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quinta-feira, 19 de março de 2015

Toda incompetência será perdoada... (II)

Caro leitor, outro assunto recorrente. Veja o texto de 5 de dezembro de 2013. Quase tudo serve para comentar a medida provisória assinada ontem pela ainda presidente e encaminhada ao Congresso.

"À sombra do ex-sempre-presidente Lula e dos cínicos  da impunidade capitaneados por dona Dilma, o Governo Federal está prestes a cometer outro absurdo. Mais uma excrecência.

Projeto-de-lei de autoria do deputado federal  e futuro relator Vicente Cândido está no forno para ser estrategicamente apresentado por outro "nobre" da bancada da bola. Verdadeira afronta à dignidade e à inteligência do cidadão comum.

Anistiar 90% das dívidas dos clubes com o INSS e com a Receita Federal é um chute na bunda de qualquer ser humano minimamente comprometido com as letras da lei e com valores cultuados desde a infância.

Os outros 10% seriam saldados provavelmente com o dinheiro "transparente" do dono do hotel de Brasília que  pretende empregar o chefe dos mensaleiros.

Em síntese, ficaria assim: a dívida astronômica dos  principais clubes brasileiros, superior a R$ 4 bilhões, seria perdoada em troca de pseudos projetos sociais,  financiados pelo próprio governo.

Será que temos cara de trouxa, voz de trouxa, olhar de trouxa, ouvidos de trouxa, atitude de trouxa? Detalhe é que o Governo Federal vai emprestar a devedores contumazes, de longa data. Serasa e cartórios  são íntimos.

Quase todo dirigente de clube vinculado ao  futebol profissional  é como pau que nasce torto e morre torto.  A maioria pode envergar, mas não se emenda! Nem com a bolsa-Timemania. Nem com o questionável perdão do poder maior.

Deputados nada nobres anseiam pela chancela de dona Dilma para financiar, com o nosso dinheiro, duvidosos projetos sócio-esportivos para crianças carentes do entorno do devedor.

Os clubes ofereceriam praticamente só o espaço em troca da dívida. O resto o GF garante. Coisa de caloteiro respaldada por mensaleiro. Acho que me entendem! Soa como pleonasmo.

Então, no caso, o devedor, o dirigente irresponsável,  o mau gestor, vai ser premiado. Passa de ano com louvor. Lógico que, mais uma vez,  a maioria  não vai cumprir a tarefa primária. E se  pagar a derradeira promessa vai ser com o nosso joelho.

Merecem nota zero como gestores de recursos humanos e financeiros. São devedores, mas  a maioria investe milhões em contratações duvidosas e salários astronômicos para jogadores e treinadores tratados como estrelas. Pura insensatez!

Débitos são consequência. Com o aval presidencial, contadores e/ou gerentes  administrativos  descontam e recolhem porcentagem de funcionários de todos os escalões --  de técnicos e jogadores a eletricistas, cozinheiras e cia --  dos clubes, mas não repassam ao INSS e à Receita Federal.

Até o FGTS, direito conquistado pelo trabalhador, é intencionalmente "esquecido". Pura fraude em todas as esferas. Quando dá, fazem acordo, depositam e saldam tudo ou parte no momento da rescisão trabalhista.

Todos os responsáveis deveriam, sim, responder criminalmente em vez de serem premiados com um perdão imperdoável. Como qualquer cidadão comum. Enquanto isso, o INSS vem a público para anunciar rombo atrás de rombo. E sobra para o aposentado, o sempre-enganado. 

Todos os grandes clubes serão beneficiados com o perdão quase certo. E também o nosso pequeno mas respeitável  Esporte Clube Santo André, de quem sou credor moral e legal na esfera do INSS. É bom não esquecer!"

(...) O texto de 2013 vai longe, mas a essência do que penso e escrevi aí está. Felizmente, de tão estapafúrdio, o projeto de lei da bancada da bola não vingou.

Agora, com apoio do Bom-Senso,  a presidente encaminha MP que contempla a renegociação, o refinanciamento das dívidas dos clubes com a União. Passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial, amanhã, mas precisa se sujeitar ao crivo do Congresso Nacional.

Os maiores devedores continuam os mesmos, encabeçados pelos grandes do Rio de Janeiro. Atlético Mineiro, Flamengo, Botafogo, Fluminense, Corinthians, Vasco, Inter, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e São Paulo são, todos, administrados por maus pagadores.

Felizmente, ao menos na teoria, a MP não tem o mesmo teor do grotesco projeto-de-lei. Música caipira da dupla César e Paulinho diz que "companheiro é companheiro; fiádaputa é fiádaputa".

Então,  caloteiro é caloteiro. Sempre! Quando não é também f.d.p. Caloteiros (gestores comprovadamente incompetentes, mal-intencionados e nada idôneos) podem pagar 60% das dívidas, com juros menores, em 120 ou 240 meses. Quem me dera, se as tivesse, pagá-las em 20 anos!

Para renegociar a perder de vista estão colocadas algumas exigências, que, com certeza, não serão cumpridas pela maioria:  estar em dia com obrigações fiscais e  trabalhistas, não atrasar salários nem direito de imagem de jogadores e funcionários, promover auditorias fiscais, divulgar balanço contábil, não gastar mais de 70% da receita bruta com folha de pagamento do futebol, investir na base e no futebol feminino, entre outras.

MP também define que presidentes de clubes e federações não podem ser eleitos por mais de dois mandatos. Lógico que   federações estaduais e a CBF são contra e a bancada da bola vai entrar em ação para vetar no Congresso.

Também foram anunciadas punições: dirigentes devem ser responsabilizados cível e criminalmente em caso de gestão inadequada; clubes também correm risco de  perder pontos e serem rebaixados. Nem mesmo a falência é descartada para os maus pagadores.

Pra ser sincero, na retórica e no papel parece bem diferente mesmo do projeto-de-lei que não vingou. Porém, para por aí. Não acredito na maioria dos nossos dirigentes. O calote está no DNA. Dentro de pouco tempo vão de novo reclamar que não conseguem pagar.

Aposto 90% das minhas fichas que vão querer perdão ou renegociação-engana-trouxa. E mais uma vez a incompetência será perdoada. Em nome de uma paixão chamada futebol. Uma vergonha! Dentre tantas outras num país de... (fica por sua conta; use a sinceridade ou a criatividade).

Fale a verdade: nós, cidadãos comuns e de bem, somos ou não uns trouxas?
  

quarta-feira, 18 de março de 2015

Tite 2013 x Tite 2015

"Um campeão mundial é sempre bem-vindo. Que tenha evoluído  e seja o último a nos proporcionar joguinhos modorrentos, feios, travados". 

Foi exatamente o que escrevi dia 20 de dezembro de 2014, portanto,  há três meses, sobre a volta de Tite ao comando do Corinthians.

Sem medo de errar, posso garantir que o melhor treinador do futebol brasileiro na atualidade evoluiu sim; e muito. Em um ano Tite aprendeu muito. O gaúcho bom de papo teve humildade para viajar o mundo.

Tite teve humildade para ouvir e aprender  com outros treinadores do primeiro escalão. Mesmo como campeão mundial interclubes e desprezado pela Seleção Brasileira, teve humildade para reconhecer erros, se atualizar e rever conceitos.

Ninguém está, aqui, a garantir que o Timão vai ser campeão da Libertadores. Tampouco do Brasileiro, do Paulista ou da Copa do Brasil. Muito menos do mundo dominado por Bayern, Barcelona e Real Madrid, os bichos-papões da Europa.

Porém, a continuar nessa batida, nesse caminho, entra como um dos favoritos em todos os campeonatos. Vai perder, lógico! Mas vai ganhar muito mais e empatar  (empatite, lembram-se?) muito menos.

O Corinthians de hoje ainda toma cuidados defensivos exemplares, mas abdicou do medo. Em nome da ousadia, corre o risco de perder, sim senhor. Mesmo com o melhor sistema defensivo do futebol brasileiro.

Nas mãos de Tite, literalmente, o Corinthians de hoje é bem mais forte taticamente; procura defender em bloco e atacar em velocidade, sempre de forma cortante, vertical, e agora com pelo menos quatro jogadores. 

Ao contrário de outros tempos, tanto com Tite como com Mano Menezes, quando isolava Guerrero ou Pato no ataque e ficava à espera de um milagre. Fazer gol era um sofrimento, um  parto. Natural!

Tite trocou o 4-2-3-1 campeão mundial por um 4-1-4-1 (uma linha de quatro, o volantão Ralf, outra linha de quatro e Guerrero na frente)  de aproximação individual e setorial. Com variação para o 4-4-2, com duas linhas de quatro e dois atacantes. Como ontem diante do Danúbio, quando adiantou Emerson ao perceber o adversário formatado no 3-5-2.

O Corinthians de hoje também tem mais intensidade e não oscila tanto no quesito volume de jogo. Por conta do comportamento elétrico de Tite, joga sempre ligado no 220, sem perder a concentração.

Por isso o Corinthians de hoje é o time mais equilibrado do futebol brasileiro. Pode não ter tantas estrelas individuais quanto outros clubes de primeira grandeza, mas, como conjunto, como time mesmo, é o mais forte.

Capacidade tática, equilíbrio setorial e competência emocional formam um trinômio de respeito no mundo do futebol. Lógico que o Timão ainda vai ter algumas recaídas. Não vai ganhar tudo. E pode até não ganhar nada.

Porém, esse Corinthians, fruto de um Tite repaginado,  não vai dar sono como antes; não vai reprisar joguinhos de várzea como em 2013 e 2014.

É um Corinthians maduro, cascudo, consistente,  com personalidade invejável, que não se abala com falhas pontuais, desvantagem no placar, torcida contra e nem mesmo com um jogador a menos.

É o retrato fiel do, repito,  melhor e mais completo treinador do futebol brasileiro. Por isso o Corinthians/Tite-2015 passaria por cima do de 2013 como um trator.  Para felicidade do torcedor.

terça-feira, 17 de março de 2015

Grana, um prefeito brincalhão

O prefeito Carlos Grana é mesmo um brincalhão. Um sem-noção! Ou com muita noção do que faz de bom para sua colcha de retalhos política e de  letal para um Esporte cada vez mais capenga.

A justificativa para o convite ao vereador Evilásio Santana, o Bahia, passa ao largo do esporte propriamente dito. Só política rasteira! Retrógrada, pequena, cercada de interesses e acertos subterrâneos.

Tudo direcionado para o poder eterno e amparado por conluios ofensivos ao cidadão andreense. Tudo em nome de uma excrecência  maldita  chamada governabilidade. Tudo para não assumir uma incompetência cristalina.

Ligado ao futebol amador, especialmente do Segundo Subdistrito, Bahia  (DEM) é um dos vereadores  integrantes do  G-12, grupo independente que faz oposição ao prefeito petista.

Convite ao nobre vereador -- a quem conheço apenas superficialmente e por isso não faço juízo de valores -- tem como sustentação somente o fato de Bahia trocar de lado.

É pena! Mas o homem do futebol amador passa de vereador da oposição para secretário da situação. Uma jogada de mestre na visão de quem comanda (?) o Paço. Um gol contra para a lisura e para o Esporte.

Para o chefe do Executivo, pouco importa se Bahia entende ou não de esporte. Se tem ou não competência para dirigir uma secretaria que nos últimos anos vive à mingua. De atenção, de respeito e de orçamento.

E isso independentemente de partidos. Também foi assim no final da gestão de João Avamileno e durante o mandato de Aidan Ravin,  que ganhou o selo de Prefeito Inimigo do Esporte.

Por falar em Aidan, o ex-prefeito foi vaiado domingo no Paço, durante as manifestações contra a corrupção, as falcatruas, a soberba, a autossuficiência e todas as demais mazelas do governo federal. Não sem razão!

Com Grana, outro inimigo oculto,  o esporte continua na mesma. Mesmo porque, a atual secretária, Marta Sobral, é um zero à esquerda como gestora esportiva. Tem virtudes inegáveis como mulher vencedora e atleta campeã. Como dirigente,  repito, é um fiasco.

Para ser pior que nossa  grande jogadora de basquete,  Bahia vai ter de se esforçar muito. Pra ser melhor, ou menos ruim, basta trabalhar e escolher as pessoas certas na formação de sua equipe.

Entendo que Bahia não tem currículo nem perfil para dirigir a Secretaria de Esporte e Lazer. Prefiro alguém  da área por inteiro, comprometido e que entenda de fato do riscado.

Alguém também idôneo, ficha limpa e escolhido por meritocracia, com passado de atleta, professor de Educação Física e competência técnico-administrativa indiscutíveis.

Talvez 90% destas qualidades indispensáveis e 10% de jogo de cintura para fazer o meio-campo político, de boa vizinhança. Sem ele, nenhum secretário sobrevive.

Mas parece que o prefeito enxerga o oposto. E pouco além do nariz! Não aposto minhas fichas, mas torço, sinceramente, para que Bahia surpreenda e faça nosso esporte renascer como um todo, privilegiando a criança e o cidadão. Sem deixar de sonhar com um campeão.

