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sábado, 5 de julho de 2014

Enfim, futebol! E agora, sem Neymar?

Enfim, a  Seleção Brasileira venceu e convenceu. Derrotou a Colômbia por 2 a 1 e agora pega a forte Alemanha numa das semifinais da Copa do Mundo.

Vencer com méritos não significa excelência técnica e/ou tática. Nosso primeiro tempo foi muito bom. Fomos bem superiores aos colombianos. O segundo, apenas razoável. Deixamos de marcar pressão na saída de bola e, com espaços,  o adversário cresceu.

Pelo menos desta vez o Brasil jogou como se espera. Teve determinação, ousadia e velocidade. Defensivamente, melhoramos com Maicon na direita, no lugar de Daniel Alves. Na esquerda, mais confiante, Marcelo evoluiu. Sobre os zagueiros artilheiros, não é preciso dizer nada. Quase perfeitos.

Meio-campo esteve bem melhor do que nos outros jogos. Ao lado do aplicado Fernandinho, Paulinho voltou a mostrar confiança e bom futebol. Pelo menos não se escondeu. Oscar também se aplicou, não ficou tão preso à marcação pela direita e apareceu mais pro jogo.

Hulk de novo foi um dos mais ativos no ataque, além de ajudar na marcação. Não tem medo de arriscar, de partir pra cima e de chutar a gol. O melhor dos atacantes, já que Fred mais uma vez foi espectador privilegiado e Neymar, bem marcado, rendeu menos do que se espera de um craque.

Coletivamente, nada de excepcional. Vitória aconteceu mais como consequência de individualidades como Thiago Silva e David Luiz, os melhores em campo. Além do bom sistema defensivo.

Terça-feira, diante dos alemães, sem o suspenso Thiago Silva e o lesionado Neymar, deixamos de ser favoritos. Nem mesmo o peso da camisa amarela pentacampeã mundial vai ajudar. É preciso jogar muito mais para superar os tricampeões e chegar à finalíssima.

E não convence argumentar que na Copa de 62, quando fomos bicampeões no Chile, Pelé também se contundiu. Naquele time tínhamos, além do substituto Amarildo ( O Possesso), outras feras: Nilton Santos, Zito, Didi e Garrincha. E hoje?  

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