O Brasil que derrotou a Escócia por 2 a 0 domingo de manhã na Inglaterra tem muito que melhorar. Porém, tem de tudo para melhorar. Com pequenos ajustes, o técnico Mano Menezes vai montar um belo selecionado.
Defensivamente, estamos bem servidos. Mesclando-se experiência e juventude, posicionamento e velocidade, não temos o quê temer. Júlio César, Victor, Daniel Alves, Maicon, Lúcio, David Luiz, Thiago Silva, Marcelo, André Santos e outros não são de causar calafrios.Pelo contrário!
O meio-campo ainda carece de acertos, mas tem bons valores. Todos sabem marcar com relativa desenvoltura e sair pro jogo ou concluir com precisão. Lucas Gaúcho, Sandro, Ramires, Elias, Hernanes -- vai retornar quando profetizar menos e jogar tudo que sabe -- Elano, Paulo Henrique Ganso e Lucas, o do São Paulo.
Kaká, se mostrar eficiência e deixar o eterno estaleiro dos lesionados, ainda tem lenha pra queimar. Se quiser. Também chamaria Jean e Casemiro, jovens e aplicados volantes do São Paulo, e Alex, ex-Palmeiras e hoje no futebol turco.
Se os jovens meias Lucas e Ganso têm cadeira cativa no meio, o mesmo acontece com Neymar no ataque. Tá jogando muito! Só não vejo um centroavante de ofício. Pena que Adriano e Luiz Fabiano não sejam tão confiáveis.
Se Adriano voltar a fazer gols com a camisa do Coríntians e não der tanta mancada fora de campo, quem sabe?! Se Luiz Fabiano jogar mais do que na Copa, quem sabe?!
domingo, 27 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Ramalhão vence e ainda respira
O clássico SanSão, agora há pouco no quase vazio Bruno Daniel, mostrou que nem sempre a teoria se confirma na prática; nem sempre o momentaneamente melhor vence.
O ameaçado Santo André venceu o São Caetano por 1 a 0 e ainda respira. Ainda tem esperança de fugir do rebaixamento.
Os 10 primeiros minutos do clássico tiveram como tônica o equilíbrio. Inclusive nas oportunidades de gol. A do Ramalhão, com Célio Codó, de cabeça, foi mais explícita.
A partir dos 15 minutos o Azulão assumiu o comando do jogo e ditou o ritmo que lhe interessava. Liberou cuidadosamente a subida dos alas, adiantou um pouco um dos volantes (Souza) e teve em Ailton -- sempre às costas dos volantes adversários -- um armador de velocidade e constante aproximação junto aos dois atacantes.
Em oito minutos de domínio mais ostensivo, o São Caetano chegou com perigo em três ocasiões, especialmente porque a marcação do meio-campo andreense era muito espaçada, frouxa, contemplativa,até.
Não fossem a boa cobertura e o bom posicionamento dos três zagueiros do Ramalhão a coisa poderia ficar preta.
Além de dar muito espaço, o Santo André, apesar da boa movimentação do armador Aluísio, não conseguia criar nem penetrar, pois o São Caetano defendia com um bloco homogêneo ao recuar volantes e alas quando não tinha a posse de bola.
Como opções, sobraram ao Santo André dois bons arremates de fora da área, mas sem a contundência que se exige de quem está com a corda no pescoço e precisa sair para matar ou morrer.
Se o primeiro tempo tivesse de ter um vencedor, deveria ser o Azulão, um time consciente, mais arrumado e menos pressionado pela necessidade de vitória.
Santo André e São Caetano voltaram para o segundo tempo com a mesma disposição de início, alternando chegadas e conclusões de fora, mas com algum perigo.
O time de Ademir Fonseca manteve posturas defensiva e ofensiva inteligentes, além de sustentar o ritmo; o de Sandro Gaúcho acelerou e se movimentou mais, mas continuou sem criatividade e dando espaços perigosos à frente dos zagueiros.
Um risco inevitável, convenhamos. Tanto que o Azulão não tinha dificuldade de chegada à frente da área, mas falhava no último passe ou na finalização. Ameaçou com Eduardo aos 20 minutos, mas quase tomou o gol com Richely aos 25.
Mais disposto, o Ramalhão aproveitou falha de posicionamento e cobertura no setor esquerdo do adversário e abriu o marcador aos 28. Em jogada de Richely pela direita, Aluísio chutou e o desvio matou o goleiro Luiz.
Gol tomado, Ademir Fonseca desmanchou o 3-5-2 ao tirar Tiago Martinelli e tentou retomar as rédeas que já havia perdido juntamente com o ritmo.
Gol feito, Sandro Gaúcho tratou de inverter o processo: prendeu o time, se aplicou ainda mais na marcação, colocou mais um volante e só saiu nos contraataques. O suficiente para sustentar o resultado até o final.
Resultado ruim para o São Caetano, que ainda sonha com o G-8. Ótimo para o Santo André, que mantem a esperança mas continua na zona de degola.
Felizmente, para o Ramalhão, desta vez o bicho correu mas não pegou. Mas fica o alerta: ainda há três sprints finais, três batalhas decisivas contra Prudente, São Bernardo e Coríntians.
Quem for guerreiro que se habilite. Não há espaços para covardia e omissão. Força Ramalhão!
O ameaçado Santo André venceu o São Caetano por 1 a 0 e ainda respira. Ainda tem esperança de fugir do rebaixamento.
Os 10 primeiros minutos do clássico tiveram como tônica o equilíbrio. Inclusive nas oportunidades de gol. A do Ramalhão, com Célio Codó, de cabeça, foi mais explícita.
A partir dos 15 minutos o Azulão assumiu o comando do jogo e ditou o ritmo que lhe interessava. Liberou cuidadosamente a subida dos alas, adiantou um pouco um dos volantes (Souza) e teve em Ailton -- sempre às costas dos volantes adversários -- um armador de velocidade e constante aproximação junto aos dois atacantes.
Em oito minutos de domínio mais ostensivo, o São Caetano chegou com perigo em três ocasiões, especialmente porque a marcação do meio-campo andreense era muito espaçada, frouxa, contemplativa,até.
Não fossem a boa cobertura e o bom posicionamento dos três zagueiros do Ramalhão a coisa poderia ficar preta.
Além de dar muito espaço, o Santo André, apesar da boa movimentação do armador Aluísio, não conseguia criar nem penetrar, pois o São Caetano defendia com um bloco homogêneo ao recuar volantes e alas quando não tinha a posse de bola.
Como opções, sobraram ao Santo André dois bons arremates de fora da área, mas sem a contundência que se exige de quem está com a corda no pescoço e precisa sair para matar ou morrer.
Se o primeiro tempo tivesse de ter um vencedor, deveria ser o Azulão, um time consciente, mais arrumado e menos pressionado pela necessidade de vitória.
Santo André e São Caetano voltaram para o segundo tempo com a mesma disposição de início, alternando chegadas e conclusões de fora, mas com algum perigo.
O time de Ademir Fonseca manteve posturas defensiva e ofensiva inteligentes, além de sustentar o ritmo; o de Sandro Gaúcho acelerou e se movimentou mais, mas continuou sem criatividade e dando espaços perigosos à frente dos zagueiros.
Um risco inevitável, convenhamos. Tanto que o Azulão não tinha dificuldade de chegada à frente da área, mas falhava no último passe ou na finalização. Ameaçou com Eduardo aos 20 minutos, mas quase tomou o gol com Richely aos 25.
Mais disposto, o Ramalhão aproveitou falha de posicionamento e cobertura no setor esquerdo do adversário e abriu o marcador aos 28. Em jogada de Richely pela direita, Aluísio chutou e o desvio matou o goleiro Luiz.
Gol tomado, Ademir Fonseca desmanchou o 3-5-2 ao tirar Tiago Martinelli e tentou retomar as rédeas que já havia perdido juntamente com o ritmo.
Gol feito, Sandro Gaúcho tratou de inverter o processo: prendeu o time, se aplicou ainda mais na marcação, colocou mais um volante e só saiu nos contraataques. O suficiente para sustentar o resultado até o final.
Resultado ruim para o São Caetano, que ainda sonha com o G-8. Ótimo para o Santo André, que mantem a esperança mas continua na zona de degola.
Felizmente, para o Ramalhão, desta vez o bicho correu mas não pegou. Mas fica o alerta: ainda há três sprints finais, três batalhas decisivas contra Prudente, São Bernardo e Coríntians.
Quem for guerreiro que se habilite. Não há espaços para covardia e omissão. Força Ramalhão!
sexta-feira, 25 de março de 2011
Se correr o bicho pega; se ficar...
As próximas semanas serão cruciais para o futebol profissional do Grande ABC. Santo André, São Bernardo e São Caetano vão se matar entre si.Os clássicos regionais vão decidir o futuro dos três no Campeonato Paulista.
O ascendente São Caetano vem de bons resultados, além de futebol convincente e maduro. Está próximo da classificação ao G-8 mas não é favorito amanhã no Bruno Daniel. Só na teoria.
O instável São Bernardo dá uma no cravo, outra na ferradura. Não jogou nada contra o Botafogo. Perdeu e agora também está com as calças na mão.Fiquei surpreso com tamanho arsenal de incompetências do time de Estevam Soares.
O decadente Santo André ainda não entregou os pontos. Teimosia lógica. Faz sentido! Ainda há esperanças, embora remotas. Situação é delicadíssima. Corda no pescoço é pouco.
A começar pelo clássico de amanhã. Juro que não gostaria de estar na pele do ex-ídolo Sandro Gaúcho, técnico que pegou um time limitado, um abacaxi, e agora está entre a cruz e a espada.
Se correr o bicho pega; se ficar o bicho come. Se mostrar as limitações ofensivas e criativas do jogo de quarta-feira,no 0 a 0 com a Portuguesa, não faz gol nem no segundinho do Boa Esperança. Se não fizer gol, não ganha e vai ter de enfiar a viola no saco.
Se mantiver o 5-3-2 -- assim mesmo, com uma linha de cinco, sem alas declarados -- e insistir em contragolpes com bolas esticadas para os dois atacantes, vai ignorar o meio-campo e os corredores laterais. Meio caminho para se dar mal.
Se Sandro Gaúcho mudar o esquema, adotando a ofensividade de que tanto necessita para vencer, em detrimento do sistema defensivo, vai dar com os burros n'água porque o Azulão sabe atuar nos erros do adversário e pode administrar o jogo ao bel prazer.
Que situação! Adiar mais uma vitória significa acelerar a aproximação de um precipício chamado Segundona. Mas se virar refém do medo e não tiver competência emocional, como ultimamente, pode entregar a rapadura antes mesmo de encarar São Bernardo e Coríntians.
O ascendente São Caetano vem de bons resultados, além de futebol convincente e maduro. Está próximo da classificação ao G-8 mas não é favorito amanhã no Bruno Daniel. Só na teoria.
O instável São Bernardo dá uma no cravo, outra na ferradura. Não jogou nada contra o Botafogo. Perdeu e agora também está com as calças na mão.Fiquei surpreso com tamanho arsenal de incompetências do time de Estevam Soares.
O decadente Santo André ainda não entregou os pontos. Teimosia lógica. Faz sentido! Ainda há esperanças, embora remotas. Situação é delicadíssima. Corda no pescoço é pouco.
A começar pelo clássico de amanhã. Juro que não gostaria de estar na pele do ex-ídolo Sandro Gaúcho, técnico que pegou um time limitado, um abacaxi, e agora está entre a cruz e a espada.
Se correr o bicho pega; se ficar o bicho come. Se mostrar as limitações ofensivas e criativas do jogo de quarta-feira,no 0 a 0 com a Portuguesa, não faz gol nem no segundinho do Boa Esperança. Se não fizer gol, não ganha e vai ter de enfiar a viola no saco.
Se mantiver o 5-3-2 -- assim mesmo, com uma linha de cinco, sem alas declarados -- e insistir em contragolpes com bolas esticadas para os dois atacantes, vai ignorar o meio-campo e os corredores laterais. Meio caminho para se dar mal.
Se Sandro Gaúcho mudar o esquema, adotando a ofensividade de que tanto necessita para vencer, em detrimento do sistema defensivo, vai dar com os burros n'água porque o Azulão sabe atuar nos erros do adversário e pode administrar o jogo ao bel prazer.
Que situação! Adiar mais uma vitória significa acelerar a aproximação de um precipício chamado Segundona. Mas se virar refém do medo e não tiver competência emocional, como ultimamente, pode entregar a rapadura antes mesmo de encarar São Bernardo e Coríntians.
domingo, 20 de março de 2011
ABC: rodada sem surpresa
Infelizmente, a décima-quarta rodada do Campeonato Paulista não apresentou qualquer novidade agradável para o futebol profissional do Grande ABC.
O que seria novidade agradável? Por exemplo, o Santo André ganhar do organizado Oeste e ampliar as possibilidades de fugir do rebaixamento.
Porém, em pleno Bruno Daniel, o abalado Ramalhão abriu 2 a 0 mas cedeu o empate.Por incrível que pareça, o grupo não acredita nem quando está ganhando. Surpresa? Nenhuma!
Afirmar que o Santo André não tem competência tática, nem técnica, nem emocional, nem diretiva para escapar do abismo é chover molhado. Só por milagre!