Nada contra a figura folclórica do Bahia. Só não abro mão de opinar com sinceridade. Esse prefeito é mesmo um brincalhão quando justifica o convite com argumento tão frágil e inconsequente. Porque apenas político. Pra não perder força no projeto de poder eterno.

Pura cara-de-pau! Um exemplo de soberba e cinismo! Como seus amiguinhos do Governo Federal. Igualzinho!  Poderia ser ao menos mais inteligente. Menos zombeteiro, sem debochar da sensatez, da verdadeira cidadania e da coerência.

Nosso esporte de tanta tradição, de tantas glórias, de tanta competência, de tanto comprometimento -- da base e dos eventos ao alto rendimento --, continua como joguete e mera moeda de troca política. Por isso não sai do pântano.

Em tempo: espera-se que a promessa do Poder Público seja finalmente cumprida e que, por respeito aos deficientes,  as aulas do Nanasa não fiquem pra 2016.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vergonha vitalícia. Acorda prefeito!

Como disse no texto anterior, alguns assuntos são inevitavelmente recorrentes. Especialmente quando os atos são perpetrados pelo Poder Público.

Na província de Santo André, capitaneada (?) pelo petista Carlos Grana, filhote de Lula, não poderia ser diferente. Afinal, o exemplo vem de cima. De Brasília. Do Palácio do Planalto.

O que os donos da Prefeitura fazem com o pessoal do Nanasa -- Núcleo de Apoio à Natação Adaptada de Santo André --  nos últimos anos é decepcionante. É vergonhoso. É digno de pena! É uma afronta!

Acorda prefeito! Chega de mentiras! Chega de promessas! Chega de desrespeito! Passou da hora de tomar uma, apenas uma, atitude decente, digna, de apoio a pessoas com deficiência que precisam apenas praticar esportes ali na Vila Alpina.

Há muito tempo, prefeito e secretários, além de vereadores interesseiros, se comprometem com os alunos do professor-coordenador Ivan Teixeira, um abnegado quase solitário que, não sem razão, já dá mostras de saturação.

Porém, nada mais do que um dicionário de palavras ao vento,  promessas vazias a serem transcritas nos jornais da província. A prometida verba específica para o programa nem apareceu no orçamento de 2015. Ao contrário do assumido pelo governo no ano passado.

Sem patrocínio e sem grana -- literalmente e com trocadilho infame -- para a manutenção  do programa, nossos 120 alunos andreenses (eram 240 da Grande São Paulo) estão em casa.

A última aula foi em dezembro do ano passado.  A última promessa foi na semana passada. Fontes bem informadas acreditam que, finalmente, o Executivo se coçou. A Secretaria de Educação deve assumir a responsabilidade.

Pendência seria apenas a avaliação de documentação da Acide  -- Associação pela Cidadania dos Deficientes -- para a formatação de convênio. Seriam 12 repasses de R$56 mil mensais.

Convenhamos: R$ 672 mil anuais é dinheiro de pinga. Se considerarmos orçamento anual de aproximadamente R$ 3 bilhões, é dinheiro de cachaça vagabunda.

Ficar na dependência de parcerias privadas, de projetos federais ou estaduais nada consistentes, efêmeras... ou da Câmara e até do Consórcio Intermunicipal, é assinar atestado de incompetência, de não comprometimento com as causas do cidadão comum.

Acorda prefeito! Essa causa, sim,  é nobre. Tão ou mais importante do que  boa parte daquelas que têm merecido gordas fatias do orçamento e de sua atenção diária. Como o loteamento de cargos de todos os escalões pra poder governar a própria incompetência como gestor.

Caro senhor, seja coerente. Por favor, não permita, mais uma vez, que a má vontade e a mentira deslavada de seus pares se sobreponham à sensatez, ao respeito, ao carinho merecido pelos nossos deficientes.

Não é pra amanhã. É pra ontem! Sem novos adiamentos ou desculpas esfarrapadas. Ou essa  vergonha vai ganhar o selo vermelho de vitalícia?

terça-feira, 3 de março de 2015

Entre Aidan e Grana, vote no poste

Se as eleições municipais fossem hoje, os eleitores de Santo André estariam num mato sem cachorro. Mais uma vez, mostrariam insatisfação plena.

