Seguidores

domingo, 30 de janeiro de 2011

ABC FC: 24% de aproveitamento

Pra não perder o costume, a cada final de rodada o leitor fica sabendo a campanha do fictício ABC FC no Campeonato Paulista. Até agora, cada time do Grande ABC fez cinco jogos. Ao todo, foram 15 jogos e 45 pontos disputados.

O ABC tem somente 11 pontos ganhos -- uma vitória, oito empates e seis derrotas; fez 15 gols e tomou 24, o que dá o deficit de nove. Aproveitamento coletivo do ABC FC é de apenas 24%.

Em cinco jogos o Tigre, que agora há pouco empatou de 2 a 2 com o Corínthians B diante de mais de 15 mil torcedores e do ex-presidente Lula, tem cinco pontos ganhos. Ganhou um, empatou dois e perdeu dois; fez seis gols e tomou nove. Está em
14º lugar, com aproveitamento de 33%.

Santo André e São Caetano ainda não ganharam. Em cinco jogos, o Ramalhão empatou quatro e perdeu um; fez seis gols e tomou sete. Está em 16º -- aproveitamento de 26% --, ameaçadíssimo de entrar na zona de degola. Não transmite confiança.

Já o Azulão empatou dois e perdeu três; fez três gols e levou oito. É o penúltimo colocado, à frente somente do Grêmio Prudente. Apesar do aproveitamento ridículo de apenas 13%, mostra condições de reagir.

Na sexta rodada o São Caetano recebe o Grêmio Prudente, o São Bernardo vai a Bragança Paulista e o Santo André a Mogi Mirim. Duas pedreiras fora de casa. Aparentemente, a tarefa mais fácil é a do Azulão.

Incompetência ao quadrado?

Por absoluta incompetência, a torcida do Santo André ainda não pode ver seu time jogando no Bruno Daniel em 2011.

Sim, incompetência! De quem? Da Saged -- Santo André Gestão Empresarial e Desportiva -- ou da Prefeitura comandada por Aidan Ravin? Ou de ambos?

Também podem querer jogar a culpa na Federação Paulista de Futebol, no Corpo de Bombeiros, em algum funcionário do segundo escalão ou até mesmo na chuva. Nunca se sabe. Pra tirar da reta, vale tudo.

Não importa se o vacilo é de x, y ou z; de dirigentes ou do Poder Público! O que fica claro é que alguém falhou feio e o bambu canta nas costas do torcedor. Mais uma vez!

Que a marquise sobre as numeradas apresenta problemas estruturais não é novidade pra ninguém. Há muito tempo a situação de risco vem sendo empurrada com a barriga da irresponsabilidade e do jeitinho brasileiro.

Como espaço público, lógico que a administração é da Prefeitura, no caso representada pela Secretaria de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo.

Só que o governo Aidan Ravin não pode fazer milagre. Tem outras prioridades -- principalmente sociais -- e não vai ficar paparicando o futebol profissional de quem já é bem crescido.

Embora possa e deva amparar nosso representante na elite estadual, a Prefeitura não tem condições de carregar a Saged no colo.

Se os dirigentes que assumiram o futebol andreense agem com amadorismo característico de iniciantes precipitados, que não joguem a culpa apenas na Municipalidade.

Providências muito mais burocráticas e profissionais do que políticas e públicas cabem ao comando da Gestão Empresarial. Nesse caso, não creio em incompetência ao quadrado.

Enquanto isso, a torcida é desrespeitada, fica a ver navios e se distancia cada vez mais de uma paixão chamada Ramalhão.

Se bem que, por enquanto, o futebolzinho do Santo André está mesmo muito mais para portões fechados.

Quem sabe com o apoio vindo das arquibancadas -- liberadas tardiamente -- o time não passe a jogar melhor, com mais vontade, e vença a primeira.

O calor humano da TUDA, da Fúria, de outras uniformizadas e do torcedor comum não pode ser desprezado.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O fim de um campeão?

A notícia pegou muita gente de surpresa. Campeoníssima de Jogos Abertos e Regionais entre tantos outros títulos, São Caetano acaba de anunciar a redução do investimento no esporte.

