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domingo, 31 de julho de 2011

Enfim, Ramalhão vence

Que bom! Enfim, o Santo André conseguiu a primeira vitória na Série C do Campeonato Brasileiro. A vítima foi o Caxias.

Bem que eu queria ter ido ao gélido Bruno Daniel e me juntar aos 448 pagantes, mas na hora H pulei fora.

Fugi da chuva e do frio. Preferi a comodidade da TV. Assisti às derrotas de Corinthians e São Paulo.

Na estréia do técnico Rotta, quem viu disse que o time jogou pro gasto. Nada de excepcional. O mais importante, no entanto, foi vencer e sair da lanterna do Grupo D.

Pelo menos serve de alento. Psicologicamente, motiva e faz diferença. Agora a equipe pode respirar e manter o sonho de classificação, já que está a apenas um ponto dos líderes.

No final de semana, o Ramalhão viaja até Joinville e o Brasil recebe o Caxias. A líder Chapecoense, que hoje perdeu em Joinville, folga.

AZULÃO SÓ EMPATA. DE NOVO!

De novo! Ontem, na Vila Belmiro, pela Série B, o instável São Caetano voltou a ceder o empate depois de fazer 1 a 0 no Paraná.

O Azulão não jogou mal, mas mantém a triste sina de não conseguir manter a vantagem e agora está em 16º lugar com apenas 16 pontos ganhos em 14 jogos -- três vitórias, sete empates e quatro derrotas.

Pior é que o time de Vadão não passa segurança. Está a apenas um ponto da zona de rebaixamento e a sete do grupo de acesso. Portuguesa (30), Ponte Preta (26), Paraná (24) e Náutico (23) são os líderes.

No degrau de degola estão, pela ordem, Guarani (15 pontos ganhos), Bragantino (15), Salgueiro (13) e o lanterna Duque de Caxias (4).

Nesta terça-feira, fora de casa, o Azulão enfrenta o Guarani. É reagir ou contratar uma junta de psicólogos.

Deu São Bernardo! Com méritos

São Bernardo reuniu méritos indiscutíveis para superar a hegemonia de 12 anos de São Caetano e ficar com o título da 55ª edição dos Jogos Regionais/1ª Região, encerrados ontem em Santo André.

Com a fragilização de São Caetano após o corte de investimento, São Bernardo se aproveitou e totalizou 346 pontos, contra 318 do ano passado no Guarujá, quando ficou em terceiro.

Santos ficou em segundo com 332, contra 327 de 2010, quando foi vice-campeã. São Caetano ficou em terceiro com 277 pontos, 102 a menos do que no ano passado, quando foi campeã.

Santo André também se deu bem na redistribuição da pontuação de São Caetano. No Guarujá, decepcionou com 174 pontos e o sétimo lugar. É bom lembrar que, se não fosse sede, como rebaixada, deveria disputar a Segunda Divisão.

Em casa, Santo André foi bem melhor na classificação e na pontuação: somou 246 pontos e ficou em quarto lugar, como em 2009, quando também foi anfitriã.

Na sequência da classificação da Primeira Divisão, Osasco fez 218, Praia Grande 206, Cubatão 148, Guarujá 141 e São Vicente 104. As três últimas caem, mas Cubatão alega que Santo André deveria estar na Segunda.

Quem sobe para a elite em 2012 é Ribeirão Pires, campeã da Segunda com 214,5 pontos. Em 2010 Ribeirão Pires ficou em quarto com 169. Portanto, uma bela evolução. Mas precisa se reforçar e melhorar nas modalidades coletivas.

Em segundo ficou Mongaguá com 185 -- também sobe -- e em terceiro Embu das Artes com 150. Mauá ficou quarto, também com 150, três a menos do que em 2010, quando terminou em sétimo. Melhor classificação não significa mais pontuação. Quase não saiu do lugar.

Cotia terminou em quinto com 136 pontos, 11 a mais que Diadema, de quem se esperava mais. Em 2010 Diadema disputou a Primeira, só fez 79 pontos (8º) e foi rebaixada. Está na descendente.

A sétima representante do Grande ABC, Rio Grande da Serra, fez 7 pontos e terminou em 19º lugar. No Guarujá, RGS fez apenas um ponto e terminou em 21º. Ainda engatinha.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Rotta está de volta. Precisa de sorte!

O ex-artilheiro Sandro Gaúcho foi demitido para dar lugar ao ex-meio-campista Rotta no comando do Santo André, lanterna do Grupo D da Série C do Campeonato Brasileiro.

Rotta fez sucesso como jogador na década de 80, ao lado de Élcio e Arnaldinho. Foi técnico do Ramalhão em 2003 e 2007. Agora retorna ao antigo ninho sonhando levar o clube de volta à Série B, mas deve se dar por contente se conseguir evitar mais um rebaixamento.

O time é limitado, já perdeu dois jogos e tem adversários reconhecidamente difíceis de serem batidos, principalmente quando jogam em casa. Rotta é trabalhador, mas não é milagreiro. Vai precisar de sorte!

Domingo o Santo André recebe o Caxias. Se ganhar, pode pensar mais seriamente na classificação à próxima fase. Se empatar ou perder, pode colocar as barbas de molho porque a coisa vai ficar ainda mais preta.

A situação financeira não é boa, mas bem que o Saged -- Santo André Gestão Empresarial e Desportiva -- poderia dar um jeito. Com dois ou três reforços de peso, Rotta teria maiores possibilidades de fazer sucesso. Com está, sei não...

São Caetano e o medo de ganhar

Não é possível! De novo? O São Caetano vencia o forte ABC, em Natal, por 2 a 0 e acabou cedendo o empate. E olha que poderia até ter perdido. Sempre exposto, desnecessariamente, Luiz fez grandes defesas.

A exclamação -- com cheiro de decepção -- faz sentido, já que ultimamente o Azulão tem feito de maus resultados uma rotina perigosa para quem sonha com o céu mas está tão próximo do G-4 do mal, mais conhecido com inferno do rebaixamento.

Tem bom time, tem elenco forte e tem técnico com currículo respeitável, com amplas possibilidades de levar o clube de volta à elite nacional. Mas patina, patina e não sai do atoleiro. Perde tanto ponto ganho quanto o centroavante perna-de-pau perde gol feito.

O centroavante Nunes, mais falastrão e reclamão do que artilheiro, porém útil como referência ofensiva, provoca o grupo e garante que o time não tem ambição de vitória. Ontem, teve tanta ambição desnecessária e desmedida que quase perdeu. Foi burro. Faltou inteligência competitiva.

O companheiro Daniel Lima, a quem devoto muito respeito e igual gratidão, afirma que o São Caetano não sabe ganhar. Não sem razão, justifica que com 2 a 0, fora, o técnico Vadão poderia tomar mais cuidados defensivos.

Ouso entender que o problema é muito mais de competência emocional do que técnica. Comparação com o nosso vôlei feminino não seria nenhuma afronta. Perder um set na final pode levar à perda do título.

Também ouso garantir que nem sempre a frase " o medo de perder tira a vontade de ganhar" está totalmente correta. No caso, deve ser questionada.

Azulão tem amarelado. Calma! Explico: não joga mal, mas parece estar com medo de ganhar. Não sabe lidar com o placar favorável.

Tem sido um mau administrador. Despreza o pensar, a inteligência, antes de agir. A frase poderia ser: o medo de ganhar reduz drasticamente a chance de vencer.

Sugestão: que a diretoria do São Caetano traga a competente psicóloga Susy Fleury para uma palestra capaz de mexer com os brios dos pupilos de Vadão. Quem sabe a amiga de Vanderlei Luxemburgo não dê jeito?

