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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mais respeito ao torcedor andreense e santista!

Torcedor de futebol nasceu mesmo para sofrer. E como!

Sofre com a derrota no último minuto. Sofre como gol perdido pelo centroavante matador. Sofre com a furada do último zagueiro. Sofre até com o frango do grande goleiro.

Pois é... como sofre. Até mesmo o árbitro incompetente nos faz sofrer quando marca um pênalti inexistente ou deixa de marcar uma falta clara, na meia-lua. E quando o assistente ( bandeirinha) inventa o impedimento e a televisão mostra a posição legal por mais de um, dois metros? Quando o erro é por poucos centímetros, não podemos reclamar, nem sofrer.

Torcedor também sofre com a chuva, com o transporte público, com a sujeira dos banheiros, com a falta de segurança, com a truculência da Polícia, com a selvageria de algumas organizadas... Enfim, sofre para ter o prazer de torcer pelo seu time de coração.

Muitos se locupletam às custas do futebol; poucos servem, de fato, ao futebol. A infra-estrutura dos nossos estádios é uma piada -- e olha que vamos sediar a Copa do Mundo de 2014! -- e os preços são exorbitantes, considerando-se o que nos oferecem.

Os ingressos, por exemplo, são caríssimos quando elencamos e avaliamos a qualidade do que recebemos. Isso quando se encontra ingresso. Os cambistas deitam e rolam, e não acontece nada. O torcedor comum que se dane. Paga o dobro ou abre mão do próximo jogo, que pode ser o decisivo.

Isso acontece em jogos do Coríntians, do Santos, do Palmeiras... E até mesmo do Santo André. No jogo contra o Coríntians, pelo Campeonato Paulista, o valor do ingresso foi majorado e muitos torcedores deixaram de ir. Cá entre nós, não perderam nada.

No quesito ingresso, parece que a sina do torcedor é mesmo a peregrinação. Ontem de manhã, por exemplo, fui com um dos meus filhos, o Felipe, comprar ingressos para ver o jogo de amanhã à noite entre Santo André e Santos. Considerando-se que o Diario do Grande ABC é o braço midiático do Santo André -- ou seria o inverso? --, não há por que duvidar da veracidade das informações relacionadas a postos e horários de venda.

Porém, não foi o que se constatou. Quem deveria abrir às 10h, abriu às 11h. E quem deveria ter ingresso, não tinha ou ainda não poderia disponibilizar. Como? Muito estranho. "Acabou e ainda não chegou a nova remessa. Já pedimos" -- justifica meio sem jeito aquele que se dispõe a ajudar o clube.

Aí vão dizer que a culpa é do Buteko do Mazinho, da Sport Center, da Gol de Placa, de A Esportiva, da Fúria Andreense... Nada disso! Então, a responsabilidade é do Esporte Clube Santo André? Também não. O mandante é o Ramalhão, mas quem comanda o futebol é a Gestão Empresarial, que contrata a BWA para cuidar da comercialização dos ingressos.

Portanto, fica o simples alerta à BWA: o torcedor não pode pagar o pato; precisa ser mais respeitado. Que o Santo André avalie possíveis falhas organizacionais e que a empresa responsável seja mais profissional, sem agir com amadorismo em detrimento do direito do torcedor. Ou será que quem sofre não é importante a ponto de merecer mais atenção?

Por sorte, e pela interferência do Renatinho, da Fúria Andreense, consegui os ingressos sem depender de cambistas e sem ter de pegar filas intermináveis. Paguei, lógico! Tomara que valha a pena e que o bom Santo André não desmereça a força ofensiva do time de Wagner Mancini.

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