Votos brancos e nulos com certeza superariam os do vencedor capenga. Se candidato, o pipoqueiro venceria, o apiteiro venceria, o zelador do prédio venceria... o poste venceria.

Conforme pesquisa recente do Diário do Grande ABC -- considero os números mas não garanto confiabilidade -- Aidan Ravin superaria Carlos Grana com 10% de vantagem.

Surpresa? Absolutamente nenhuma. Aidan foi ruim! Grana é muito ruim! Pesquisa mostra nada mais do que a lógica. Os dois enganadores, somados, não servem para amarrar os tênis do ex-basqueteiro Celso Daniel.

Assim como quando superou Vanderley Siraque, o carismático com jeito de bonachão Aidan só aparece na frente porque seu adversário é uma decepção total como gestor público. Boa gente, dizem. Nada mais!

Sua colcha de retalhos partidária faz um governo digno de uma verdadeira colcha de retalhos. O loteamento de secretarias e cargos faz do filhote de Lula um joão-ninguém no quesito governabilidade.

Por isso, caro Aidan, estar à frente do senhor Grana não significa absolutamente nada. Se você não ganhar do Grana, não empata com ninguém. Nem com o poste!

Além do que, é bom que se diga, Aidan e Grana são sinônimos de retrocesso para o esporte andreense de tantas glórias e tradições. De zero a 10, nota três para dois inimigos do esporte. Só falta o carimbo de reprovados!

Quanto a Raimundo Salles e Paulinho Serra, viraram amiguinhos e passaram a ser farinha do mesmo saco petista. Pra quem tinha alguma esperança, pode tirar o cavalinho da chuva.

Insegurança pública

Estou de volta! Provavelmente, com assuntos recorrentes. Porém, importantes para boa parte da sociedade.

E, entre outros,  um deles é segurança. Mesmo porque, voltaram a roubar estepes de carros aqui na Santo André, a rua em que estão fincados os "inúteis" postinhos do Paulinho, à espera de parquímetros.

Antes, há cerca de quatro meses, os bandidos agiam às sextas ou sábados  à noite, aproveitando a distração e/ou bebedeira de clientes do Botequim Carioca, aqui na esquina.

Desta vez os gatunos estouraram os vidros do carro de um amigo em plenas 10h da manhã. Isso mesmo, dez da manhã. É o fim do mundo!

Enquanto isso ficamos a procurar a base móvel anunciada pela Secretaria de Segurança de Santo André em ocasiões especiais. Como final de ano ou vésperas de eleições. Ou a esperar pela passagem da Ronda ou de uma viatura da PM.

Achei o veículo do vendedor de cachorro-quente e um flanelinha mijando na frente da igreja, como se estivesse na própria casa. Questão de educação, berço.

Por falar em viatura, há cerca de 20 dias, por volta das 20h, vi uma entrando na garagem do Sindicato dos Rodoviários, bem aqui diante de casa.

Estranho, muito estranho, se considerarmos que tudo ali estava muito quieto, sem nenhuma ocorrência. Aí tem...

Por falar em segurança, Parque Central continua como terra de ninguém. Droga, álcool e sexo liberados a qualquer hora do dia ou da noite.

No final da tarde vale tudo junto ao campo do Independência! De manhã, principalmente de segunda e sexta, adolescentes matam aula para, literalmente, deitar e rolar no palco de shows junto a um dos lagos.

Enquanto isso, nossos guardas civis municipais -- pelo menos a maioria -- ficam encastelados na portaria principal. Acho até que deve rolar um dominó ou truquinho. Quem não joga fica ali fora, grudado no celular. Namorando ou resolvendo problemas particulares.

O nome disso, gostem ou não nossos homens públicos, é falta de comando. Independentemente do partido ou dos partidos que capitaneiam a Prefeitura de Santo André.

Por falar em segurança... outra mazela do serviço público -- PM e/ou GCM -- refere-se ao entorno de nossas escolas, hospitais, clubes, festas  e outros locais,   em que as pessoas precisam se ausentar por tempo maior ou estão à espera  de alguém.

Exemplo de falta de comprometimento com a  segurança geral acontece na região do ESI Colégio São José e outras escolas, ali próximas do Estádio Bruno Daniel.

Há alguns dias, mãe e avós foram vítimas de tentativa de assalto e sequestro a cerca de 100m do tradicional São José, onde estudam meus netos.

Com a palavra, os responsáveis. Se for conversa fiada pra boi dormir é melhor calar a boca. Com todo respeito.