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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Corinthians se impõe; Palmeiras se curva

Finalmente, o Corinthians se impôs. Voltou a jogar como time grande. Voltou a vencer como time grande.

Não foi a oitava maravilha do mundo. Tampouco chegou perto de Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Bayern de Munique, Borússia Dortmund, Manchester City e outros grandes do futebol mundial.

Times que não especulam.  Times que propõem o jogo. Times que não abrem mão de ditar o ritmo. Times que não se escondem. Times que têm a ousadia dos vencedores. Especialmente quando apoiados pela torcida.

Porém, ontem o time de Mano Menezes não se acovardou; jogou bem. À altura do nome que ostenta. O suficiente para ganhar do sempre respeitável São Paulo, de virada, com o Itaquerão lotado.

Corinthians defendeu bem -- tomou dois gols de bola parada -- e deu poucas oportunidades ao time de Muricy Ramalho. Sem espaços, São Paulo não criou e não chegou a assustar.

Desta vez a arbitragem não prejudicou o Timão. Pelo contrário, deu um pênalti claro de Álvaro Pereira em Guerrero, mas inventou o outro. Antônio Carlos não teve a mínima intenção de tocar a mão na bola. São-paulinos reclamaram com razão.

Mas o São Paulo, no 4-4-2, não teve futebol para ganhar. Sem Alexandre Pato -- Luís Fabiano está fora de forma --, o quarteto perdeu um dos vértices e o toque de bola envolvente não encontrou espaços para fluir com objetividade.

Corinthians teve mais domínio de bola, errou menos passes e propôs o jogo desde o início. Teve volume e intensidade nos 90 minutos. Esquema 4-2-3-1, mesmo sem Elias,  apresentou um trio com mobilidade  suficiente para atacar e defender com competência.

Por isso o Corinthians venceu com méritos. Embora esteja a dois pontos do São Paulo na classificação lidera pelo Cruzeiro derrotado pelo Atlético no clássico mineiro.

Já o Palmeiras... Meu  Deus do céu... Um festival de horrores. Que defesa é aquela? Todo mundo entregou. Deola, Lúcio, Vitorino, Vitor Luís... Que saudade de Leão, Luís Pereira, Ademir da Guia.

Estou com pena do amigo Brunoro. Fazer o quê? Dispensar todo mundo? Goleada vexatória de 6 a 0 diante do Goiás é apenas a gota d'água. Verdão anda abusando do direito de errar, de se apequenar, de se curvar.

Desde a contratação extemporânea, fora de hora, da legião argentina -- com direito a técnico -- o Palmeiras só fez besteira. Parece coisa de amador. Sem planejamento, com jeito de time pequeno.

A bela história e a grande torcida palmeirense têm sido desrespeitadas. Lanterna do Brasileirão levou essa bambuzada em Goiânia e caminha a passos largos para voltar à Segundona nacional. Que pena!

BOLA NA MÃO OU MÃO NA BOLA?

P.s:  afinal, bola na mão ou mão na bola? Mudança de regra imposta pela Comissão de Arbitragem da CBF, não dando margem à interpretação -- e bom senso -- do juizão é o fim da picada. Coisa de gente burra, ignorante,  e que nunca jogou bola na vida. É preciso repensar e rediscutir, urgente, sem aceitar tamanho absurdo. Quer dizer, então, que o árbitro Luis Claudio de Oliveira não errou contra o São Paulo no lance de Antônio Carlos? Simplesmente cumpriu a regra imposta pelo poder maior. É o fim da picada! Conseguem piorar o que já está uma merda.

Por falar em poder, continuo achando o senhor Arnaldo César Coelho tão intragável e prepotente quanto seu amiguinho Galvão Bueno. Empáfia pura, há muito tempo. Acha que só ele entende de futebol e de arbitragem. Tanto que se mete na CBF e até mesmo nas transmissões da Globo, dando palpites via celular nas opiniões nem sempre corretas e quase sempre coporativistas de Gaciba, Paulo César de Oliveira e cia.  Deve se julgar o rei da cocada preta.

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