tem muito que melhorar. Porém, tem de tudo para melhorar. Com pequenos ajustes, o técnico Mano Menezes vai montar um belo selecionado.

Defensivamente, estamos bem servidos. Mesclando-se experiência e juventude, posicionamento e velocidade, não temos o quê temer. Júlio César, Victor, Daniel Alves, Maicon, Lúcio, David Luiz, Thiago Silva, Marcelo, André Santos e outros não são de causar calafrios.Pelo contrário!

O meio-campo ainda carece de acertos, mas tem bons valores. Todos sabem marcar com relativa desenvoltura e sair pro jogo ou concluir com precisão. Lucas Gaúcho, Sandro, Ramires, Elias, Hernanes -- vai retornar quando profetizar menos e jogar tudo que sabe -- Elano, Paulo Henrique Ganso e Lucas, o do São Paulo.

Kaká, se mostrar eficiência e deixar o eterno estaleiro dos lesionados, ainda tem lenha pra queimar. Se quiser. Também chamaria Jean e Casemiro, jovens e aplicados volantes do São Paulo, e Alex, ex-Palmeiras e hoje no futebol turco.

Se os jovens meias Lucas e Ganso têm cadeira cativa no meio, o mesmo acontece com Neymar no ataque. Tá jogando muito! Só não vejo um centroavante de ofício. Pena que Adriano e Luiz Fabiano não sejam tão confiáveis.

Se Adriano voltar a fazer gols com a camisa do Coríntians e não der tanta mancada fora de campo, quem sabe?! Se Luiz Fabiano jogar mais do que na Copa, quem sabe?!

sábado, 26 de março de 2011

Ramalhão vence e ainda respira

O clássico SanSão, agora há pouco no quase vazio Bruno Daniel, mostrou que nem sempre a teoria se confirma na prática; nem sempre o momentaneamente melhor vence.

O ameaçado Santo André venceu o São Caetano por 1 a 0 e ainda respira. Ainda tem esperança de fugir do rebaixamento.

Os 10 primeiros minutos do clássico tiveram como tônica o equilíbrio. Inclusive nas oportunidades de gol. A do Ramalhão, com Célio Codó, de cabeça, foi mais explícita.

A partir dos 15 minutos o Azulão assumiu o comando do jogo e ditou o ritmo que lhe interessava. Liberou cuidadosamente a subida dos alas, adiantou um pouco um dos volantes (Souza) e teve em Ailton -- sempre às costas dos volantes adversários -- um armador de velocidade e constante aproximação junto aos dois atacantes.

Em oito minutos de domínio mais ostensivo, o São Caetano chegou com perigo em três ocasiões, especialmente porque a marcação do meio-campo andreense era muito espaçada, frouxa, contemplativa,até.

Não fossem a boa cobertura e o bom posicionamento dos três zagueiros do Ramalhão a coisa poderia ficar preta.

Além de dar muito espaço, o Santo André, apesar da boa movimentação do armador Aluísio, não conseguia criar nem penetrar, pois o São Caetano defendia com um bloco homogêneo ao recuar volantes e alas quando não tinha a posse de bola.

Como opções, sobraram ao Santo André dois bons arremates de fora da área, mas sem a contundência que se exige de quem está com a corda no pescoço e precisa sair para matar ou morrer.

Se o primeiro tempo tivesse de ter um vencedor, deveria ser o Azulão, um time consciente, mais arrumado e menos pressionado pela necessidade de vitória.

Santo André e São Caetano voltaram para o segundo tempo com a mesma disposição de início, alternando chegadas e conclusões de fora, mas com algum perigo.

O time de Ademir Fonseca manteve posturas defensiva e ofensiva inteligentes, além de sustentar o ritmo; o de Sandro Gaúcho acelerou e se movimentou mais, mas continuou sem criatividade e dando espaços perigosos à frente dos zagueiros.

