Donizeti Raddi, 70 anos, jornalista e professor de Educação Física aposentado. Hoje, vô babão, trilheiro, montanhista amador, aventureiro e blogueiro ocasional.

Quem sou eu

Minha foto
Santo André, São Paulo, Brazil

Seguidores

domingo, 24 de junho de 2012

Justiça nos pênaltis. Deu Itália!

Estão definidas as semifinais da 14ª edição da Eurocopa. Portugal e Espanha jogam quarta-feira (dia 27) em Donetsk, na Ucrânia, enquanto que a Alemanha pega a Itália quinta-feira (28) em Varsóvia, na Polônia.

Em campo, quatro países que já ganharam, juntos, oito títulos mundiais e seis europeus. Destaque numérico para a Alemanha, que já conquistou três mundiais e três continentais. A Espanha vive melhor momento e traz como handicap o fato de ser a atual campeã dos dois maiores eventos interseleções do mundo.

Vencedores das semifinais fazem a finalíssima dia 1º de julho em Kiev, Ucrânia. O último semifinalista foi definido agora há pouco em Kiev, onde a Itália jogou melhor, fez justiça nos pênaltis e derrotou a Inglaterra por 4 a 2.

Ao contrário do que muitos esperavam, pelas escolas mais defensivas de ambas, Itália e Inglaterra fizeram um jogo que não se limitou à aplicação e à virtude defensiva.

Foi um clássico tático,sim, mas muito disputado. Apesar de não sair gol no tempo normal e na prorrogação, não faltou emoção. Sobrou! Bem diferente do toque-toque sonolento de Espanha 2 x 0 França, ontem.

A Inglaterra não se acovardou, mas a Itália foi sempre superior. Teve mais posse de bola, mais dinamismo, mais chegada do meio-campo e mais intensidade ofensiva.

Não teve competência para fazer o gol, mas finalizou com perigo três vezes mais que a Inglaterra. Sinal claro de que foi um jogo de alternâncias com superioridade italiana: foram 13 conclusões com contundência, contra quatro de Rooney e cia.

Por que? Principalmente porque usaram o mesmo esquema tático, mas com uma diferença significativa. O 4-4-2 inglês tinha duas linhas de quatro horizontais e dois atacantes que também ajudavam marcar. Era um bloco mais recuado, mas que oferecia perigo nos contragolpes. Não tinha medo de atacar.

Já a Itália teve mais presença e mais mobilidade; chegou muito mais porque seu 4-4-2tinha postura mais adiantada, era mais flexível e mais ofensivo. Em vez de uma segunda linha horizontal no meio do campo, os italianos tinham um quadrado móvel, com boa saída de bola e aproximação no ataque.

Apesar de muitas oportunidades e emoção do começo ao fim, o gol não saiu. Se saísse, deveria ser de quem ousou mais, criou mais e chegou mais, e ainda deu poucos espaços aos ingleses.

Nos pênaltis, o polêmico Balotelli fez 1 a 0, Gerrard empatou, Montolivo chutou para fora, Rooney marcou, Pirlo empatou com direito a cavadinha, Young chutou no travessão, Nocerino colocou a Itália na frente, Ashley Cole parou em Buffon e Diamanti fez 4 a 2, decretando a classificação.

Fez-se justiça a quem mereceu! Promessa de um jogão entre italianos e alemães, ícones do futebol mundial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário