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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pacote de fim de ano

Não escrevo há bom tempo. Acho que faltou vontade. Também faltou tempo. Prioridades foram outras. Filhos e netos, por exemplo.

Muitas coisas aconteceram nos últimos 45 dias. A começar pela salvação do São Caetano. Apenas na rodada derradeira o Azulão escapou da Série C do Brasileiro.

Tomara que os dirigentes tenham entendido o recado da bola e deixem de creditar culpa exclusiva a técnicos e elenco. Alta cúpula, a começar pelo presidente Nairo, devem assumir erros e agir com mais profissionalismo e menos personalismo em 2012.

Pelos lados de Santo André, fica até difícil externar opinião que não seja crítica e repetitiva. Em 2011 o Ramalhão, comandado pelo Saged de Ronan Maria Pinto, foi um mar de incompetências.

Só se salvou de cair para a Série D nacional porque o Brasil de Pelotas foi punido pelo STJD. As mesmas lições do Azulão servem para o Ramalhão. Se é que os donos da bola e do poder vão se dignar a aprender.

O São Bernardo, embora bem organizado, também não brilhou. Assim como o Santo André, despencou no Paulista, e não conseguiu o almejado título da Copa Paulista que o levaria à Copa do Brasil.

Dirigentes do Tigre garantem que aprenderam a lição e que em 2012 o clube vai voltar para a elite estadual. Do trio regional, parece o mais competente. Dentro e fora das quatro linhas.

Ainda no Grande ABC, mas fora do futebol, o título de São Bernardo nos Jogos Abertos do Interior não surpreendeu. Municipalidade investiu forte em competências, de técnicos e atletas. Nada mais lógico do que a conquista que não vinha desde 71.

Exatamente o oposto de São Caetano, bicho-papão de títulos da Olimpíada caipira, mas que ficou em sexto lugar. Cortou investimento financeiro, demitiu técnicos e atletas e caiu do cavalo.

Outra grande perda foi abrir mão do experiente e competente Mauro Chekin, trocado por um político. Mais uma vez, o esporte como moeda de troca... Bem-feito! Deu no que deu. Que o prefeito José Auríchio ao menos se coce.

Santo André, como só poderia acontecer, voltou a dar vexame. Ficou em 13º, "prêmio" pra quem não respeita o esporte, não investe grana e tampouco em competências técnicas. Esporte não é mesmo a menina-dos-olhos de Aidan Ravin.

O mesmo prefeitão que tem dado as costas ao Ramalhão ao deixar o Estádio Bruno Daniel às traças. Quando se digna a dar respostas ao torcedor-cidadão, não tem consistência. Parece menosprezar a inteligência de seus interlocutores. Que pena!

Fora da região, deu a lógica no Brasileiro com a vitória do Coríntians. Só não sei se vai dar a lógica no Japão. Isso se a finalíssima do Mundial Interclubes for mesmo entre o Santos de Neymar e o Barcelona de Messi.

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