Um risco inevitável, convenhamos. Tanto que o Azulão não tinha dificuldade de chegada à frente da área, mas falhava no último passe ou na finalização. Ameaçou com Eduardo aos 20 minutos, mas quase tomou o gol com Richely aos 25.

Mais disposto, o Ramalhão aproveitou falha de posicionamento e cobertura no setor esquerdo do adversário e abriu o marcador aos 28. Em jogada de Richely pela direita, Aluísio chutou e o desvio matou o goleiro Luiz.

Gol tomado, Ademir Fonseca desmanchou o 3-5-2 ao tirar Tiago Martinelli e tentou retomar as rédeas que já havia perdido juntamente com o ritmo.

Gol feito, Sandro Gaúcho tratou de inverter o processo: prendeu o time, se aplicou ainda mais na marcação, colocou mais um volante e só saiu nos contraataques. O suficiente para sustentar o resultado até o final.

Resultado ruim para o São Caetano, que ainda sonha com o G-8. Ótimo para o Santo André, que mantem a esperança mas continua na zona de degola.

Felizmente, para o Ramalhão, desta vez o bicho correu mas não pegou. Mas fica o alerta: ainda há três sprints finais, três batalhas decisivas contra Prudente, São Bernardo e Coríntians.

Quem for guerreiro que se habilite. Não há espaços para covardia e omissão. Força Ramalhão!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Se correr o bicho pega; se ficar...

As próximas semanas serão cruciais para o futebol profissional do Grande ABC. Santo André, São Bernardo e São Caetano vão se matar entre si.Os clássicos regionais vão decidir o futuro dos três no Campeonato Paulista.

O ascendente São Caetano vem de bons resultados, além de futebol convincente e maduro. Está próximo da classificação ao G-8 mas não é favorito amanhã no Bruno Daniel. Só na teoria.

O instável São Bernardo dá uma no cravo, outra na ferradura. Não jogou nada contra o Botafogo. Perdeu e agora também está com as calças na mão.Fiquei surpreso com tamanho arsenal de incompetências do time de Estevam Soares.

O decadente Santo André ainda não entregou os pontos. Teimosia lógica. Faz sentido! Ainda há esperanças, embora remotas. Situação é delicadíssima. Corda no pescoço é pouco.

A começar pelo clássico de amanhã. Juro que não gostaria de estar na pele do ex-ídolo Sandro Gaúcho, técnico que pegou um time limitado, um abacaxi, e agora está entre a cruz e a espada.

Se correr o bicho pega; se ficar o bicho come. Se mostrar as limitações ofensivas e criativas do jogo de quarta-feira,no 0 a 0 com a Portuguesa, não faz gol nem no segundinho do Boa Esperança. Se não fizer gol, não ganha e vai ter de enfiar a viola no saco.

Se mantiver o 5-3-2 -- assim mesmo, com uma linha de cinco, sem alas declarados -- e insistir em contragolpes com bolas esticadas para os dois atacantes, vai ignorar o meio-campo e os corredores laterais. Meio caminho para se dar mal.

Se Sandro Gaúcho mudar o esquema, adotando a ofensividade de que tanto necessita para vencer, em detrimento do sistema defensivo, vai dar com os burros n'água porque o Azulão sabe atuar nos erros do adversário e pode administrar o jogo ao bel prazer.

Que situação! Adiar mais uma vitória significa acelerar a aproximação de um precipício chamado Segundona. Mas se virar refém do medo e não tiver competência emocional, como ultimamente, pode entregar a rapadura antes mesmo de encarar São Bernardo e Coríntians.

domingo, 20 de março de 2011

ABC: rodada sem surpresa

Infelizmente, a décima-quarta rodada do Campeonato Paulista não apresentou qualquer novidade agradável para o futebol profissional do Grande ABC.

O que seria novidade agradável? Por exemplo, o Santo André ganhar do organizado Oeste e ampliar as possibilidades de fugir do rebaixamento.

Porém, em pleno Bruno Daniel, o abalado Ramalhão abriu 2 a 0 mas cedeu o empate.Por incrível que pareça, o grupo não acredita nem quando está ganhando. Surpresa? Nenhuma!