São Bernardo e Ribeirão Pires na ponta

Conforme o boletim 7 da organização,divulgado ontem, São Bernardo e Ribeirão Pires são os líderes da 55ª edição dos Jogos Regionais da 1ª Região, que estão sendo disputaos em Santo André, São Caetano, São Bernardo e Mauá.

Com 179 pontos, São Bernardo livra 18 pontos de Santos, uma das mais cotadas para ganhar o título da Primeira Divisão. São Caetano aparece em terceiro com 143 pontos, contra 132 de Osasco (tem mais primeiros lugares) e Santo André.

A sexta colocação está com Praia Grande com 103 pontos, contra 74 de Cubatão, 66 do Guarujá e apenas 45 de São Vicente.

São Bernardo e Santos devem disputar o primeiro lugar na classificação geral até o último dia da competição, enquanto que a briga pelo quarto lugar fica entre Santo André e Osasco.

Pelo andar da carruagem, Santo André deve mesmo repetir 2009, quando também foi anfitriã e ficou em quarto lugar.

Na Segunda Divisão, Ribeirão Pires é uma gratíssima surpresa e tem tudo para ascender à elite. Está em primeiro com 123 pontos, contra 87 de Barueri e 76 de Mongaguá. Mauá está em quarto com 69 e Diadema em oitavo com 44.

Pena que nossos ginásios, pistas, piscinas e campos continuem lotados apenas de atletas e alguns familiares. Nenhuma surpresa!

domingo, 24 de julho de 2011

Santos lidera Regionais

Após quatro dias de competições, Santos confirma tendência e já aparece como líder da 55ª edição dos Jogos Regionais da 1ª Região, que está sendo disputada em Santo André, São Caetano, São Bernardo e Mauá.

Conforme contagem de hoje à tarde, a cidade do Litoral tem 50 pontos, contra 45 de São Bernardo e São Caetano. Tudo dentro do previsto.

Osasco aparece em quarto lugar com 39 pontos, um a mais que Praia Grande e quatro a mais que Santo André, sexta colocada. Tudo conforme previsto.
Cubatão tem 17 e São Vicente apenas 6.

Na Segunda Divisão, liderança para Ribeirão Pires com 27 pontos. Barueri está em segundo com 21 pontos, mesma soma de Mauá. Taboão da Serra vem em quarto com 17 e Mongaguá em quinto com 13. Diadema está em sexto com 10. Tudo dentro da lógica.

SANTO ANDRÉ: DERROTA PERIGOSA

Santo André viajou mais de mil quilômetros -- só de ida -- para perder de 3 a 0 da Chapecoense, hoje à tarde em Santa Catarina.

Segunda derrota consecutiva na Série C do Brasileirão já liga o sinal de alerta. Perigo à vista. O fantasma de novo rebaixamento volta a rondar a casa do Ramalhão.

CORINTHIANS: DERROTA MERECIDA

A derrota do até então invicto Corinthians para o pragmático Cruzeiro foi justa. O time de Joel Santana marcou com sabedoria, anulou peças chaves de Tite, fez inúmeras faltas e especulou em contragolpes.

O Corinthians dominou mas não soube fugir da marcação e ainda perdeu três ou quatro boas oportunidades de gol. Lidson fez falta.

O Corínthians até construiu, mas para concluir não mostrou a competência que o adversário teve para destruir. Melhor perder agora. E olha que o juizão não deu um pênalti do bom estreante Ramon.

URUGUAI: VITÓRIA MERECIDA

Com méritos indiscutíveis, o Uruguai derrotou o Paraguai por 3 a 0, hoje em Buenos Aires, e ficou com o título da Copa América.

Enquanto Brasil e Argentina ficaram pelo caminho, o Uruguai de Forlan, Lugano e Suarez mostrou a costumeira aplicação defensiva e em momento algum abdicou do ataque ou do contra-ataque. A armadilha estava pronta para o terceiro gol.