Afinal, o que será que, de fato, está por trás da atitude da Prefeitura comandada por Auricchio? Por que, depois de tanto tempo no topo do esporte estadual e nacional, a cidade abre mão da visibilidade proporcionada por conquistas inesquecíveis? Por que abrir mão de parte de uma política pública vitoriosa?


Será que São Caetano se cansou de atropelar a todos, vizinhos ou não, sem encontrar adversários à altura? Será que ganhar perdeu a graça e o secretário Mauro Chekin resolveu promover a igualdade entre os povos do esporte?

Talvez! Afinal, a redução do investimento em R$ 1,5 milhão -- mais de 10% do total -- pode fazer com que outras potências ao menos tenham o direito de sonhar com os primeiros lugares. Mas não acreditem que São Caetano vai deixar de disputar titulos.

Dizem que os homens do esporte resolveram investir mais no comunitário, na ação social. Mas São Caetano já fazia isso, além de valorizar o alto rendimento. Não entendi. Não cola!

Há, também, quem afirme que o corte é passageiro, que não passa de um recuo estratégico para depois chamar de volta apenas quem realmente interessa, quem ganha título e ainda tem futuro.

Nesse caso, os antigos campeões estariam sendo descartados. As promessas voltariam a ser contratadas no momento oportuno. Gorduras estariam sendo queimadas.

Também existe uma corrente, forte, por sinal, que acredita que a atitude do prefeito foi tomada para que os investimentos sejam redirecionados para o setor da saúde. Como se esporte, como qualidade de vida, não fosse ferramenta da saúde, da educação, da inserção social, do combate à violência e da empregabilidade.

No caso, um megacomplexo hospitalar seria a razão principal do sacrifício esportivo. Várias pastas teriam que ceder seu quinhão para favorecer a saúde. Desde que o megacomplexo não signifique mais uma mina de ouro para políticos se locupletarem às custas do dinheiro público.

Possibilidades à parte, o que interessa é que a atitude de São Caetano pode até ser questionada, porém,principalmente porque muitas cabeças e empregos rolaram. Para mim, não soa como o fim de um município campeão. Mesmo sem algumas modalidades tops, São Caetano ainda investe alto e tem muita lenha pra queimar. Mas lógico que pode perder a hegemonia.

Em termos esportivos, São Bernardo deve estar bem perto de São Caetano, mas Santo André ainda fica bem distante. Quem sabe agora os três briguem em condições de igualdade!

O perigoso jejum do Ramalhão

Ainda não foi desta vez. Sem personalidade, sem vibração e sem organização, o Santo André continua sem vitória no Paulistão. Agora há pouco, não passou de mau empate de 1 a 1 com o Ituano num Bruno Daniel ainda sem torcida.

O gramado encharcado não permitiu que Santo André e Ituano fizessem um primeiro tempo que pudesse ser caracterizado como jogo de futebol. Não houve emoção nem oportunidades de gol claras.

Mesmo assim, bem que o Santo André poderia ter demonstrado mais iniciativa e o mínimo de organização tática. Pelo contrário, só o Ituano quis jogo e apresentou postura de mandante. E ainda foi prejudicado pela não marcação de um pênalti.

Na segunda etapa, já sem tanta água, os dois times ao menos puderam tocar um pouco mais a bola e criar o suficiente para que o jogo fosse razoável. Não por parte do Santo André, um time dispersivo e sem arrumação tática.

Melhor em campo, o time de Sérgio Ramirez perdeu um gol feito aos 12 minutos com Júnior Urso mas abriu o marcador aos 27 com Anderson Salles. Com mérito.

Mesmo dominado, sem força e sem futebol convincente, o Santo André achou o empate com um gol de Edilson aos 36 minutos.

Muito pouco pra quem ainda não ganhou em cinco rodadas. Foram quatro empates e uma derrota. Muito pouco pra quem foi vice-campeão paulista no ano passado mas ainda parece abalado com o descenso no Brasileiro.

Não senti firmeza e temo pelo pior. Esse jejum é sinônimo de perigo. Especialmente em campeonato de tiro curto em que quatro caem para a Segundona.

ABC FC: campanha pífia

Campanha dos três representantes do Grande ABC na elite do futebol paulista até o momento é pífia, risível, ridícula.

Em quatro rodadas, o nosso ABC FC disputou 36 pontos e ganhou apenas oito. Portanto, aproveitamento comprometedor de apenas 22,2%.

Considerando-se que para se classificar entre os oito melhores é preciso atingir perto de 50% dos pontos disputados, o fictício ABC estaria em situação bem delicada.

Dos oito pontos conquistados, o caçula São Bernardo ganhou quatro ( uma vitória, um empate e duas derrotas), o Santo André, três ( três empates) e o São Caetano somente um, fruto do surpreendente a alentador empate com o Santos.

Portanto, em 12 jogos o ABC FC só obteve uma vitória. De resto, cinco empates e seis derrotas. Embora ainda estejamos no início do Paulistão, os número são ameaçadores.

Se a chuva deixar, daqui a pouco o Ramalhão recebe o Ituano e precisa vencer para embalar. À noite, em Campinas, o Azulão mede forças com uma Ponte Preta embalada. Amanhã,o Tigre recebe o Coríntians B.

Tudo pode acontecer. Inclusive três vitórias. Tomara que o nosso ABC reaja. Se isso não acontecer, a coisa pode ficar preta para os três, muito próximos da zona de degola.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ABC FC: apenas seis pontos ganhos em 27

Resolvi trocar a nomenclatura Grande ABC FC por apenas ABC FC. O que não muda em nada a campanha ridícula da região no Campeonato Paulista.

Somados, até agora Santo André, São Bernardo e São Caetano ganharam apenas seis dos 27 pontos que disputaram. Aproveitamento comprometedor.

Foram nove jogos, com apenas uma vitória, três empates e cinco derrotas. Ao todo, oito gols a favor e 15 contra, o que dá o inexpressivo deficit de sete gols.

Mesmo em se tratando de início de campeonato, a performance do ABC FC é inadmissível principalmente por conta de uma decepção chamada São Caetano, de quem se espera muito mais.

O Azulão, neste momento provavelmente ainda sem treinador, não fez nenhum gol e não ganhou um ponto sequer. Já o Santo André empatou duas vezes e ganhou somente dois dos nove pontos que disputou.

Caçula na elite estadual, só agora o Tigre enxerga a realidade com mais clareza. Sem a nebulosidade provocada pelo excesso de empolgação. Ganhou uma, perdeu uma e empatou a terceira. Pelo menos, soma quatro pontos e é o melhor da Região.

O São Bernardo está em décimo lugar e hoje recebe o Oeste de Itápolis, enquanto que o Ramalhão joga em Mirassol tentando se afastar o quarteto da degola.

Já o lanterna Azulão tem tudo para perder do Santos amanhã na Vila Belmiro. Se vencer vai ser o chamado elefante de listras.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Grande ABC FC: só cinco pontos em 18

O Grande ABC Futebol Clube precisa melhorar para não fazer feio no Campeonato Paulista. Até agora, em duas rodadas, o Grande ABC disputou 18 pontos e só ganhou cinco.

Na rodada encerrada agora há pouco, o Santo André só empatou com o Linense. Em casa, não passou de 1 a 1. E só igualou nos acréscimos. Foram dois empates e apenas dois pontos no Paulistão.

Já o São Caetano continua sem qualquer ponto ganho. Perdeu do Oeste na estréia e agora foi derrotado pelo Americana, em casa, por 1 a 0.

No Morumbi, o caçula São Bernardo viu o quê é bom pra tosse. Tomou um sossega-leão do São Paulo. Se empolgou com a bela vitória na estréia diante do Grêmio Prudente. Mas ontem não deu. Levou de três.

O Tigre e o sossega-leão

O gol de Dagoberto, sem querer, logo aos quatro minutos do primeiro tempo, foi fatal para o São Bernardo. Verdadeira água no chope pra quem vinha empolgado após a boa vitória sobre o Grêmio Prudente na estréia.

Sei não... Cheiro de bambuzada. Escrevi isso na coluna de ontem. E não deu outra. No primeiro tempo o nosso Tigre já perdia de 2 a 0, pois Marlos ampliou. Depois o São Paulo caracterizou o sossega-leão com o terceiro gol, de Fernandinho.

Ao contrário do que se esperava, o favorito São Paulo se defendeu bem. Não foi tão incisivo no ataque. Mas mostrou rapidez e eficiência.

Já o São Bernardo combateu bem menos do que devia, deu espaços e falhou na marcação. Por isso tomou os dois gols no primeiro tempo.

Ofensivamente, o time de Rui Scarpino exigiu apenas duas boas defesas de Rogério Ceni. Poderia ter ousado mais.

No segundo tempo o time voltou mais combativo e dificultou a saída de bola do São Paulo. Marcando mais de perto, dominou e chegou oferecer perigo. Mas falhou nas conclusões ou esbarrou nas defesas de Rogério Ceni.

Como não conseguiu fazer gol, ficou exposto e acabou tomando o terceiro no contragolpe. Fernandinho marcou quando quem merecia diminuir era o Tigre.

Ramalhão empata. No sufoco.

Considerando-se que o gol de empate aconteceu aos 47 minutos do segundo tempo, até que o 1 a 1 com o Linense poderia ser encarado como bom resultado para o Santo André.

Porém, não é bem assim. Mesmo sem apoio da torcida, já que a Federação Paulista de Futebol não liberou a presença de público por falta de segurança, o Ramalhão jogou em casa e tinha obrigação de vencer.

Moral da história: até agora ganhou apenas dois dos seis pontos disputados no Paulistão e precisa melhorar bastante se não quiser dar vexame e correr risco de rebaixamento.

Eu não disse que a equipe jogou mal. Nem bem. No primeiro tempo houve equilíbrio nos defeitos. Os dois times pouco fizeram em termos ofensivos. O gol do limitado Linense veio após falha de marcação.

No segundo tempo o time de Pintado liberou laterais e meio-campistas, pressionou bastante e até fez por merecer o empate no final.

No entanto, diante de adversário fechado, o Ramalhão deixou de mostrar criatividade no meio-campo, sentido de penetração e eficiência nas finalizações.

Além disso, correu o risco de tomar o segundo gol em pelo menos três contragolpes, propiciados por lentidão e falhas de marcação no sistema defensivo.

O empate foi um alívio, mas tem peso de derrota. Evoluir é preciso. Ganhar também.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Reforço do Ramalhão não vai jogar?

Esqueçam quase tudo que eu disse. Esqueçam quase tudo que escrevi sobre a contratação do zagueiro Anderson.

Fontes confiáveis garantem que o ex-corintiano foi mesmo contratado. No entanto, também juram de pés juntos que Anderson praticamente não disputará o Paulistão.

Como está fora de forma, tem pouquíssimas chances de fazer mais do que quatro ou cinco jogos pelo Santo André na elite estadual.

Portanto, o moço, que não teve respaldo para treinar no São Paulo, vai apenas usar o Ramalhão para entrar em forma.

De olho na Série A do Brasileiro, é provável que Anderson tenha uma vitrine meteórica. Depois, tchau, tchau, Juvenal!

Ainda segundo fontes consistentes, o zagueiro vai pegar três chequinhos de R$ 40 mil. Eu disse pegar. Não disse pagar, para recuperar a forma física.

Se as informações forem totalmente verdadeiras, sou obrigado a pedir desculpas por elogiar a diretoria de forma precipitada.

Trata-se, aparentemente, de enganação, não de contratação, de reforço. Que o tempo se encarregue de mostrar a verdade.

Por isso, é melhor desconfiar quando dirigentes anunciam intenção de trazer o lateral-esquerdo Silvinho, outro ex-corintiano. Pode apenas um balão de ensaio.Talvez o caminhãozinho do Santo André seja pequeno demais para o ex-lateral do Barcelona.

Sem Anderson e sem Silvinho, o Ramalhão recebe o Linense amanhã à noite no Bruno Daniel. Precisa ganhar com futebol convincente para embalar.

Em São Caetano, o Azulão recebe o Americana itinerante, ex-Guaratinguetá, tentando apagar o vexame da estréia, quando perdeu do Oeste.

Para o Grande ABC Futebol Clube, o jogo mais importante da segunda rodada acontece no Morumbi, onde o empolgado São Bernardo pega o sempre forte São Paulo. Sei não...
Cheiro de bambuzada.

