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domingo, 5 de março de 2017

A goleada do apito amigo

O São Paulo é bem superior e poderia até mesmo golear o Santo André sem ajuda da arbitragem. Porém, não foi o que aconteceu agora há pouco no Morumbi. Apito amigo funcionou feio. Desta vez para o  São Paulo.



Pode parecer conflitante, mas o placar de 4 a 1 até que retrata o jogo;  não tem nada de enganoso. São Paulo mereceu. Os enganos foram apenas da arbitragem. Em dois dos quatro gols. Pior, em momentos cruciais.


Logo no início do jogo,  Cícero estava em posição de impedimento, o assistente não assinalou e o juizão endossou. No terceiro gol, quando estava 2 a 1, Luiz Araújo contou com a ajuda do braço direito para empurrar a bola pra dentro.


Isto posto, e talvez até como consequência, o que se viu foi um São Paulo dominante, com muito mais volume de jogo. Especialmente porque encontrou espaços e voltou a mostrar velocidade e intensidade ofensivas.



No primeiro tempo o time do estreante Sergio Soares ( 4-4-2, com dois volantes e dois meias sem inspiração) se limitou a duas estocadas mais perigosas,  mas pecou no sistema defensivo, principalmente pelas laterais, por onde a equipe de Rogério Ceni deitou e rolou.



Se o primeiro gol veio da direita e foi ilegal, o segundo -- de Cueva -- veio da  esquerda e foi legal. Após contragolpe e boa trama entre o lateral Junior Tavares e Luiz Araújo. Zaga bateu cabeça em ambos.


Sergio Soares mexeu no intervalo. Nem poderia ser diferente. O Santo André voltou melhor, mais organizado, mais disposto, mais ousado, mais ofensivo e sem se intimidar com o adversário.


Treinador colocou Paulinho na lateral-esquerda e deslocou o armador Fernando Neto para o meio, mais pela esquerda,  saindo o  novamente apagado Eduardo Ramos. Antes, no começo do jogo, o lateral-direito Cicinho voltou a sentir lesão e deu lugar ao limitado Jean.


Mesmo dando espaços para o São Paulo (4-3-3 com o estreante Jucilei como primeiro volante) contra-atacar, o Ramalhão passou a dominar o meio-campo e ameaçar o gol de Sidão. Tanto que diminuiu com o zagueiro Leonardo aos 15 minutos.


No entanto, aos 30,  o  bom árbitro Luiz Flávio de Oliveira se complicou de vez ao validar o gol de de mão de Luiz Araújo  após jogada de Wellington Nem pela meia direita.


Gol funcionou como ducha de água fria para quem  esboçava reação. Santo André sentiu  e se entregou, permitindo que o São Paulo voltasse a marcar no final com Gilberto, de cabeça.


São Paulo é o primeiro colocado do Grupo B com 14 pontos ganhos e volta a atuar pelo Paulistão sábado, como visitante, contra o Palmeiras.


Já o Santo André, com apenas seis pontos ganhos, é o terceiro do Grupo C, está ameaçado de rebaixamento e volta a jogar, também no sábado, quando recebe o Botafogo no Estádio Bruno Daniel.


                                          SÃO BERNARDO VENCE AUDAX

 Já o São Bernardo do técnico português Sérgio Vieira fez as pazes com a vitória ontem no Estádio Primeiro de Maio. Com méritos, derrotou o bom time do Audax por 3 a l, com gols de Edno no primeiro tempo e Marcinho e Rafael Costa no segundo.



Terceiro colocado do Grupo A com nove pontos ganhos, Tigre volta a jogar domingo, contra o Santos, que no sábado perdeu do  líder Corinthians e é o único clube grande fora da zona de classificação.



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