Sem dúvida, um time em que todos jogam e se entregam por todos. Limitado, não ruim, mas guerreiro. Bem diferente dos brilhos individuais de brasileiros que se acham acima do bem e do mal.

sábado, 23 de julho de 2011

Vôlei "sub-40" do Palmeiras? É o fim da picada!

Com toda sinceridade, não vai aqui qualquer sentido de chacota em relação a jogadores veteranos, independentemente da modalidade esportiva.

Porém, o vôlei masculino de Santo André disputar os Jogos Regionais representado pelo "Sub-40" do Palmeiras é o fim da picada.

Os veteranos contratados pelo diretor de Esportes de Santo André podem até chegar ao título -- tomara mesmo! --, mas não faz sentido. Não tem cabimento! É mais uma afronta à bela história esportiva da cidade.

Como será que estão se sentindo ex-ícones do vôlei mundial como os capitães Moreno e William, que sempre deram o sangue e honraram as cores de Santo André e do Brasil como poucos? Devem ver o ginásio vazio e sonhar com arquibancadas lotadas. Bons tempos!

Com certeza, os veteranos palmeirenses mal sabem onde fica o Complexo Dell'Antonia de tantas conquistas. Assim como não sabiam nem o grito de guerra no jogo de estreia. Será que sabem o nome do prefeito? Mas eles não tem culpa de nada. São convidados.

Foram chamados às pressas porque, pouco antes do encerramento das inscrições aos Regionais, Santo André ainda não tinha time nem patrocínio.

Por falta de sensibilidade, humildade, competência e planejamento, o diretor ausente pediu socorro. Apenas pra fazer número e dar uma satisfação, sem consistência. Justificativa? Falta de verba.

Logo após o acerto com o "Sub-40", apareceram os patrocínios salvadores e o time, menos amador e mais profissional, foi montado às pressas pelo técnico Marcelo Madeira.

Só que os veteranos verdes do técnico Eduardo Tormar, o Duzão, já estavam entrosados e inscritos, enquanto que os de Marcelo Madeira, não. Saia justa, lógico!

Moral de história: os meninos de Madeira treinam para ganhar conjunto, disputar a Liga Nacional e tentar uma vaga na Superliga. Já os respeitáveis "velhinhos" do Duzão representam nosso vôlei nos Jogos Regionais.

Pois é, William, meu eterno "capita", quem diria? Toda história maravilhosa que você e seus inúmeros companheiros escreveram é jogada às traças, num canto qualquer, de uma prefeitura qualquer, por um dirigente qualquer.

Ainda bem que quem os viu jogar com tanto amor à camisa jamais se esquecerá de reverenciá-los, de respeitá-los eternamente.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Regionais também sem público

No texto de ontem, escrevi que a 55ª edição dos Jogos Regionais não tem favorita ao título. São Caetano está desfalcada e, teoricamente, deve lutar pelo segundo lugar com São Bernardo.

Santos, minha aposta, parece reunir mais possibilidades. A co-anfitriã Santo André não paga placê há muito tempo. Não vai surpreender agora, embora deva melhorar. Orçamento do Esporte ainda é pífio.

Quanto à presença de público, não adianta esperar muita coisa não. É assim mesmo! Independente de a divulgação ser deficiente, quase ninguém mais dá a mínima para este tipo de competição.

Em Santo André, poucos sabem do evento. Bem diferente do que ocorria nas décadas de 60, 70 e 80, quando as cidades fervilhavam e os locais de competições estavam sempre lotados. Agora, só nas finais. Se tanto!

Hoje, é um deus-nos-acuda para achar interessados em receber. Principalmente que não desistam no meio do caminho sob a alegação de problemas financeiros. Tanto que esta edição tem, na verdade, mais três anfitriãs: São Bernardo, São Caetano e Mauá.

Agora, parece que Abertos e Regionais são feitos para meia-dúzia, para familiares e amigos de atletas. O povo não sabe, não se interessa e não participa de nada. Então, promover pra que e pra quem?

