Seguidores

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O prefeito arrogante e o boi fujão

Aconteceu quinta-feira à noite. Não sei onde estava com a cabeça quando troquei o SporTV pela GloboNews.

Trocar o futebol pela entrevista do prefeito de São Bernardo ao jornalista Mário Sérgio Conti, no programa Diálogos, foi uma grande roubada. Com cheiro de piada. Fiquei enojado.

Apadrinhado pelo ex-presidente Lula, o prefeito e ex-ministro foi irritante. Estivesse diante de anfitrião não tão educado, o senhor Marinho não falaria tanta besteira.

Como sempre, tem um mundo só seu. Fora da realidade de 80% dos brasileiros mas dentro das exigências mais comezinhas  e estapafúrdias do universo petista.

Mal-educado, arrogante, cínico e debochado -- por sinal, cópia fiel do criador -- Marinho foi do começo ao final na mesma ladainha. Conversa mole pra boi dormir. Nada de consistência. No mundo da fantasia.

Sempre a defender um falso líder, um boi fujão, sem moral e com carácter minimamente questionável. Dilma e, principalmente, seu padrinho  jamais têm culpa de nada.

"Perseguido". A culpa é do Ministério Público, da Polícia Federal, da oposição (frouxa pro meu gosto) e de quem quer que se atreva a discordar de um discurso antigo, mentiroso e populista.

A culpa é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso,  da ex-amante, daselite, da economia mundial e da grande Imprensa -- inclusive a Globo --, que " só critica" o ex-ainda presidente.

Tadinho! O cara é um santo. Todos à sua volta são santos.  Do pau oco. Basta vestir vermelho,  integrar o exército dos movimentos sociais, ser sindicalista a favor, correligionário, pau-mandado ou dependente financeiro.

De verdade, ninguém é  flor que se cheire no mundo político. Nem FHC, nem Aécio.  Não importa a coloração partidária.  Exceções são raridade.  Que atire a primeira pedra o herói sem deslizes.

Tadinha da família real. O chefe, a madame e seus pimpolhos só não passam necessidade porque têm amigos-empreiteiros ricos,  bonzinhos e caridosos a dar com pau.

Tadinho, né prefeito? Que tal um dízimo? Dê parte do seu salário e dos seus comissionados prontos a aplaudi-los ao padrinho com status divino.

Que tal bolsa familia, bolsa gás, bolsa aluguel, bolsa braço-curto, bolsa moradia, bolsa viagem?  Tudo pra grande familia e bancado por amigos do peito. Só nao precisa bolsa educação. Por motivos óbvios.

Aquele mesmo que foje da raia o tempo todo e só se lembra de conviver de fato com os pobres na hora do discurso condutor de votos. Empreiteiro é sempre mais interessante. Pra quê cachaça?  Bora tomá umas Brahma...

Tadinho! Quase chorei. Se fosse o Criança Esperança, juro que eu ligaria pra fazer uma doação. Legal, lógico! Tudo legalizado! Como sempre fizeram Odebrecht , OAS, UTC e tantas outras.

Pois é, Marinho, bobinho, espertão, enganador-mor,  somos todos imbecis. Acreditamos em ambos. O sítio não é dele, foi presente surpresa,   o tríplex não é dele. Mas seria se nao fôsse pego com a boca na butija. Nem a cabine exclusiva, número 13, no estádio Primeiro de Maio, é dele.

Tá bom!  O Brasil independente acredita.O enroscado Museu do Trabalho e do Trabalhador, onde já enfiaram mais de R$ 20 milhões, também  não é um altar em homenagem ao papa Luiz Ignácio? Kkk!.

Rezo, todos os dias, para que prevaleça a justiça do juiz Sérgio Moro. Também rezo para que  o último sorriso, o último deboche e a última palavra também não sejam dele, do Brahma.

Se bem que, pensando bem, o risco é quase zero. Pra ter palavra é preciso ter caráter.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

IPTU, mais um absurdo de Grana

Volta e meia desapareço. Mas sempre volto. Às vezes mais calmo. Em outras, revoltado. Se  desta vez você escolheu  a segunda opção, acertou.