- DE PRIMEIRA -


* Valeu a pena dormir depois da duas da manhã pra ver o show de Neymar na goleada sobre o Paraguai pelo Sul-Americano. Foram quatro gols e um futebol arte de encher os olhos.

* Basquete feminino de Santo André continua brilhando no Nacional. Laís e Arilza são mesmo incríveis.

* Um sabiá me contou que a Prefeitura de Santo André vai finalamente criar a Secretaria de Esportes. Detalhe é que mais uma vez funcionaria como moeda de troca para agradar o pessoal do PSB. Não duvido!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Silvinho e Anderson, bons reforços

Quando o Santo André contratou de baciada, juro que fiquei preocupado. Muito preocupado! Mas parece que aos poucos os dirigentes vão acertando a mão.

Só não podem demorar na conclusão da contratação de reforços de peso. E para o lugar certo. Paulistão é tiro curto. Vacilou, tá na Segundona.

A chegada do experiente zagueiro Anderson, ex-companheiro de Fábio Luciano no Coríntians, serve de alento e reforça sobremaneira o sistema defensivo.

Mesmo que o Ramalhão seja apenas uma ponte-vitrine para Anderson disputar o Brasileiro da Série A por um dos grandes, o chute parece certeiro.

Silvinho, outro ex-corintiano, não é mais menino. Mas sempre foi bom jogador, principalmente para defender, e se cuida como poucos.

No currículo, nada menos do que o excepcional Barcelona.Silvinho ainda tem lenha pra queimar e, se a contratação for confirmada, pode ser muito útil.

Ao lado de Neneca, Alan, Aluísio -- precisa ser mais constante e participativo; não adianta ter pinta de craque e oscilar tanto --, Nunes, Borebi e o jovem Richely, os ex-corintianos seriam importantes reforços.

Com eles, o Ramalhão pode até sonhar com uma das oito vagas à próxima fase do Paulistão.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Grande ABC FC: 4 em 9 pontos

O Grande ABC Futebol Clube ganhou quatro dos nove pontos que disputou na primeira rodada da elite do Campeonato Paulista. A única vitória foi do São Bernardo. O Santo André empatou e o São Caetano perdeu.


Ontem à noite, mais de 10 mil torcedores viram a bela vitória do Tigre sobre o Grêmio Itinerante, mais conhecido como Grêmio Prudente. Mais importante que o placar de 3 a 1 foram a postura e a performance do clube criado por Edinho Montemor, hoje seu presidente de honra.

Com personalidade, o time do técnico Rui Scarpino deu pouquíssimas chances ao visitante. Técnica e taticamente, mostrou-se eficiente, embora a necessidade de melhorar não possa ser descartada. Afinal, o campeonato nem bem começou.

Já o São Caetano foi decepcionante. Pelo resultado e pelo futebol limitado. Em Itápolis, perdeu de 3 a 0. Defensivamente, foi envolvido pela rapidez do Oeste. Ofensivamente, pouco criou para ao menos fazer o gol de honra.

Hoje à noite, em Bauru, empate de 2 a 2 entre Noroeste e Santo André. Após início equilibrado, o Noroeste marcou aos 20 minutos com Márcio Gabriel.

Esquematizado no tradicional 4-4-2, o Santo André adiantou um pouco mais os meias armadores e liberou os laterais, especialmente Alex Silva, pela direita.

Exatamente por isso o Noroeste teve espaços mais generosos, mas abusou da ligaçãpo direta e não conseguiu contragolpear com os atacantes Zé Carlos, Vandinho e Otacílio Neto.

No segundo tempo o Ramalhão voltou melhor e poderia até vencer. Richely empatou aos 9minutos em bela jogada individual, mas o desempate do Noroeste veio um minuto depois. Da Silva, de cabeça.

Aos 16, Richely voltou a empatar, após Alan, um dos melhores em campo, ganhar jogada praticamente perdida junto à marca de escanteio.

Daí até o final os times caíram de produção -- desgaste físico normal em início de temporada -- e o empate, justo, acabou sendo melhor para o time do Grande ABC.

Os resultados, no entanto, não definem as trajetórias dos representantes do Grande ABC. A sequência de jogos é que vai mostrar de fato quem está preparado para ficar com uma das oito vagas ou ao menos fugir do grupo de quatro que cai para a Segundona.