Por isso renovo a sugestão para que Abertos e Regionais -- além de classificatórios e com divisões -- sejam disputados de dois em dois anos.

Ou de quatro em quatro anos, com os Abertos combinando com o final dos mandatos de prefeito. Os Regionais seriam no final do segundo ano de mandato. Nunca no primeiro ano, quando muitas vezes,na possível transição, tudo é novidade.

Além disso, a verba do Governo do Estado seria dobrada ou quadruplicada. Melhor para todos em termos técnicos, motivacionais e organizacionais. Só não sei se politicamente é o ideal.


VEÍCULOS: PERIGO NOS PARQUES

Presença de policiais militares e guardas municipais tem sido mais constante nos parques andreenses. Portanto, nossa sensação de insegurança é menor. E isso é bom.

Só gostaria de renovar alerta sobre veículos, oficiais ou não, dentro dos parques. Terça-feira de manhã, o motorista de uma Kombi da Prefeitura -- nº 221 -- não fez a menor cerimônia.

Talvez por preguiça ou pura comodidade, acessou o parque pelo portão da Coronel Seabra, ali quase em frente aos "escombros" do antigo cine Tamoio, que deveria ter sido tombado pelo patrimônio histórico mas foi pro chão.

Sem se preocupar com caminhantes e tampouco com a velocidade, o condutor do veículo foi até o portão principal, provavelmente, pelo que ouvi, para uma simples manutenção nos sanitários. Brincadeira, né? E se alguém fosse atropelado?

Achei um desaforo! Será que dar a volta no parque, para evitar a feira livre, seria um incômodo tão grande? O pior é que tempos atrás já vi -- e escrevi -- o veículo da marmita diária fazer o mesmo trajeto.

Providência que é bom, nada! Fica o alerta, prefeitão! Mesmo porque, como cidadão, fiscalizo você, e pra você. Combinado?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Regionais sem favoritismo

Competições de mais uma edição dos tradicionais Jogos Regionais começam amanhã em Santo André. Poucos sabem, é verdade, mas começam.

E desta vez a campeoníssima São Caetano não é favorita. Com a redução de verba e dispensa de inúmeros atletas de ponta, o bicho-papão perde o rótulo e corre sérios riscos de perder a hegemonia.

Por conveniência político-partidária, até mesmo o secretário Mauro Chekin perdeu o cargo. Pela experiência e pela competência, vai fazer tanta falta quanto um potencial medalhista de ouro.

Por isso, é bem provável que o título mude de mãos e volte para o Litoral. Santos vem forte e de novo vai medir forças com São Bernardo e São Caetano.

Se tiver que apostar, com óbvias possibilidades de errar, digo que Santos vai ganhar. São Bernardo e São Caetano devem brigar pelo segundo lugar. Dizem que Osasco também chega com força. É ver pra crer.

Quanto a Santo André, não adianta sonhar com título. Até mesmo ficar entre os três melhores é difícil. É preciso melhorar muito. No máximo triunfos em três ou quatro modalidades, entre elas o basquete feminino, desfalcado mas sem adversário à altura.

Abertura começa daqui a pouco no Complexo Esportivo Pedro Dell'Antonia e quem acende a pira olímpica, com todos os méritos, é Laís Elena Aranha, ícone do basquete nacional e técnica de Santo André há muito tempo.

São mais de 6 mil participantes de 30 cidades. Santo André assumiu a incumbência de ser anfitriã -- com a ajuda de São Caetano, São Bernardo e Mauá -- após as desistências de Barueri e São Caetano.

Resta saber se vai dar conta de organizar sem dar o vexame que la tem caracterizadoo nas competições propriamente ditas. Principalmente nos últimos anos, quando caiu para a Segunda Divisão e deixou de ser respeitada como potência esportiva.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Gramado, mais uma vergonha!

