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terça-feira, 30 de junho de 2009

Entre o céu da Libertadores e o inferno da Série B

A gangorra do Campeonato Brasileiro da Série A é mesmo implacável. É praticamente impossível escapar do sonho celeste e do medo infernal. Ao mesmo tempo em que os clubes sonham com um céu chamado Libertadores, o topo da hierarquia sul-americana, precisam ficar sempre atentos ao inferno da Série B. Enfim, um olho no peixe, outro no gato.

E com o nosso Santo André não é diferente. Isto ficou claro na festa dos cinco anos da maior conquista do Ramalhão em quase 42 anos de história. Ontem à noite, no Poliesportivo do Jaçatuba, o presidente Celso Luiz de Almeida e o ex Jairo Livólis, recepcionaram muitos convidados. Entre eles, ilustres heróis da conquista da Copa do Brasil e o presidente da gestão empresarial, Ronan Maria Pinto.

Entre um gol e outro no telão, até chegar aos de Sandro Gaúcho e Élvis, que calaram mais de 70 mil vozes flamenguistas, a discussão principal era o momento do Ramalhão no Brasileiro. A emoção da lembrança do Maracanã se mesclava com o temor, a desconfiança do que pode acontecer com o time de Sérgio Guedes nas próximas rodadas. Principalmente depois da bambuzada de domingo em Salvador.

Quem viu, diz que o jogo com o Vitória foi atípico. Estava igual e poderia ter ficado equilibrado até mesmo no placar se Marcelinho Carioca convertesse o pênalti em gol. Desestabilizado, tome bambu no lombo!

Pra reverter o desequilíbrio emocional, nada melhor do que muita conversa e muito treino nos próximos dias. Ganhar do bom Barueri, sábado no judiado gramado do Brunão, é condição sine qua non, inadiável.

Se vencer, o Santo André somará 13 pontos e pode pular do 12º para o quinto/sexto lugar. Sobe momentaneamente ao céu. Se perder, deve ir para a zona de rebaixamento, já que tem apenas dois pontos de vantagem sobre o Náutico, o primeiro dos quatro da degola.

Preocupação do torcedor fica ainda mais latente quando ele olha a tabela e vê que no dia 12 de julho o adversário é o Fluminense, no Maracanã das doces lembranças de ontem. O campeonato é tão difícil que o Ramalhão fica entre reprisar o feito de 2004 ou levar outra bambuzada daquelas. Aí o bicho vai pegar...

Mancini, deputado ou senador?

Juro que eu não queria ter ouvido aquilo! Ainda mais partindo de alguém aparentemente sensato, ponderado e minimamente culto e responsável. Considerado uma das promessas da nova safra de técnicos de futebol, Vágner Mancini poderia nos poupar de tamanha desfaçatez.

Em vez de procurar o "dedo-duro" e "sem-vergonha" que vazou para a Imprensa a briga entre Fábio Costa e o preparador de goleiros, Mancini deveria estar preocupado com os seguidos atos hostis do seu jogador. Claramente, pipocou e transferiu responsabilidade, questionando inclusive a revelação da fonte, algo sagrado para o jornalista.

Atitude -- ou falta de? -- lembra nosso presidente, nossos senadores, nossos deputados. Enfim, uma corja de políticos carreiristas. A ordem é ignorar falcatruas, benesses, ilicitudes e coisas do gênero. A essência é descobrir quem denunciou o ladrão. Eis o culpado! Sai dessa Mancini! Ou a promessa como bom profissional vai se candidatar nas próximas eleições?

Viva o basquete da Metodista

Muito relevante a conquista do Torneio Novo Milênio pelo ainda novo basquete masculino da Metodista/São Bernardo. Time do competente técnico Sidney Coppini e do supervisor Rogério Toto ganhou o título com três vitórias no quadrangular final. XV de Piracicaba, Rio Claro e Liga Sorocabana sentiram o peso da nossa espada.

Agora, é torcer por outras boas campanhas desse jovem quinteto nos Jogos Regionais e no Campeonato Paulista. O que também se espera da Apaba/Santo André. No quê depender da vontade e da competência dos Luiz Carlos (Gianini e Spilleir), não tenho dúvidas de que irá acontecer. O esporte do Grande ABC enaltece e agradece.

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