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domingo, 19 de janeiro de 2014

Paulinho Serra e a torneira (?) seca

Ex-artilheiro no Primeiro de Maio, ex-PSDB, atual PSD; ex-vereador e ex-candidato à Prefeitura  de Santo  André, hoje  Paulinho Serra é secretário de visibilidade solar e plenos poderes na administração petista de Carlos Grana. Espécie de  homem forte do prefeito fraco.

Independentemente da sopa sempre indigesta de siglas partidárias e das oscilações de um político que, confesso, chegou até a dar mostras de ser diferente (pura ilusão, diga-se), Paulinho Serra ocupa a importante Pasta de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, além da superintendência da Santo André Transportes.

Apresentações, gols, alfinetadas e currículo à parte, no simples exercício de cidadania, eu gostaria de saber até quando o Parque Central vai ser  terra de ninguém. Volto ao assunto por pura necessidade.

Espécie de Ibirapuera da província e potencial candidato a cartão postal andreense, o Parque Central não tem  administração profissional, não tem manutenção adequada, não tem comunicação visual, não tem orientação mínima, não tem fiscalização, não tem punição aos infratores e não tem segurança confiável.

Está certo que o caro secretário também  está preocupado com o macro da mobilidade urbana, com o transporte público e com os corredores de ônibus. Enfim, o trânsito precisa fluir.

Por falar em corredores exclusivos, como o da Alfredo Flaquer (Perimetral), nós,  motoristas particulares, somos punidos se  trafegarmos na faixa exclusiva. Como ficam os condutores de ônibus que insistem em andar nas demais faixas? Também serão multados ou a Prefeitura vai fazer vistas grossas?

Voltando ao PC e focando apenas no item água. Uma vergonha! Até quando, caro secretário, vai perdurar a falta de responsabilidade quando o assunto é água? Não adianta jogar a culpa no Semasa comandado com capacidade pelo Ney.

Vergonhosamente, há mais de dois meses os dois bebedouros dos  play-grounds  estão secos. Incoerentemente, as placas -- coisa rara no parque -- de orientação sugerem economizar o líquido precioso inexistente.

Como economizar, caro Paulinho, se ali não existe água nem torneira. Justificativa de que são furtadas pelos "moleques", conforme palavras de uma funcionária, é ridícula. Coisa de juvenil, caro secretário, também responsável pelo setor de parques e jardins. Solução, fácil,  cabe a você!

Hoje cedo, com o parque lotado e um sol para cada criança, os bebedouros sem torneira continuavam secos, lógico. Será que custa tanto? Será que para repor uma simples torneira é preciso esperar a prometida verba federal para que o parque passe por grande revitalização ainda em 2014?

Goste ou não, artilheiro, gol contra dá moral pro adversário. Se você aceitar, Paulinho, eu compro meia dúzia de torneiras e faço uma doação para a Prefeitura. Já que o orçamento superior a R$ 3 bilhões não contempla...

Goste ou não, Paulinho, isso é uma vergonha! É um desrespeito à família andreense que você tanto enfatiza nos seus discursos.

Não sei se você tem filhos ou sobrinhos, Paulinho. Se tiver, por favor, além de no Primeiro de Maio, leve-os para brincar no parquinho do Parque Central junto com as crianças da favela.

Como meus netos, que adoram mexer com água. Nem precisam de brinquedos. Bastam palitos de sorvete ou um pedacinho de pau, um pouco de areia e um copinho descartável (?) para transportar a água.

Na mochila colorida dos pequenos visitantes -- eleitores de amanhã -- não pode faltar água, além de suco, frutas e muito carinho. Se quiser, vamos juntos, caro secretário que um dia já mereceu meu voto.

  

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