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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tigre na elite! Com méritos!

Fundado no final de 2004, o São Bernardo Futebol Clube -- não confundir com o Esporte -- chega de forma meteórica à elite do futebol paulista. Meteórica e com méritos indiscutíveis, diga-se de passagem.

Após o empate de 1 a 1 com o Pão de Açúcar, e consequente conquista do acesso, o fundador e presidente de honra, Edinho Montemor, agradecia aos céus e insistia no discurso: " Não se trata de um projeto político. É um projeto para a cidade. São Bernardo merece". Verdade?!

Lógico que o político Edinho Montemor também vislumbrava vantagens políticas, mas o que importa é a conquista. Ou alguém acha que o prefeito petista Luiz Marinho, nada afeito às coisas do futebol, não precisou ser convencido de que era importante ter um time profissional na elite? Haja lábia!

Dividendos políticos já podem ser contabilizados a cada minuto de visibilidade na mídia escrita e eletrônica. Marinho e o presidente Luiz Fernando Teixeira estão em todos os jornais, rádios, TVs e sites de todo o País.

Pra quem não sabe, Edinho praticamente vendeu o projeto futebol para o PT. Luiz Fernando passou a ser, então, uma espécie de representante do prefeito sortudo. Dizem, até, que Luiz Fernando está para Marinho como o Sombra estava para Celso Daniel em Santo André. Será?

Como clube-empresa, e apoiado de forma incondicional pelo Poder Público, o São Bernardo galgou degrau por degrau e chegou ao ápice do futebol estadual. E ganhou sem nenhuma ajuda extra.

Foi dirigido com competência, dentro e fora do campo. Por isso o mérito indiscutível. Agora, para 2011, deve melhorar ainda mais a boa estrutura e fazer contratações com precisão cirúrgica. Na Primeirona o buraco é mais à direita. A seriedade e o profissionalismo não podem ser negligenciados. Sob pena de a queda também ser meteórica.

Nosso Tigre não pode ser desmantelado e chegar na elite com elenco de Segunda Divisão. É normal que saiam alguns destaques, mas outros jogadores devem chegar. Também seria interessante manter o técnico Ruy Scarpino, peça-chave na reação que terminou em conquista histórica. Lembram-se do mau começo?

Parabéns ao São Bernardo e a todos que o levaram ao acesso. Em 2011, pela primeira vez na história, o Grande ABC terá três representantes na elite. Resta saber se, nos clássicos regionais, a soma de torcedores de Santo André e São Caetano chegará a um terço da grande torcida do São Bernardo. Não nos esqueçamos de que o Santo André tinha mais torcida na Segunda do que na Primeira.

Yes, we can, Sérgio Obama

Sim, nós podemos! O primeiro jogo da final estadual provou que Sérgio Obama, mais conhecido como Sérgio Soares, tem um time que pode, sim, aprontar pra cima do Santos.

Para a grande Imprensa, cuja maioria esmagadora imaginava uma galinha-morta à mercê dos meninos da vila (II), o Santo André mostrou por que foi o dono da segunda melhor campanha do Paulistão, à frente dos grandes Corinthians, Palmeiras e São Paulo.

Sérgio Soares é o principal responsável pela melhor performance da história do clube. Sim, clube! Poucos torcedores imaginam que o Esporte Clube Santo André é muito maior do que o time de futebol que deu vexame no Brasileiro 2009 e nos enche de orgulho menos de quatro meses depois.

O poliesportivo fincado no Parque Jaçatuba é uma pujança desconhecida do torcedor comum. Ele só tem olhos para uma paixão chamada futebol. Faça uma visita. Quem sabe você não se apaixona?

Voltando ao jogo. O treinador não se intimidou com a força santista. Montou o Santo André a exemplo do que aconteceu em todo o campeonato. Marcação opressiva, velocidade e ousadia para agredir o bicho-papão. Até mesmo o bom segundo volante, Gil, apareceu para concluir. O nosso Santo Andre jogou sem medo. Apenas respeito.

Bicho-papão que no primeiro tempo parecia um cordeirinho. Foi engolido física, técnica e taticamente. A atitude que sobrou à zebra faltou ao favorito na mesma proporção. E não foi menosprezo não! É que o Santos encontrou um adversário à altura.