Afirmar que o Santo André não tem competência tática, nem técnica, nem emocional, nem diretiva para escapar do abismo é chover molhado. Só por milagre!

O empate do consistente São Caetano com o instável e limitado Palmeiras foi normalíssimo. Bom para o Azulão, que poderia ter saído com a vitória mas ganhou ponto importante para escapar de vez de qualquer ameaça. E ainda dá pra sonhar com o G-8.

Em Lins, agora há pouco, também nenhuma surpresa. Tudo previsto! A vitória do ascendente São Bernardo sobre o fraco Linense poderia ter sido muito mais ampla.

O Tigre se defendeu com aplicação e competência. Jogou no erro do adversário e só não enfiou cinco ou seis porque abusou do direito de falhar na última bola.

Especialmente o jovem Danielzinho, útil pela velocidade mas egoista e deficiente em conclusões que podem significar vitórias e derrotas, acessos e descensos. Agora, garoto!

O Tigre deu passo importante pra escapar do inferno, mas não pode vacilar nos jogos no Primeiro de Maio, onde a torcida costuma ser determinante.

Infelizmente -- ou felizmente? --, tudo leva a crer que nessa guerra vamos salvar dois soldados mas perder um. No caso, o mais tradicional e menos competente.

terça-feira, 15 de março de 2011

Imponderável Futebol Clube

Por que o Santo André vai cair?

Porque só ganhou um jogo até agora e não tem time. É limitado técnica e taticamente.

Porque não é comandado por cidadãos competentes e comprometidos com o futebol profissional da cidade.

Porque seus dirigentes -- do futebol -- acreditam eternamente em "nuvem passageira".

Por que o São Bernardo pode não cair?

Porque contratou Estevam Soares a tempo de colocar o trem nos trilhos.

Porque tem demonstrado evolução capaz de levá-lo a conquistar pontos importantes.

Porque trocou a empolgação de principiante pelo cuidado de quem tem juízo e medo de cair. O sonho do G-8 virou pesadelo do G-4.

Por que o São Caetano não vai cair?

Porque tem time, tem técnico e sabe o que quer.

Porque tem jogadores e tem futebol até mesmo para almejar o G-8 do bem.

Por que tudo isso pode ser balela?

Porque o imponderável do futebol tem como característica principal surpreender.

E surpresas agradáveis e desagradáveis costumam ocorrer em pleno último segundo do jogo.

Só por isso os torcedores mais fanáticos devem acreditar que ainda é possível o Boeing passar no buraco da agulha. Principalmente os do Ramalhão.

Rodada do fim de semana (14ª) é decisiva. O limitado Santo André recebe o organizado Oeste. Tanto pode ganhar quanto levar de quatro.

O ascendente Tigre tem plenas condições de ir a Lins e sapecar o frágil Linense, que não está na G-4 do mal mas tem de tudo para cair.

O oscilante Azulão recebe o não menos instável Palmeiras e pode surpreender. Time de Felipão não passa firmeza.

terça-feira, 8 de março de 2011

Que Barcelona é esse?!

Não foi um baile de carnaval, mas o Barcelona voltou a dar show na Champions League. A última vítima foi o Arsenal, que no jogo de ida venceu por 2 a 1 mas hoje perdeu. Poderia ter sido cinco ou seis, mas foi 3 a 1.

Pra não fugir da regra, o primeiro tempo mostrou um domínio esmagador do Barcelona. Tanto que sua posse de bola chegou a 70% e o aluguel de meio campo foi humilhante.

Mais do que domínio, o time de Guardiola não deu espaços para o Arsenal jogar. Marcou a saída de bola deforma opressiva desde o primeiro minuto e não ofereceu sequer uma oportunidade de gol ao adversário.

Só que não teve tantas oportunidades assim de gol. Especialmente porque o Arsenal deixava apenas Van Persie à frente. Defensivamente, o time londrino chegou a se posicionar com uma linha de cinco zagueiros e uma de quatro meio-campistas.

O time espanhol só chegou ao belo gol -- cantado, e de novo com Messi e assistência de Iniesta -- nos acréscimos, mas antes o juizão deixou de dar pênalti claro sobre o argentino melhor do mundo.

Se o Arsenal abdicou do futebol ofensivo na etapa inicial, o mesmo não ocorreu na final. Tanto que saiu pro jogo franco e empatou antes dos 10 minutos. Gol contra de Busquets. Só que perdeu o irritadiço Van Persie, expulso.

Foi o bastante para o Barcelona voltar a mostrar por que é dono do melhor futebol do mundo. Acelerou e ousou ainda mais, liberando meio-campo e laterais, pressionou de forma incansável e chegou ao segundo gol aos 23 minutos com Xavi. Jogada de Iniesta e Villa.

Três minutos depois, Messi converteu pênalti sofrido por Pedro. No placar agregado (4 a 3), já dava Barcelona. Sem tanta rigidez defensiva -- o 5-3-1 foi mais maleável --, o Arsenal se soltou nas raras vezes em que recuperou a bola, mas deu espaços generosos aos contra-ataques.

Se livrou de tomar o quarto gol em três oportunidades, teve uma chance no final em falha de Adriano, mas se curvou diante de quem sempre foi superior.

Que Barcelona é esse?! Pode até não ser campeão, mas é bonito vê-lo jogar.Faz bem para o futebol.

segunda-feira, 7 de março de 2011

ABC FC flerta com o perigo

Santo André, São Bernardo e São Caetano insistem em flertar com o perigo do rebaixamento à Segunda Divisão do futebol paulista.

Quando se espera em Azulão consistente, a conquistar pontos que o coloquem mais próximo do G-8 do bem, mais conhecido como céu, a equipe de Ademir Fonseca nega fogo e não sai do lugar.

Quando a expectativa é ver o Tigre ratificando evolução tática para vencer e se afastar com G-4 do mal, mais conhecido como inferno, o time de Estevam Soares dá as costas para a vitória e perde em casa.

Quando todos torcem e pensam que o Ramalhão finalmente vai conseguir a primeira vitória, os pupilos de Sandro Gaúcho esbarram nas próprias limitações técnicas e táticas e se afundam cada vez mais no pântano da degola.

Pois é... o ABC FC parece não ter mesmo jeito. Em 99 pontos disputados, ganhou apenas 28, o que dá o fraco aproveitamento de 28,3%.

Pelo andar da carruagem, não será surpresa se daqui a duas ou três rodadas todos estiverem na zona de rebaixamento. Seria vexatório!

Parece absurdo, mas não é! Basta que percam na rodada desta quarta-feira e não vençam no final de semana.

O Santo André ( 19º colocado com apenas 7 pontos ganhos e aproveitamento de 21,2%) recebe o Americana (oitavo colocado com 16 pontos ganhos). Precisa vencer mas vai ter de suar sangue. Empate, mais um, não resolve nada.

O São Bernardo (17º com 9 pontos ganhos e aproveitamento de 27,3%) recebe o Mirassol (segundo com 23 pontos ganhos). Se jogar o futebolzinho da derrota para o Mogi Mirim, perde de novo. Mas acho que vai ganhar.

Já o São Caetano vai até Ribeirão Preto enfrentar o Botafogo, 15º colocado. O Azulão tem aproveitamento de 36,4% ( 12 pontos ganhos ) e está em 13º. Se perder, o flerte com a Segundona pode ganhar contornos de paixão ameaçadora.

sábado, 5 de março de 2011

Empate com cara de vitória

Após 11 rodadas, o Santo André continua sem vitória no Paulistão. Porém, agora há pouco, no Pacaembu, obteve empate heroico, com sabor de vitória.

O Palmeiras iniciou o jogo a todo vapor, com muita velocidade e abusando de infiltrações e triangulações laterais,principalmente pela direita, com Cicinho.