O empate do consistente São Caetano com o instável e limitado Palmeiras foi normalíssimo. Bom para o Azulão, que poderia ter saído com a vitória mas ganhou ponto importante para escapar de vez de qualquer ameaça. E ainda dá pra sonhar com o G-8.
Em Lins, agora há pouco, também nenhuma surpresa. Tudo previsto! A vitória do ascendente São Bernardo sobre o fraco Linense poderia ter sido muito mais ampla.
O Tigre se defendeu com aplicação e competência. Jogou no erro do adversário e só não enfiou cinco ou seis porque abusou do direito de falhar na última bola.
Especialmente o jovem Danielzinho, útil pela velocidade mas egoista e deficiente em conclusões que podem significar vitórias e derrotas, acessos e descensos. Agora, garoto!
O Tigre deu passo importante pra escapar do inferno, mas não pode vacilar nos jogos no Primeiro de Maio, onde a torcida costuma ser determinante.
Infelizmente -- ou felizmente? --, tudo leva a crer que nessa guerra vamos salvar dois soldados mas perder um. No caso, o mais tradicional e menos competente.
O que seria novidade agradável? Por exemplo, o Santo André ganhar do organizado Oeste e ampliar as possibilidades de fugir do rebaixamento.
Porém, em pleno Bruno Daniel, o abalado Ramalhão abriu 2 a 0 mas cedeu o empate.Por incrível que pareça, o grupo não acredita nem quando está ganhando. Surpresa? Nenhuma!
Afirmar que o Santo André não tem competência tática, nem técnica, nem emocional, nem diretiva para escapar do abismo é chover molhado. Só por milagre!
O empate do consistente São Caetano com o instável e limitado Palmeiras foi normalíssimo. Bom para o Azulão, que poderia ter saído com a vitória mas ganhou ponto importante para escapar de vez de qualquer ameaça. E ainda dá pra sonhar com o G-8.
Em Lins, agora há pouco, também nenhuma surpresa. Tudo previsto! A vitória do ascendente São Bernardo sobre o fraco Linense poderia ter sido muito mais ampla.
O Tigre se defendeu com aplicação e competência. Jogou no erro do adversário e só não enfiou cinco ou seis porque abusou do direito de falhar na última bola.
Especialmente o jovem Danielzinho, útil pela velocidade mas egoista e deficiente em conclusões que podem significar vitórias e derrotas, acessos e descensos. Agora, garoto!
O Tigre deu passo importante pra escapar do inferno, mas não pode vacilar nos jogos no Primeiro de Maio, onde a torcida costuma ser determinante.
Infelizmente -- ou felizmente? --, tudo leva a crer que nessa guerra vamos salvar dois soldados mas perder um. No caso, o mais tradicional e menos competente.
terça-feira, 15 de março de 2011
Imponderável Futebol Clube
Por que o Santo André vai cair?
Porque só ganhou um jogo até agora e não tem time. É limitado técnica e taticamente.
Porque não é comandado por cidadãos competentes e comprometidos com o futebol profissional da cidade.
Porque seus dirigentes -- do futebol -- acreditam eternamente em "nuvem passageira".
Por que o São Bernardo pode não cair?
Porque contratou Estevam Soares a tempo de colocar o trem nos trilhos.
Porque tem demonstrado evolução capaz de levá-lo a conquistar pontos importantes.
Porque trocou a empolgação de principiante pelo cuidado de quem tem juízo e medo de cair. O sonho do G-8 virou pesadelo do G-4.
Por que o São Caetano não vai cair?
Porque tem time, tem técnico e sabe o que quer.
Porque tem jogadores e tem futebol até mesmo para almejar o G-8 do bem.
Por que tudo isso pode ser balela?
Porque o imponderável do futebol tem como característica principal surpreender.
E surpresas agradáveis e desagradáveis costumam ocorrer em pleno último segundo do jogo.
Só por isso os torcedores mais fanáticos devem acreditar que ainda é possível o Boeing passar no buraco da agulha. Principalmente os do Ramalhão.
Rodada do fim de semana (14ª) é decisiva. O limitado Santo André recebe o organizado Oeste. Tanto pode ganhar quanto levar de quatro.
O ascendente Tigre tem plenas condições de ir a Lins e sapecar o frágil Linense, que não está na G-4 do mal mas tem de tudo para cair.
O oscilante Azulão recebe o não menos instável Palmeiras e pode surpreender. Time de Felipão não passa firmeza.
Porque só ganhou um jogo até agora e não tem time. É limitado técnica e taticamente.
Porque não é comandado por cidadãos competentes e comprometidos com o futebol profissional da cidade.
Porque seus dirigentes -- do futebol -- acreditam eternamente em "nuvem passageira".
Por que o São Bernardo pode não cair?
Porque contratou Estevam Soares a tempo de colocar o trem nos trilhos.
Porque tem demonstrado evolução capaz de levá-lo a conquistar pontos importantes.
Porque trocou a empolgação de principiante pelo cuidado de quem tem juízo e medo de cair. O sonho do G-8 virou pesadelo do G-4.
Por que o São Caetano não vai cair?
Porque tem time, tem técnico e sabe o que quer.
Porque tem jogadores e tem futebol até mesmo para almejar o G-8 do bem.
Por que tudo isso pode ser balela?
Porque o imponderável do futebol tem como característica principal surpreender.
E surpresas agradáveis e desagradáveis costumam ocorrer em pleno último segundo do jogo.
Só por isso os torcedores mais fanáticos devem acreditar que ainda é possível o Boeing passar no buraco da agulha. Principalmente os do Ramalhão.
Rodada do fim de semana (14ª) é decisiva. O limitado Santo André recebe o organizado Oeste. Tanto pode ganhar quanto levar de quatro.
O ascendente Tigre tem plenas condições de ir a Lins e sapecar o frágil Linense, que não está na G-4 do mal mas tem de tudo para cair.
O oscilante Azulão recebe o não menos instável Palmeiras e pode surpreender. Time de Felipão não passa firmeza.
terça-feira, 8 de março de 2011
Que Barcelona é esse?!
Não foi um baile de carnaval, mas o Barcelona voltou a dar show na Champions League. A última vítima foi o Arsenal, que no jogo de ida venceu por 2 a 1 mas hoje perdeu. Poderia ter sido cinco ou seis, mas foi 3 a 1.
Pra não fugir da regra, o primeiro tempo mostrou um domínio esmagador do Barcelona. Tanto que sua posse de bola chegou a 70% e o aluguel de meio campo foi humilhante.
Mais do que domínio, o time de Guardiola não deu espaços para o Arsenal jogar. Marcou a saída de bola deforma opressiva desde o primeiro minuto e não ofereceu sequer uma oportunidade de gol ao adversário.
Só que não teve tantas oportunidades assim de gol. Especialmente porque o Arsenal deixava apenas Van Persie à frente. Defensivamente, o time londrino chegou a se posicionar com uma linha de cinco zagueiros e uma de quatro meio-campistas.
O time espanhol só chegou ao belo gol -- cantado, e de novo com Messi e assistência de Iniesta -- nos acréscimos, mas antes o juizão deixou de dar pênalti claro sobre o argentino melhor do mundo.
Se o Arsenal abdicou do futebol ofensivo na etapa inicial, o mesmo não ocorreu na final. Tanto que saiu pro jogo franco e empatou antes dos 10 minutos. Gol contra de Busquets. Só que perdeu o irritadiço Van Persie, expulso.
Foi o bastante para o Barcelona voltar a mostrar por que é dono do melhor futebol do mundo. Acelerou e ousou ainda mais, liberando meio-campo e laterais, pressionou de forma incansável e chegou ao segundo gol aos 23 minutos com Xavi. Jogada de Iniesta e Villa.
Três minutos depois, Messi converteu pênalti sofrido por Pedro. No placar agregado (4 a 3), já dava Barcelona. Sem tanta rigidez defensiva -- o 5-3-1 foi mais maleável --, o Arsenal se soltou nas raras vezes em que recuperou a bola, mas deu espaços generosos aos contra-ataques.
Se livrou de tomar o quarto gol em três oportunidades, teve uma chance no final em falha de Adriano, mas se curvou diante de quem sempre foi superior.
Que Barcelona é esse?! Pode até não ser campeão, mas é bonito vê-lo jogar.Faz bem para o futebol.
Pra não fugir da regra, o primeiro tempo mostrou um domínio esmagador do Barcelona. Tanto que sua posse de bola chegou a 70% e o aluguel de meio campo foi humilhante.
Mais do que domínio, o time de Guardiola não deu espaços para o Arsenal jogar. Marcou a saída de bola deforma opressiva desde o primeiro minuto e não ofereceu sequer uma oportunidade de gol ao adversário.
Só que não teve tantas oportunidades assim de gol. Especialmente porque o Arsenal deixava apenas Van Persie à frente. Defensivamente, o time londrino chegou a se posicionar com uma linha de cinco zagueiros e uma de quatro meio-campistas.
O time espanhol só chegou ao belo gol -- cantado, e de novo com Messi e assistência de Iniesta -- nos acréscimos, mas antes o juizão deixou de dar pênalti claro sobre o argentino melhor do mundo.
Se o Arsenal abdicou do futebol ofensivo na etapa inicial, o mesmo não ocorreu na final. Tanto que saiu pro jogo franco e empatou antes dos 10 minutos. Gol contra de Busquets. Só que perdeu o irritadiço Van Persie, expulso.
Foi o bastante para o Barcelona voltar a mostrar por que é dono do melhor futebol do mundo. Acelerou e ousou ainda mais, liberando meio-campo e laterais, pressionou de forma incansável e chegou ao segundo gol aos 23 minutos com Xavi. Jogada de Iniesta e Villa.
Três minutos depois, Messi converteu pênalti sofrido por Pedro. No placar agregado (4 a 3), já dava Barcelona. Sem tanta rigidez defensiva -- o 5-3-1 foi mais maleável --, o Arsenal se soltou nas raras vezes em que recuperou a bola, mas deu espaços generosos aos contra-ataques.
Se livrou de tomar o quarto gol em três oportunidades, teve uma chance no final em falha de Adriano, mas se curvou diante de quem sempre foi superior.
Que Barcelona é esse?! Pode até não ser campeão, mas é bonito vê-lo jogar.Faz bem para o futebol.
segunda-feira, 7 de março de 2011
ABC FC flerta com o perigo
Santo André, São Bernardo e São Caetano insistem em flertar com o perigo do rebaixamento à Segunda Divisão do futebol paulista.
Quando se espera em Azulão consistente, a conquistar pontos que o coloquem mais próximo do G-8 do bem, mais conhecido como céu, a equipe de Ademir Fonseca nega fogo e não sai do lugar.
Quando a expectativa é ver o Tigre ratificando evolução tática para vencer e se afastar com G-4 do mal, mais conhecido como inferno, o time de Estevam Soares dá as costas para a vitória e perde em casa.
Quando todos torcem e pensam que o Ramalhão finalmente vai conseguir a primeira vitória, os pupilos de Sandro Gaúcho esbarram nas próprias limitações técnicas e táticas e se afundam cada vez mais no pântano da degola.
Pois é... o ABC FC parece não ter mesmo jeito. Em 99 pontos disputados, ganhou apenas 28, o que dá o fraco aproveitamento de 28,3%.
Pelo andar da carruagem, não será surpresa se daqui a duas ou três rodadas todos estiverem na zona de rebaixamento. Seria vexatório!
Parece absurdo, mas não é! Basta que percam na rodada desta quarta-feira e não vençam no final de semana.
O Santo André ( 19º colocado com apenas 7 pontos ganhos e aproveitamento de 21,2%) recebe o Americana (oitavo colocado com 16 pontos ganhos). Precisa vencer mas vai ter de suar sangue. Empate, mais um, não resolve nada.
O São Bernardo (17º com 9 pontos ganhos e aproveitamento de 27,3%) recebe o Mirassol (segundo com 23 pontos ganhos). Se jogar o futebolzinho da derrota para o Mogi Mirim, perde de novo. Mas acho que vai ganhar.
Já o São Caetano vai até Ribeirão Preto enfrentar o Botafogo, 15º colocado. O Azulão tem aproveitamento de 36,4% ( 12 pontos ganhos ) e está em 13º. Se perder, o flerte com a Segundona pode ganhar contornos de paixão ameaçadora.
Quando se espera em Azulão consistente, a conquistar pontos que o coloquem mais próximo do G-8 do bem, mais conhecido como céu, a equipe de Ademir Fonseca nega fogo e não sai do lugar.
Quando a expectativa é ver o Tigre ratificando evolução tática para vencer e se afastar com G-4 do mal, mais conhecido como inferno, o time de Estevam Soares dá as costas para a vitória e perde em casa.
Quando todos torcem e pensam que o Ramalhão finalmente vai conseguir a primeira vitória, os pupilos de Sandro Gaúcho esbarram nas próprias limitações técnicas e táticas e se afundam cada vez mais no pântano da degola.
Pois é... o ABC FC parece não ter mesmo jeito. Em 99 pontos disputados, ganhou apenas 28, o que dá o fraco aproveitamento de 28,3%.
Pelo andar da carruagem, não será surpresa se daqui a duas ou três rodadas todos estiverem na zona de rebaixamento. Seria vexatório!
Parece absurdo, mas não é! Basta que percam na rodada desta quarta-feira e não vençam no final de semana.
O Santo André ( 19º colocado com apenas 7 pontos ganhos e aproveitamento de 21,2%) recebe o Americana (oitavo colocado com 16 pontos ganhos). Precisa vencer mas vai ter de suar sangue. Empate, mais um, não resolve nada.
O São Bernardo (17º com 9 pontos ganhos e aproveitamento de 27,3%) recebe o Mirassol (segundo com 23 pontos ganhos). Se jogar o futebolzinho da derrota para o Mogi Mirim, perde de novo. Mas acho que vai ganhar.
Já o São Caetano vai até Ribeirão Preto enfrentar o Botafogo, 15º colocado. O Azulão tem aproveitamento de 36,4% ( 12 pontos ganhos ) e está em 13º. Se perder, o flerte com a Segundona pode ganhar contornos de paixão ameaçadora.
sábado, 5 de março de 2011
Empate com cara de vitória
Após 11 rodadas, o Santo André continua sem vitória no Paulistão. Porém, agora há pouco, no Pacaembu, obteve empate heroico, com sabor de vitória.
O Palmeiras iniciou o jogo a todo vapor, com muita velocidade e abusando de infiltrações e triangulações laterais,principalmente pela direita, com Cicinho.
Bem postado defensivamente e com meio-campo mais próximo do ataque, o time de Felipão teve dois bons momentos de gol antes dos 25 minutos, quando o Santo André perdeu o lateral-esquerdo Gilberto, expulso pelo segundo cartão amarelo.
Inexplicavelmente, com um jogador a mais, o Palmeiras perdeu o ritmo e ainda deu espaços para o Ramalhão contragolpear com Borebi e Rychely.
O Palmeiras voltou para o segundo tempo com o mesmo ímpeto inicial e em 10 minutos já havia chegado duas vezes com perigo.
No entanto, por pouco não tomou o gol aos 19 minutos no contra-ataque desperdiçado por Rychely, na primeira oportunidade do Santo André no jogo.
Bem fechado, praticamente num 4-4-1 que virava 5-3-1 ou 6-2-1, já que Richely recuava e no intervalo Mika entrou no lugar do meia inoperante Edilson e depois Altair substituiu Borebi, o Santo André se defendeu com extrema aplicação e poderia até sair com a vitória, já que aos 45 Richely voltou a perder gol certo.
Com o resultado, o Palmeiras ficou mais longe da liderança e o Santo André deixou a lanterna do campeonato, mas ainda está ameaçadíssimo de rebaixamento.
O Palmeiras iniciou o jogo a todo vapor, com muita velocidade e abusando de infiltrações e triangulações laterais,principalmente pela direita, com Cicinho.
Bem postado defensivamente e com meio-campo mais próximo do ataque, o time de Felipão teve dois bons momentos de gol antes dos 25 minutos, quando o Santo André perdeu o lateral-esquerdo Gilberto, expulso pelo segundo cartão amarelo.
Inexplicavelmente, com um jogador a mais, o Palmeiras perdeu o ritmo e ainda deu espaços para o Ramalhão contragolpear com Borebi e Rychely.
O Palmeiras voltou para o segundo tempo com o mesmo ímpeto inicial e em 10 minutos já havia chegado duas vezes com perigo.
No entanto, por pouco não tomou o gol aos 19 minutos no contra-ataque desperdiçado por Rychely, na primeira oportunidade do Santo André no jogo.
Bem fechado, praticamente num 4-4-1 que virava 5-3-1 ou 6-2-1, já que Richely recuava e no intervalo Mika entrou no lugar do meia inoperante Edilson e depois Altair substituiu Borebi, o Santo André se defendeu com extrema aplicação e poderia até sair com a vitória, já que aos 45 Richely voltou a perder gol certo.
Com o resultado, o Palmeiras ficou mais longe da liderança e o Santo André deixou a lanterna do campeonato, mas ainda está ameaçadíssimo de rebaixamento.
Timão com cara de líder operário
Do primeiro ao último minuto, o que se viu até agora há pouco em Lins foi um Corínthians guerreiro. Um bando de loucos. Mas não como aquele bando de vagabundos agressores pós-Tolima.
O Timão dos 2 a 0 foi um bando de operários incansáveis. Não precisou brilhar, ser um primor técnico e tático. Todos entraram de uniforme branco mas saíram de preto, enlameados.