Ambos entraram no 4-4-2 ou 4-2-2-2, com uma linha de quatro zagueiros, dois volantes, dois meias no complemento do quadrado e dois atacantes. Só que o Ramalhão jogou e o Santos assistiu.

Enquadrado pelo bom técnico Dorival Júnior, o Santos voltou para o segundo tempo disposto a jogar. Com André no lugar de Neymar o time cresceu. Porém, o pulo do gato foi a liberação de Leo para atacar pela esquerda e principalmente de Wesley pela direita, às costas de Rômulo. Sem tanto pode ofensivo, Pará ficou como uma espécie de volante pela direita, liberando o polivalente Wesley para fazer do setor uma avenida sem radar. Tanto que fez dois gols.

Moral da história: o Ramalhão foi pressionado, perdeu a concentração e falhou em lances cruciais. Foram 25 minutos de domínio santista e alguns momentos de ousadia andreense. Com o meio-campo dominado e perdendo a segunda bola com constância, o Santo André tomou três gols e viu a viola em cacos.

Depois disso, o time de Sérgio Soares voltou a crescer, ameaçou e diminuiu no final, com o artilheiro Rodriguinho. Talvez o resultado mais justo fosse a igualdade, mas a eficiência dos amigos do senhor Robson falou mais alto. Se o Santos fizesse 4 a 1, 4 a 2, também não seria surpresa.

O importante é que o Ramalhão mostrou que pode jogar de igual para igual com o grande Santos. Foi um belo jogo. A decisão ainda está em aberto. Os profissionais sabem disso. Há um fio de esperança. Sérgio Obama pode insistir na tecla:"Yes, we can!". Reclamar da arbitragem, de novo, é choro de mau perdedor.

sábado, 24 de abril de 2010

A decisão e seus esquemas

Como ganhar de um Santos favoritíssimo? Talvez tenha sido a pergunta mais martelada pelo torcedor andreense ou anti-Santos durante a semana.

Confesso que a resposta é tão difícil quanto a tarefa do Ramalhão a partir de amanhã no Pacaembu. O Santos é mais time e está jogando muito.

Pra começo de conversa, que tal analisar taticamente os dois finalistas? Ressalve-se que analisar não significa mostrar o caminho da vitória. Seria muita pretensão.

O Santos de Dorival Júnior apresenta, basicamente, dois esquemas padrões com inúmeras variações. Com ou sem o centroavante André. Com o menino matador, o Santos joga no ousado 4-3-3. Ou 4-2-1-3, como alguns preferem definir.

O goleiro Felipe tem à frente uma linha de quatro, com dois zagueiros internos e dois laterais que viram alas num piscar de olhos. Especialmente Wesley, que não é craque mas demonstra leveza tanto no meio quanto na beirada do campo e sai pro jogo com velocidade e visão periférica.

O meio-campo não tem aquele volantão à moda antiga, um cão de guarda incansável, que se limita a morder e desarmar. Não sabe sair por jogo, não ousa atacar porque não tem condições técnicas.

Não é o caso do Santos. ninguém é volante por natureza, como um Pierre do Palmeiras ou um Dunga na Seleção Brasileira de outros tempos. Arouca e Marquinhos defendem de forma apenas razoável. Com a bola nos pés, se transformam em meias capazes de criar, dar assistência e até concluir. O triângulo é fechado com Paulo Henrique Ganso, um armador à moda antiga, capaz de ditar o ritmo e chegar ao ataque com constância e eficiência.

O trio de ataque faz da técnica, da molecagem, da ousadia e da velocidade ingredientes indispensáveis para enlouquecer qualquer defesa. Portanto, que o Ramalhão se cuide.

Se o treinador do Santos resolver -- o que parece mais provável -- escalar Pará, ex-Santo André, na lateral-direita, o esquema será o 4-4-2. Ou o 4-2-2-2, depende da preferência em termos de nomenclatura.

Nesse caso , Wesley, Arouca, Marquinhos e Pauo Henrique Ganso preenchem as intermediárias com eficiência e sabedoria, cabendo a Neymar e Robinho as diabruras ofensivas.

