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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Esporte de S. Caetano nas mãos de quem conhece

Finalmente, depois de um sem-número de promessas não cumpridas e lambanças perpetradas por  políticos para-quedistas de plantão, o esporte de São Caetano está nas mãos de quem conhece.

Isso não significa, no entanto, que o ex-atleta e professor de Educação Física Walter Figueira Júnior chega como salvador da pátria. Do dia para a noite, ninguém faz milagre. É indispensável trabalhar muito.

Currículo não falta ao servidor público que virou professor de natação antes de ser diretor do Departamento de Esportes e Turismo, diretor de Educação, vice-prefeito e chefe de Gabinete.

Currículo, competência  e experiência! Desde 2001, WFJ conviveu mais de perto com os prefeitos Luiz Tortorello, José Auricchio e agora Paulo Pinheiro.

Infelizmente, principalmente Paulo Pinheiro deixou de tratar o esporte, os cidadãos, os professores, os técnicos e os atletas de São Caetano com o respeito que todos merecem.

O campeoníssimo esporte de São Caetano vem em queda livre nos últimos anos -- inclusive com Auriccchio --, mas o prefeito garante que o orçamento não será reduzido -- já foi -- e que os compromissos serão honrados. É ver pra crer!

Walter Figueira Júnior tem estofo e história para recolocar o esporte da cidade nos eixos. Mas isso não significa simplesmente pagar os salários de campeões como o menino de ouro Artur Zanetti.

Também não será suficiente anabolizar o judô e o atletismo de tantas conquistas e inúmeros atletas olímpicos. É preciso, sim, dar força ao alto rendimento,  ao competitivo. Não à exclusividade.

Esporte, de verdade, não é só isso não. Que os olhares do educador não deixem escapar a importância das escolinhas de esportes e das categorias de base que vão formar campeões. Quando não vingar, que se formem cidadãos de bem por meio da inserção social.

Para uma cidade com alto número de idosos, também não fica bem deixar  adultos maduros e o pessoal da Terceira Idade de lado. É bom olhar com carinho para eventos e atividades específicas  para a faixa etária. Não importa se com aulas de ginástica ou até com as tradicionais corridas de rua.

Esporte comunitário, da forma mais abrangente, é outro filão da saúde que não pode ser desprezado pelo professor Walter. E tenho certeza de que isso não vai acontecer. Já vi este filme.

O colega Walter é do ramo e no início dos anos 2000 foi primordial para colocar o esporte de São Caetano em patamar de campeões. Por isso,  tem plenas condições de reposicionar o segmento em destaque estadual e nacional.

Repito: sem se esquecer do doméstico, do cidadão comum, da criança, do jovem, do velhinho. Voltar a ganhar Jogos Abertos e Regionais não pode ser prioridade.

Se o professor não mudou o perfil, se não virou cordeirinho sem transparência ou simples político de palanque, não há por que se preocupar. O esporte de São Caetano tem tudo para melhorar.

Pelo menos em São Caetano o esporte fica nas mãos de quem conhece, de quem, como já disse,  tem experiência e competência de sobra.

Enquanto isso, em Santo André, infelizmente o prefeito Carlos Grana faz média e insiste em dar moral para Marta OK Sobral. Teimosia com cheiro de burrice e politicagem barata!

P.s.:  exonerado depois das manifestações populares (na rua e  na Câmara) dos principais prejudicados pela vergonhosa e injustificável falta de pagamento, o ex-secretario volta a ser vereador (PCdoB) e promete botar a boca no trombone. Garante que existem (ou existiam) repasses irregulares da Prefeitura aos clubes pagadores (?). Então, senhor Eder Xavier,  se ameaçou, que agora abra a caixa-preta e acabe com a acusada "farra com dinheiro público". Doa a quem doer! Só não pode sobrar para quem trabalha representando a cidade.

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