O time de Tite -- bem que poderia ser menos professor e mais boleiro -- foi um exemplar raro de aplicação, de dedicação em cada palmo do gramado encharcado.
Limitadíssimo e seriíssimo candidato ao rebaixamento, o Linense não encontrou espaços para jogar. Quando tentou, esbarrou num sistema defensivo quase intransponível.
A marcação opressiva, iniciada no campo de ataque e entremeada por carrinhos e chutões, foi a marca registrada de um Corínthians com cara de Corínthians. Exatamente como o corintiano gosta.
Líder, operário e invicto, o Corínthians pode até não ser campeão, mas tem trabalhado com coração. Por isso, cada vez menos se fala de Libertadores.
Nada melhor do que um dia após o outro. Assim é a vida. Assim é o futebol.
O Timão dos 2 a 0 foi um bando de operários incansáveis. Não precisou brilhar, ser um primor técnico e tático. Todos entraram de uniforme branco mas saíram de preto, enlameados.
O time de Tite -- bem que poderia ser menos professor e mais boleiro -- foi um exemplar raro de aplicação, de dedicação em cada palmo do gramado encharcado.
Limitadíssimo e seriíssimo candidato ao rebaixamento, o Linense não encontrou espaços para jogar. Quando tentou, esbarrou num sistema defensivo quase intransponível.
A marcação opressiva, iniciada no campo de ataque e entremeada por carrinhos e chutões, foi a marca registrada de um Corínthians com cara de Corínthians. Exatamente como o corintiano gosta.
Líder, operário e invicto, o Corínthians pode até não ser campeão, mas tem trabalhado com coração. Por isso, cada vez menos se fala de Libertadores.
Nada melhor do que um dia após o outro. Assim é a vida. Assim é o futebol.
Tigre com cara de gatinho
O São Bernardo da derrota de ontem para o Mogi Mirim esteve muito mais para um time de Segundona do que pra quem disputa a elite do principal campeonato estadual do País.
Em pleno Primeiro de Maio, portanto, com apoio da torcida, o Tigre mostrou cara de gatinho, perdeu de goleada e entrou de vez no inferno do rebaixamento.
No primeiro tempo, até que o time de Estevam Soares não esteve tão mal. Não foi um primor, principalmente no sistema defensivo, mas jogou pro gasto. O Mogi não jogou.
O São Bernardo vencia por 2 a 1 mas levou a virada e não mostrou poder de reação. Abalado emocionalmente, viu o planejamento tático virar vinagre. Faltou arrumação defensiva e sobrou correria individualizada.
Faltou brigar mais. Faltou atitude pra quem leva gol se abate e abaixa a cabeça. Faltou maturidade. Faltou personalidade. Faltou liderança de alguém que colocasse a bola debaixo do braço e chamasse a rapaziada para a reação. Afinal, o Mogi não é nenhum bicho-papão.
Deu a impressão de que no segundo tempo o Tigre menosprezou um Sapão sem medo. O sapo agrediu e o tigre se assustou. Virou gatinho.Quando acordou -- se é que já acordou! -- era tarde.
Ao contrário do que se esperava, o São Bernardo não ratificou evolução tática e passa a ser sério candidato ao rebaixamento. Uma pena! Resta brigar pra não cair.
Em pleno Primeiro de Maio, portanto, com apoio da torcida, o Tigre mostrou cara de gatinho, perdeu de goleada e entrou de vez no inferno do rebaixamento.
No primeiro tempo, até que o time de Estevam Soares não esteve tão mal. Não foi um primor, principalmente no sistema defensivo, mas jogou pro gasto. O Mogi não jogou.
O São Bernardo vencia por 2 a 1 mas levou a virada e não mostrou poder de reação. Abalado emocionalmente, viu o planejamento tático virar vinagre. Faltou arrumação defensiva e sobrou correria individualizada.
Faltou brigar mais. Faltou atitude pra quem leva gol se abate e abaixa a cabeça. Faltou maturidade. Faltou personalidade. Faltou liderança de alguém que colocasse a bola debaixo do braço e chamasse a rapaziada para a reação. Afinal, o Mogi não é nenhum bicho-papão.
Deu a impressão de que no segundo tempo o Tigre menosprezou um Sapão sem medo. O sapo agrediu e o tigre se assustou. Virou gatinho.Quando acordou -- se é que já acordou! -- era tarde.
Ao contrário do que se esperava, o São Bernardo não ratificou evolução tática e passa a ser sério candidato ao rebaixamento. Uma pena! Resta brigar pra não cair.
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