Já o Santo André tem privilegiado um 4-4-2 tradicional e vencedor, que também poderia ser definido como 4-2-2-2. Julio César tem à sua frente uma linha de quatro com Cicinho, Cesinha, Toninho e Arthur -- Carlinhos cumpre supensão. Cicinho se transforma em ala com sabedoria mas não defende com tanta eficiência. E olha que Robinho e Neymar adoram cair pelas pontas para depois entrar em diagonal.

Gil e Alê são os dois eficientes volantes de contenção. Alê fica mais e Gil ousa atacar vez ou outra. Os meias são o termômetro do time. Se Bruno César e Branquinho forem bem marcados, o Ramalhão não anda, porque a bola não chega nos dois atacantes. Lembrem-se do segundo jogo contra o Grêmio Prudente.

É mais provável que o artilheiro Rodriguinho tenha Nunes ou Rodrigão como companheiro. Rodrigão não tem brilhado. Prefiro a irreverência de Nunes, que anda machucado mas gosta de aparecer contra os grandes.

No fundo, no fundo, se eu fosse Sérgio Soares, escalaria o Ramalhão com três volantes. Ricardo Conceição poderia ser o terceiro vértice do triângulo de proteção à zaga, com liberdade para, de posse de bola, lançar-se ao ataque. Porém, sua missão principal seria marcar Paulo Henrique Ganso individualmente, anulando o criador-articulador santista.

Já os meias poderiam se aproximar um pouco mais de Rodriguinho, partindo com a bola dominada ou contragolpeando em velocidade. Portanto, a sugestão não significa isolar o matador. É primordial que um centroavante de referência seja substituído por um elemento surpresa. Lateral, volante ou meia, não importa.

Não é uma receita vencedora, mas pode dar certo. É bom lembrar que nenhum esquema dará resultado se o Santo André entrar em campo com medo e com a falsa sensação de dever cumprido, de que o segundo lugar satisfaz plenamente. O torcedor pode até pensar assim, mas o profissional, não.

É preciso acreditar sempre. O imponderável futebol clube adora entrar em campo nas decisões em que o favoritismo é mensurado por anos-luz. Cuidado!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

E o padrão ESPN?

Sou telespectador assíduo dos canais de esportes, especialmente SportTV e ESPN. Como jornalista, a gente acaba por exigir um pouco mais do que o acompanhante descompromissado. Até porque, certos detalhes não podem passar despercebidos dos profissionais.

Ultimamente, no entanto, jornalista e telespectador comum, aquele do último grotão, têm falado a mesma linguagem. Relutei em voltar a escrever sobre assunto, que pode soar como antiético, mas não aguentei. Foi demais!

No final da semana o padrão ESPN de transmissões, atrelado a rígidos critérios técnicos, com profissionais de primeira grandeza, compromissados com a missão de bem informar, foi mais uma vez por água abaixo.

Tenho enorme respeito pela história do senhor Silvio Lancelotti, jornalista gabaritado mas que, há algum tempo, foge do que ele mesmo prega como bom jornalismo. A transmissão do clássico italiano entre Lazio e Roma foi um acinte, uma provocação.

Desafio, ou melhor, sugiro, que o "chefe" José Trajano analise com extrema rigidez os cerca de 100 minutos de jogo. Foi um desfilar interminável de asneiras, de omissões, de desatenções. Uma aula de relações sociais e tolices em detrimento das coisas do esporte. Do que realmente interessa.

Como se não bastassem mil-abraços e mensagens quase sempre umbilicais, pessoais e desinteressantes de alguns telespectadores, o caro jornalista passou dos limites. Descontrair é uma coisa; dar informações capazes de acrescentar conhecimentos fora da esfera esportiva é sempre bem-vindo, mas exagerar em pormenores familiares é afrontar a paciência de quem paga para ver esporte.

Reitero o respeito ao senhor Lancelotti, mas, de novo, ele ficou falando da senhora sua mãe, dos filhos, do cachorrinho dos filhos, do almoço da madrinha, da origem paterna, da cozinha da vovó... E por aí vai. Só que o jogo estava em andamento, a bola rolando, o couro comendo. E o telespectador que se lasce, ?

Há limite pra tudo, mas o padrão ESPN vai pra cucuia cada vez que o bom senso é deixado de lado, cada vez que a mãe toma o lugar do gol e a cachorrinha substitui a bela jogada do artilheiro do campeonato. Sobre o jogo, quase nada.

