Respeitar é sempre bom, mas ninguém é obrigado a concordar com tudo que se fala ou escreve por aí. Mesmo porque, o que se ouve e se lê de besteira é brincadeira. Um verdadeiro desfile de incompetência e irresponsabilidade profissional.
Há quem diga, por exemplo, que o empate de 0 a 0 com o Atlético, sábado no Mineirão, não foi bom resultado para o Santo André.
Está certo que ganhar três pontos é o objetivo principal, mas as circunstâncias que cercaram o jogo indicam o empate como ponto ganho.
Sem bairrismo. O Ramalhão foi bem mais organizado taticamente. Sem a bola, fechou-se com consistência e sabedoria; com ela, contragolpeou de forma rápida e, melhor, sustentada. Foi bem e dominou bons momentos no primeiro tempo. E só não matou o jogo no segundo porque Pablo Escobar e Nunes falharam no tiro de misericórdia.
Quanto ao Galo, só correria. Foi permissivo na cessão de espaços e pouco criativo em termos ofensivos. Não aproveitou nem mesmo o eterno corredor deixado por Gustavo Nery.
Quanto à expulsão de Marcelinho Carioca, pode ter sido exagerada, mas pouco mudou na postura do time de Sérgio Guedes. Poucos perceberam que o Ramalhão jogou com 10 no segundo tempo quase inteiro. Sinal de que o ex-corintiano não fez falta e tem jogado mais com o nome. Nem gol de falta o cara faz mais. Com certeza, não desaprendeu, mas não treina com o afinco de outros tempos. Quem sabe dê certo como deputado.
Contra o Santos, quinta-feira no Bruno Daniel, o Santo André tem de tudo pra fazer um bom jogo. Pablo Escobar vai fazer falta. Olho vivo no pequenino, rápido e insinuante Madson.
E tomara que a torcida reencontre o caminho do estádio. O Ramalhão ganhou cinco pontos em 12 disputados. Uma vitória e um empate fora; um empate e uma derrota em casa. Considerando-se que o Brasileiro da Série A é briga de cachorro grande, a campanha é boa.
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