Mas como ficar calado. É impossível! Parece que a administração Carlos Grana tem cátedra no exercício da incompetência, da dissimulação. Ou da sacanagem contra  o cidadão comum.

A bola da vez é o IPTU, Imposto Predial, Territorial Urbano. Absurdo! Escorchante! Mais um atentado contra o bom senso e o bolso raso do cidadão comum.

Na maioria cupinchas, puxa-sacos e maus administradores, nossos homens públicos, capitaneados pelo prefeito petista  -- boa praça mas gestor de terceira classe -- conseguem fazer crescer áreas construídas com o adubo da pilantragem e a água da enganação.

O aumento anual do imposto é coerente, dentro de parâmetros incontestáveis, mas essa de se escorar em atualização de  levantamento aerofotogramétrico (?) para revisar a área construída e aumentar o imposto de inúmeros terrenos não passa de erro crasso ou conversa  mole pra boi dormir.

Cabe a tal empresa, contratada pela Prefeitura, dar explicações convincentes sobre as novas áreas. Quanto custou seu trabalho? Quais as referências? Houve licitação? É idônea? Então, justifique-se.

Sou uma das mais de mil vítimas que já entraram com processo administrativo. E  sabe-se  lá quanto vai demorar para ser analisado por servidores públicos com vontade questionável e velocidade de execução paquidérmica.

Cara, minha casa cresceu mais de 20m² sem eu perceber! Perto de outras vítimas, foi pouco.  Seria efeito "El niño",  falha de medição, milagre ou roubo à luz do dia? O último tijolo aqui colocado data da década de 70, senhor Grana. Venha conferir!

Sugiro ao prefeitão  que pegue seu secretariado responsável e venha aqui pessoalmente. Moro na rua Santo André, na frente do Sindicato dos Rodoviários.

Ah! Perdão! Talvez a melhor referência para alguns seja a Igreja Matriz. Para outros, como o nosso prefeito, o  manjado Botequim Carioca.  Grana, não se esqueça da trena ou do metro. Te espero. Costumo tomar caipirinha na laje.

Se minha medição estiver errada pago em dobro. Com a condição de que o valor, declarado,  vá para o caixa dois do seu partido como doação("legal") para a próxima campanha nas eleições municipais.

Também seria decente o senhor me devolver os R$ 45 referentes ao valor da matrícula do imóvel atualizada em cartório, à época exigida para dar entrada no processo  maldito administrativo. Quanta burocracia! O  provável erro não foi do cidadão, mas a conta é?  Não colou!

Faço a sugestão porque até agora, ao menos nas matérias superficiais e meramente informativas do DGABC "nota 10", os homens públicos não deram respostas consistentes. Só blá-blá-blá de Granado e cia.

Não basta adiar o pagamento de quem entrou com  recurso -- paguei metade, por precaução. Já que não dá pra agilizar tantas medições, a atitude mais sensata seria  rever ou cancelar o levantamento mágico e cobrar pela área anterior,  de 2014.

São milhares de  reclamações.  Está na cara que em muitos casos o erro é  mesmo da empresa. Porém, exigir coerência de quem prefere morrer a reconhecer um erro é como dar murro em ponta de faca.

Afinal, humildade não se compra no camelô da esquina. Nem no botequim. Tampouco na Petrobras. Enquanto isso, arde sempre no nosso. Sempre no nosso!


                                                     SUJEIRA NO PARQUE CENTRAL

Por falar em mazelas da administração pública, lagos do nosso Parque Central continuam premiados com o descaso da Prefeitura. Passe lá, caro prefeito. Leve seu secretário, o Carlão, substituto do Paulinho Serra.

Sujeira nas águas e nas margens dos lagos virou lugar-comum. Mas ainda vejo tal irresponsabilidade com indignação. Sei que o orçamento é restrito  e que a Prefeitura está no vermelho, mas não dá pra ficar quieto.

Na parte alta, mais próxima do Sabina e do acesso Javaés, o lago praticamente sumiu. Só mato,  entulho, garrafas pet , mau-cheiro e sujeira. Quase não se vê água, senhor Carlão. Uma vergonha!