Por sorte, consegui com clareza ao menos o resultado: 2 a 1 para a Roma, a líder do Campeonato Italiano, especialidade do senhor Lancelotti, torcedor do Palermo e da Juventus.

Em nome ao alto nível da emissora, sugiro que José Trajano assista ao jogo inteiro com o crivo de um verdadeiro homem do esporte. Afinal, a ESPN tem como slogan "informar é o nosso esporte". Respeito e carinho familiares nunca é demais. Tanto quanto em relação ao telespectador.

Pouco pra quem quer ser campeão

O Santo André da derrota para o Grêmio Prudente não tem nada a ver com o Santo André do Campeonato Paulista de 2010. Pelo contrário! Esteve muito mais para o time de 2009, rebaixado para a Série B do Brasileiro. Das que vi, foi a pior apresentação do ano.

Por mais que se considerem as reais circunstâncias do jogo, o Ramalhão jogou mal e deve dar graças a Deus por não ter tomado o terceiro gol, evitado pelos milagres de Ale no final do primeiro tempo e Júlio César no início do segundo.

Decisão é decisão e o fato emocional pesa demais. Por mais que tenha mostrado disposição, o Santo André ficou bem longe de uma equipe coesa, que defende em bloco, com extrema consistência, e sai para o ataque em velocidade ferrarista.

Insegura, a defesa é um mar de sobressaltos. Exceção a Júlio César. Preso à marcação prudentina, o meio-campo foi um refém acomodado, sem mobilidade e tampouco criatividade, especialmente a central de inteligência, formada por Branquinho e Bruno César.

A dupla viu o veterano e sempre eficiente Marcos Assunção mandar no jogo. Com isso, os dois atacantes foram neutralizados com certa facilidade pelos três zagueiros escalados por Toninho Cecílio, um treinador que acabou montando a equipe no 3-4-3.

Se Rodriguinho e Nunes fizeram falta? Lógico que sim! Principalmente o veloz artilheiro. Rodrigão e Renato Dias -- o menino que começou no futsal do Primeiro de Maio -- se entregaram à marcação de forma inexplicável, complacente, contemplativa, até.

Mesmo considerando-se o nervosismo, o excesso de passes errados e a omissão dos meias, ofensivamente o Ramalhão produziu bem aquém do que se exige de quem vai disputar o título regional.

Nos minutos finais, Sérgio Soares só poderia mesmo se defender e jogar pelo resultado. Por isso um volante e um zagueiro nos lugares de um atcante e um meia.

Alguns torcedores saíram reclamando da arbitragem. É melhor ficar bem quieto. Juizão pendeu mais para nós do que pra eles. A começar pela não expulsão do goleiro Júlio Cesar no lance do pênalti, passando pela marcação de um pênalti duvidoso defendido por Márcio. Detalhe: goleiro do Prudente se adiantou pelo menos três passos e o juizão não mandou voltar. Pipocou! Um erro levou ao outro.

Quanto à torcida, foi nota 10 em quantidade. O Ramalhão não ajudou no quesito empatia. Se nos outros jogos a torcida não merecia o time que tinha, ontem o time não mereceu os mais de 12 mil "andreenses" que foram ao Brunão.

No momento, o mais importante é ter conquistado o direito inédito de disputar o título do Paulistão. Que venha o Santos! Não nos esqueçamos de que o lambari é pescado e o jogo é jogado, como diz o bom caipira. Por maior que seja o favoritismo, nnguém é campeão na véspera, sem jogar. Que o diga o Flamengo 2004!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O Tigre e a fome de acesso

Já escrevi, mas não custa repetir. O novo São Bernardo Futebol Clube tem tudo para ser um dos quatro novos integrantes da eleite do futebol paulista em 2011.

Precipita-se quem garante que o futebol apresentado sábado não o credencia ao acesso. Decisão é decisão! Não tem moleza, não!.

O Linense não chegou em segundo lugar entre os 20 participantes da fase classificatória da A-2 por acaso. E olha que joga bem mais do que mostrou diante dos mais de 10 mil torcedores que foram ao Primeiro de Maio.

O Tigre alternou bons e razoáveis momentos. Continua a facilitar em posicionamentos defensivos. Mas é guerreiro e sabe ser técnico e veloz quando tem a bola nos pés. Tem pecado na finalização, mas joga também com o coração.