O gramado (?) do Estádio Bruno José Daniel está uma vergonha! Lamentavelmente, a estreia do Ramalhão na Série C do Campeonato Brasileiro, domingo diante do Brasil de Pelotas, vai apresentar mais um capítulo de um livro cujas últimas páginas ter sido marcadas por decepções dentro e fora de campo.

Como se ao clube (futebol) não bastassem os seguidos rebaixamentos e uma situação financeira pouco confortável, agora a cidade vai passar por novo vexame porque não pode apresentar um gramado decente. Nem mesmo as sementes de inverno foram plantadas. O pasto tem um buraco dentro do outro.

Inexplicavelmente, a empresa que ganhou a licitação para zelar pela manutenção do gramado foi descartada. Outra concorrência será realizada, segundo nota da Prefeitura. Quem sabe inicie os trabalhos com o Santo André já na Série D?!

Fico com a impressão de que, no caso, o futebol profissional da cidade está sendo prejudicado por picuinhas entre a Prefeitura e o Saged -- Santo André Gestão Empresarial e Desportiva.

Todos sabem que o presidente do Saged -- Ronan Maria Pinto, também dono do Diario do Grande ABC -- não se bica com o diretor de Esportes, Almir Padalino, amigo de longa data do rei Aidan e da rainha Denise, nossa digníssima primeira-dama.

Ressalte-se que a primeira-dama tem feito trabalhos sociais de relevância. Não é de ficar de braços cruzados não.

Portanto, o diretor ausente tem a proteção de um manto que também atende por poder. Tanto que faz um monte de besteira e não acontece nada.

E é aí que a roda pega! Pelo menos aparentemente, até que a transparência utópica nos mostre a verdade. O prefeitão já reclamou -- com boa dose de razão -- que tem prioridades mais importantes do que o futebol profissional.

Tanto que no início do ano sugeriu que o Santo André ao menos se responsabilizasse pelo gramado. Dedução: está na cara que bateu o pé e determinou que a manutenção especializada não fosse bancada pelos cofres públicos.

Virou um jogo de empurra e quem vai pagar é a própria cidade. Vai sobrar inclusive para a imagem da Municipalidade. Quem for ao Brunão vai testemunhar um jogo num campinho de várzea. O time é uma incógnita, mas o piso irregular não.

Os funcionários da Prefeitura não tem culpa. Não são especialistas no assunto. Apenas quebram o galho enquanto os poderes se digladiam no campo da irresponsabilidade. Mais uma vergonha! Com culpa dos dois lados.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O diretor ausente e o fantasma da padaria

Hoje de manhã, no Parque Central, ao final de 15km cumpridos com certo sacrifício, fui questionado por um colega sobre as férias do diretor de Esportes de Santo André.

Pra quem não sabe, segundo o Diario do Grande ABC, pela segunda vez Almir Padalino se ausenta pouco antes de competiçao importante como os Jogos Regionais. Agravante: agora a cidade é anfitriã.

Por ter passado pelo departamento na gestão pré-Aidan Ravin, não fico muito à vontade pra comentar. Mas também não consigo ficar sobre o muro da omissão, de quem tem medo de se expor. Não é o meu caso, felizmente.

A não ser por um motivo excepcional -- de saúde, por exemplo --, a se confirmar a informação, soa como pura irresponsabilidade. Falta de comprometimento com os subordinados, com os convidados e com as coisas de Santo André.

Como maior autoridade do evento, o diretor representa o prefeito. Tem de estar à frente de tudo, mas, de novo, se conduz como moleque sem responsabilidade.

A Prefeitura tem alguns vagabundos -- inclusive no Esporte --, mas também tem inúmeros profissionais acima de qualquer suspeita, altamente capacitados. Até mais competentes e comprometidos que o próprio chefe -- se bem que não precisa muito.

Só que não é hora de se ausentar e deixar a bomba nas mãos do assistente e de outras pessoas que talvez não tenham o mesmo poder de decisão e/ou reivindicação.