Bem postado defensivamente e com meio-campo mais próximo do ataque, o time de Felipão teve dois bons momentos de gol antes dos 25 minutos, quando o Santo André perdeu o lateral-esquerdo Gilberto, expulso pelo segundo cartão amarelo.

Inexplicavelmente, com um jogador a mais, o Palmeiras perdeu o ritmo e ainda deu espaços para o Ramalhão contragolpear com Borebi e Rychely.

O Palmeiras voltou para o segundo tempo com o mesmo ímpeto inicial e em 10 minutos já havia chegado duas vezes com perigo.

No entanto, por pouco não tomou o gol aos 19 minutos no contra-ataque desperdiçado por Rychely, na primeira oportunidade do Santo André no jogo.

Bem fechado, praticamente num 4-4-1 que virava 5-3-1 ou 6-2-1, já que Richely recuava e no intervalo Mika entrou no lugar do meia inoperante Edilson e depois Altair substituiu Borebi, o Santo André se defendeu com extrema aplicação e poderia até sair com a vitória, já que aos 45 Richely voltou a perder gol certo.

Com o resultado, o Palmeiras ficou mais longe da liderança e o Santo André deixou a lanterna do campeonato, mas ainda está ameaçadíssimo de rebaixamento.

Timão com cara de líder operário

Do primeiro ao último minuto, o que se viu até agora há pouco em Lins foi um Corínthians guerreiro. Um bando de loucos. Mas não como aquele bando de vagabundos agressores pós-Tolima.

O Timão dos 2 a 0 foi um bando de operários incansáveis. Não precisou brilhar, ser um primor técnico e tático. Todos entraram de uniforme branco mas saíram de preto, enlameados.

O time de Tite -- bem que poderia ser menos professor e mais boleiro -- foi um exemplar raro de aplicação, de dedicação em cada palmo do gramado encharcado.

Limitadíssimo e seriíssimo candidato ao rebaixamento, o Linense não encontrou espaços para jogar. Quando tentou, esbarrou num sistema defensivo quase intransponível.

A marcação opressiva, iniciada no campo de ataque e entremeada por carrinhos e chutões, foi a marca registrada de um Corínthians com cara de Corínthians. Exatamente como o corintiano gosta.

Líder, operário e invicto, o Corínthians pode até não ser campeão, mas tem trabalhado com coração. Por isso, cada vez menos se fala de Libertadores.

Nada melhor do que um dia após o outro. Assim é a vida. Assim é o futebol.

Tigre com cara de gatinho

O São Bernardo da derrota de ontem para o Mogi Mirim esteve muito mais para um time de Segundona do que pra quem disputa a elite do principal campeonato estadual do País.

Em pleno Primeiro de Maio, portanto, com apoio da torcida, o Tigre mostrou cara de gatinho, perdeu de goleada e entrou de vez no inferno do rebaixamento.

No primeiro tempo, até que o time de Estevam Soares não esteve tão mal. Não foi um primor, principalmente no sistema defensivo, mas jogou pro gasto. O Mogi não jogou.

O São Bernardo vencia por 2 a 1 mas levou a virada e não mostrou poder de reação. Abalado emocionalmente, viu o planejamento tático virar vinagre. Faltou arrumação defensiva e sobrou correria individualizada.

Faltou brigar mais. Faltou atitude pra quem leva gol se abate e abaixa a cabeça. Faltou maturidade. Faltou personalidade. Faltou liderança de alguém que colocasse a bola debaixo do braço e chamasse a rapaziada para a reação. Afinal, o Mogi não é nenhum bicho-papão.

Deu a impressão de que no segundo tempo o Tigre menosprezou um Sapão sem medo. O sapo agrediu e o tigre se assustou. Virou gatinho.Quando acordou -- se é que já acordou! -- era tarde.

Ao contrário do que se esperava, o São Bernardo não ratificou evolução tática e passa a ser sério candidato ao rebaixamento. Uma pena! Resta brigar pra não cair.