Lógico que decisão de Segundona não é só coração. Também não é só inspiração. O ideal é a mescla, temperada com superação. Nenhuma receita é infalível, mas o sonho fica bem menos difícil se o grupo tiver fome de acesso.

Quarta-feira, na tradicional Rua Javari, contra o Pão de Açúcar, a cuíca vai roncar. O PAEC ficou em terceiro no geral e estreou com vitória sobre o União Barbarense. Portanto, um jogo de líderes.

Quem vencer soma seis pontos e fica bem encaminhado para chegar aos 12/13 calculados para quem quer subir.

Meninos, a bola pune!

O que seria de Robinho se a providência divina não lhe desse o dom de jogar futebol com tamanha desenvoltura? Sem juízo de valores, quem sabe um cientista, um traficante ou até mesmo um palhaço de circo.

E com o genial Neymar? Será que seria muito diferente? Talvez um médico exemplar ou um professor de Educação Física. Também poderia ser carrinheiro, carroceiro, pipoqueiro, muambeiro ou qualquer outra opção tão digna quanto profissional do futebol.

O maestro da orquestra santista, Paulo Henrique Ganso, deixaria de ser um dos raros armadores à moda antiga. Seria um jornalista, um escritor, um advogado, um engenheiro? Ou passaria o dia a perambular pelos faróis. a contemplar as belezas de Belém do Pará?

Tudo isso, pouco importa. O belo futebol que os meninos da Vila têm apresentado não acoberta a molecagem irresponsável que perpetraram durante a semana.

Custava entregar os ovos de Páscoa para crianças com deficiência mental acolhidas por uma entidade espírita? Uma atitude de grandeza, de amor ao próximo, deu lugar à pequenez, à mesquinhez. Não posso respeitar tal opção!

Garantem que a negativa esdrúxula foi idéia do mais velho, mais viajado, mais badalado e mais mascarado Robson. Aquele ex-menino pobre e peralta da propaganda da Volkswagen. Aquele que, quando moleque de rua -- e quem de nós não foi? -- deixava o Gol do senhorzinho vizinho todo amassado.

Pois é, senhor Robson -- e cia --, que papelão! O mundo dá muitas voltas. Muitas... Tantas quantas a própria bola, seu ganha pão. O importante não era o presente, o ovo. Custava um aperto de mão, um abraço? Simplesmente um olhar carinhoso. Independente de opções religiosas.

O mundo dá muitas voltas... As vezes o troco chega; as vezes, não. Quem sabe? Papai do céu não está de plantão toda hora. Portanto, o castigo pode chegar a cavalo, numa Ferrari ou a jato. Vai ser difícil vocês dormirem tranquilos. meninos!

A bola também costuma punir. E pune com rigor! Uma fratura, um acidente, uma grave doença pessoal ou na família. Não quero que nada disso aconteça. Porém, não se esqueça, senhor Robson, a bola rola macia e pune até mesmo quem a trata como um eterno jardim florido.

Meninos, que a proteção divina lhes seja eterna! Aquelas crianças ignoradas, desprezadas, hão de orar por vocês! Assim como para todos os outros jogadores que lá estiveram.

Os fiéis da balança

Conforme previsto, o São Caetano fez campanha aceitável mas não chegou à semifinal do Campeonato Paulista. Campeão em 2004 com Muricy Ramalho, de novo o Azulão ficou pela metade do caminho.



Ontem, diante do alegre e embalado Santos, o time de Roberto Fonseca chegou a assustar o líder quando contragolpeou com rapidez, mas a derrota foi inevitável. Pelo menos não perdeu de goleada, nem foi humilhado.



Conforme previsto, o desfalcado Santo André teve dificuldades em Rio Claro, mas a igualdade garante o segundo lugar na fase classificatória. Ou alguém acredita que o São Paulo vai goleá-lo de forma impiedosa e que o Barueri (Grêmio Prudente) vai atropelar o São Caetano na última rodada?



O detalhe é que Azulão e Ramalhão serão os fiéis da balança classificatória à semifinal. São Paulo, Corinthians, Grêmio Prudente e Portuguesa brigam pelos terceiro e quarto lugares. Estão nas mãos da Região.



