França e Portugal vão fazer a grande final da Eurocopa, no duelo dos artilheiros Griezmann e Cristiano Ronaldo.
Ontem, Portugal venceu com méritos a seleção de País de Gales por 2 a 0. Hoje, a anfitriã fez os mesmos 2 a 0 sobre a Alemanha campeã mundial.
No duelo protagonizado pelos campeões europeus pelo Real Madrid, do primeiro ao último minuto a seleção comandada pelo CR-7 foi superior aos galeses liderados por Bale.
Em raríssimos momentos o estreante e respeitado País de Gales demonstrou que poderia ir ainda mais longe. Arrancadas do esforçadíssimo Bale foram pontuais. E não o bastante.
Portugal foi mais time. Mais organizado defensiva e ofensivamente, melhor postado, mais ousado e mais consciente de suas possibilidades. Por isso mereceu os gols do menino marrento e de Nani, eterna promessa.
Já no bom jogo de agora há pouco a Alemanha foi bem superior no primeiro tempo, mas não soube traduzir as oportunidades em gols. Franceses correram atrás da bola. Sem achá-la. Posse de bola dos alemães chegou a 70%.
França marcou mal no meio-campo e foi irreconhecível no ataque, mas achou o gol no final, com Griezmann batendo pênalti infantil do veterano Schweinsteiger, que meteu a mão na bola num cruzamento na área.
No segundo tempo a França equilibrou o jogo. Voltou melhor, acertou a marcação e teve espaços para contra-atacar já que à Alemanha não restava alternativa senão agredir e se expor.
Mas os sempre favoritos ao título falharam na saída de bola. Após cruzamento de Pogbá e falha de Neur aconteceu o segundo gol do artilheiro da Eurocopa. Com a sola da chuteira.
Até o final a forte Alemanha se reencontrou, passou a tocar bola e pressionar. Chegou a acertar a trave do goleiro francês. Pouco para um campeão do mundo. Que poderia ter tomado o terceiro gol.
Pelo menos foi um duelo de gigantes bem melhor do que Alemanha x Itália, quando prevaleceram o respeito mútuo, a falta de ousadia e o espírito defensivo de oito títulos mundiais.
Decisão de domingo não tem favoritos. A França tem um conjunto mais forte, além de individualidades capazes de decidir. A exemplo de Cristiano Ronaldo, candidato a herói quase solitário.
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