O Esporte de Santo André já não anda bem das pernas, mas parece que alguns com "inteligência" e prepotência acima da média não enxergam da mesma forma.

Paciência! O problema é do prefeitão. Coincidentemente, amigo do diretor fujão.
Que pena! Vamos ver os resultados! Dentro e fora dos campos, das quadras, das pistas e das piscinas. Talvez se perceba que o amigo do rei não faz tanta falta.

UM FANTASMA EM SÃO BERNARDO?

Quer dizer que o secretário adjunto de Esportes de São Bernardo tinha um funcionário com salários pagos pelo contribuinte?

Quer dizer que um fantasma recebia mais R$ 3,3 mil mensais para dar plantão na padaria e na adega?

Novidade? Surpresa? Nada disso! No serviço público, fantasmas existem aos borbotões. Em São Bernardo, em Santo André, em São Caetano, em Brasília...

Eles estão em todo lugar porque na hierarquia sempre há espertalhões/imbecis que os protegem, que os escondem. Estes são os maiores culpados.

Prefeitos, secretários e diretores são os verdadeiros responsáveis pela irresponsabilidade, pela imoralidade, e deveriam responder por improbidade administrativa.

São apadrinhamentos e conchavos políticos com os quais não podemos concordar. Mais do que isso: o cidadão de bem precisa se indignar, precisa cobrar atitudes corajosas e coerentes de quem está no poder e nem sempre se dispõe a punir.

Pelo contrário, alguns tem o desplante de encarar tudo como normal. Fingem que não aconteceu nada e estendem o manto protetor. Pensam que o dinheiro público é capim e serve ao privado.

Resta saber se o poder vai mesmo punir os culpados. Resta saber de que lado Luiz Marinho está, de fato. Vai consagrar a imoralidade? Vai ser mais um amiguinho da impunidade? Ou levará o fato às últimas consequências?

terça-feira, 5 de julho de 2011

Goiano fora! Estava na cara

Oficiosamente, Márcio Goiano pediu demissão porque não tinha mais ambiente no São Caetano. No entanto, esse parece ter sido apenas um dos reais motivos que levaram à consumação do que já se desenhava há algum tempo.

Dono de currículo respeitável e capacidade comprovada, Goiano aportou no Anacleto Campanella como homem certo para levar o Azulão de volta à Série A do Campeonato Brasileiro.

Porém, como chegou mexendo no time e colocando alguns figurões na reserva, logo de cara enfrentou resistência, velada ou escancarada. Anderson Marques, Eduardo, Nunes, Thiago Martinelli... Cada um com suas razões.

Mas não foi só isso. Na minha opinião, embora capaz, Goiano não conseguiu dar o padrão tático que se exige de quem sonha com a elite nacional. Mexeu muito no time e pouco evoluiu em relação aos antecessores, Toninho Cecílio e Ademir Fonseca.

Em alguns jogos -- foram nove e apenas duas vitórias --, o treinador abusou do direito de escalar errado e mexer errado. Como contra Portuguesa e Sport Recife.

Embora faltem melhores opções para as funções de real cão-de-guarda e matador,principalmente, Goiano não encontrou a solução ideal. Isso sem contar a ausência de Ailton, o termômetro do time.

Se Goiano não passava firmeza, não adiantava nada forçar a barra. Estava na cara que ele ia cair! Só que mudar o comando toda hora é um perigo.

Que a diretoria do Azulão não erre na escolha do substituto. Argel, Vilson Taddei,Márcio Araújo, Sérgio Guedes, Leão... Não faltam opções.

Não escolheria Leão de jeito nenhum. Teve inúmeras oportunidades em clubes grandes e mais perdeu do que ganhou no últimos anos.

Além da prepotência e de conhecimentos limitados, é homem de tiro curto. Ninguém o suporta por mais de três meses, exatamente a média de permanência dos treinadores do São Caetano. Chega detonando e depois não se garante. Fica insuportável e sai antes da hora!