Se ganhar o São Paulo está dentro. Se perder ou empatar vai depender dos outros resultados. Tricolor não vai encontrar moleza. Pode acontecerde tudo. Piracicaba tem tudo para ver um grande jogo. Sim, Piracicaba. Há muito tempo o mando de jogo está negociado. Belo presente para a nossa Santo André que quinta-feira faz 457 anos!



Já o Corinthians precisa vencer o ameaçado Rio Claro. Joga em casa e a tarefa não é das mais complicadas. Desde que não jogue a bolinha da maioria do Paulistão. Só que vencer não basta. É necessário torcer contra Prudente e/ou São Paulo.



Em Presidente Prudente o fiel da balança se chama São Caetano, que ainda quer o título do Interior. Se ganhar, o novo Prudente de Toninho Cecílio está dentro. Se empatar ou perder, pode entregar a vaga para os grandes.



Se isso acontecer, o verdadeiro Paulistão, que começa agora, vai ter Santos e Santo André contra São Paulo e Corinthians. E favoritismo só se confirma dentro de campo. As belas campanhas e as vantagens de Santos e Santo André podem ir para o vinagre.

A Portuguesa ainda sonha. Porém, além de superar o Ituano, vai torcer por uma combinação de resulados quase impossível. Não custa acreditar queo coelhinho da Páscoa vai chegar com três dias de atraso.

sábado, 3 de abril de 2010

Nada pessoal...

Há cerca de 10 dias, um colega -- não escrevi amigo -- de futebol e eleitor de Aidan, levantou a possibilidade de este colunista-blogueiro "pegar no pé" do governo de Santo André por mera "retaliação" ou algum "problema pessoal", referindo-se à minha não permanência na Prefeitura após as últimas eleições.

Nada disso! Conheço os Ravin há pelo menos 35 anos. Respeito o exemplo de luta da familia desde os tempos do acougue da Vila Luzita, quando Aidan e Silvinho eram adolescentes.

O pai, Nelson, e a mãe, Lourdes, hoje com sérios problemas de saúde, sempre foram batalhadores. Se hoje Aidan é a mais alta autoridade do Município é porque reuniu méritos para ser um vencedor na vida e na política. Zebra ou não, ele é prefeito e deve ser respeitado como tal.

Isso não quer dizer, no entanto, que eu não possa analisar e criticar a gestão do prefeitão. Como exercício de cidadania e tarefa de jornalista sem rabo preso, escrevo o que quiser. Sempre com responsabilidade, lógico. E com direito ao contraditório saudável. Ninguém é obrigado a concordar.

Daí a achar que tenho problemas pessoais com Aidan é estar anos-luz distante da verdade. Afirmar que critico porque queria ou quero ser diretor de Esportes é outra asneira. Muito maior!

Para o bem da verdade, no início do ano, me coloquei à disposição do prefeito por meio do celular e depois, pessoalmente, num encontro casual na padaria Portugal. Nada mais que isso!

Respeito o não-aproveitamento, independente de ocupar qualquer cargo de confiança. Além disso, torço de verdade pelo sucesso da administração Aidan/Dinah. Acima de tudo, torço e vou continuar cobrando ações e políticas públicas voltadas para o ESPORTE.

Coisas do trânsito

*** Ampliação-alargamento das pistas da Avenida Perimetral, ali próximo da Coop Ipiranguinha foi bem interessante. Tomara que o pessoal do Trânsito já tenha providenciado a mesma boa atitude na avenida que dá acesso ao Viaduto Cassaquera, ampliando-a de duas para três pistas.

*** Por falar em trânsito, semáforo colocado na Itamaraty, cruzamento com a Aracanga (?) pode ser positivo, mas na sequência o motorista da direita é forçado a ir para a esquerda por conta de carros estacionados. Favor avaliar!

*** Outra do trânsito andreense: acesso à Perimetral, pelo viaduto em frente ao Diario do Grande ABC, leva a uma armadilha para quem não conhece o que vem em seguida. Três faixas têm o estreitamento para uma e a sinalização é muito deficiente. Nas barbas do prefeitão, não fica bem! Favor avaliar a possibilidade de uma orientação/alerta mais decente. Talvez minimize os congestionamentos do inicio de noite.