Donizeti Raddi, 70 anos, jornalista e professor de Educação Física aposentado. Hoje, vô babão, trilheiro, montanhista amador, aventureiro e blogueiro ocasional.

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domingo, 23 de junho de 2024

Matando saudade do Brunão na boa vitória do Ramalhão

Tudo começou em 1973


 Donizeti(Raddi), então com 17/18 anos, dá um carrinho " quase perfeito" no ponta-esquerda Rômulo, sob os olhares  atentos do atacante Écio  Pasca, ex-Palmeiras. Ao fundo, as antigas numeradas cobertas do Brunão




Depois de muito tempo, voltei ao Estádio Bruno José Daniel. Reencontro com o Brunão aconteceu neste sábado, quando o Santo André venceu a  Internacional de Limeira por 1 a 0 em jogo válido pelo Grupo A7 da Série D do Campeonato Brasileiro

Ao derrotar o então líder, o tradicional  Ramalhão assume a terceira colocação e  ainda sonha com a classificação.

Sinceramente, jogo não foi lá essas coisas não. Nem de longe lembrou os antigos clássicos  da Segunda Divisão paulista, quando não faltavam rivalidade, equilíbrio, intensidade e muita emoção.

Pois é... ambos bem distantes do campeão da Copa do Brasil de 2004 ( 2 x 0 no favorito Flamengo em pleno Maracanã lotado com gols de Sandro Gaúcho e Elvis) e do Leão campeão paulista de 1986 ( 2 x 1 sobre o favorito Palmeiras no Morumbi lotado,  com gols  de Tato e do artilheiro Kita).

Saudosismo à parte, o que ambos mostraram foi um futebol pobre e sem  criatividade, com volume razoável mas intensidade baixa. A ambos  faltaram inspiração, capacidade técnica e jogadas mais verticais. Sobraram passes errados dos meio-campistas e finalizações deficientes dos atacantes.

Porém, resultado não pode ser contestado. Gol contra de Rafael Silva aos 15 minutos do segundo tempo fez justiça a quem teve um pouco mais de  disposição, volume de jogo, posse de bola e ousadia ofensiva.

Como então líder, a Inter ficou devendo. Sem determinação e tampouco capacidade de chegar ao gol adversário com algum  perigo, o Leão mostrou garras de gatinho.

Ao menos matei saudade do estádio e de um campo onde pisei e joguei  pela primeira vez em 1973, há exatos 51 anos, sob o comando dos técnicos Aurélio Bastos e Roberto Bonora. Valeu!


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