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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

SanSão na quinta; Tigre na quarta

Quinta-feira à noite, no Bruno Daniel, é dia do clássico regional entre Santo André e São Caetano. É o clássico SanSão!

Tanto Santo André quanto São Caetano iniciaram bem o Campeonato Paulista. Na estreia, o Ramalhão foi a Campinas e arrancou bom empate de 1 a 1 diante de uma Ponte Preta apoiada por mais de 10 mil torcedores.

Em São Caetano, o Azulão derrotou o Paulista de Jundiaí por 2 a 0. O detalhe é que os gols só aconteceram quando o Galo da Serra do Japi já morria com duas expulsões.

Favoritismo? A princípio, não há. Mesmo jogando em casa, o time de Sérgio Soares deve encontrar dificuldades. Repleto de novidades e ainda em formação, sem entrosamento e sem padronização tática ao menos razoável, a equipe deve suar para conseguir bom resultado.

Praticamente sem atrações, com a mesma configuração que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro em 2009, o grupo comandado pelo técnico Antonio Carlos Zago é mais homogêneo. Taticamente, estranho seria se não estivesse um patamar acima do maior rival em termos de roupagem tática.

Mesmo sem a rivalidade sacramentada por Santo André e Saad na década de 70, o clássico deve apresentar detalhes interessantes, relevantes até, e agradar o torcedor. Se é que torcedor andreense vai querer sair de casa para voltar depois da meia-noite. Quanto aos heroicos fanáticos do Azulão, não passarão de 75, no máximo 85 testemunhas. O que não é novidade.

Tomara que o gramado do Brunão esteja em condições, assim como o estádio como um todo, para receber artistas e torcedores. Tomara, também, que não chova. Vamos prestigiar!

Por outro lado, pela A2, o São Bernardo joga nesta quarta-feira à tarde, no Estádio Primeiro de Maio, contra o União Barbarense de tantas glórias e tradições. Cansei de fazer jogos da Segundona diante de Santo André, Saad e Aliança. O Tigre vem de derrota e empate. Não pode se dar ao luxo de não conquistar três pontos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A maternidade e os nossos meninos

A Copa São Paulo de Futebol Júnior -- ou Juvenil? -- acabou cedo para os meninos do ABC. Não posso tecer maiores comentários técnicos e tampouco exagerar nas críticas aos três representantes da Região, mas é uma pena.

Santo André, São Bernardo e São Caetano bem que poderiam ir mais longe. Havia, inclusive, expectativa de boa participação. Especialmente do Ramalhão, campeão em 2003, e o do Tigre, que já chegou às semifinais.

Não há como afirmar que a culpa foi dos treinadores, mas parece existir algo de podre no reino da Dinamarca. Ultimamente, só levamos chumbo. Dizem que o Santo André oferece plenas condições de trabalho e tem meninos bons de bola. E a história prova isso!

Então, por que os comandados de Baroninho, ex-ponta-esquerda do Palmeiras, não passaram da primeira fase? De que adianta enfiar 14 num time com dificuldades até em fundamentos básicos e ficar fora da próxima fase?

Com o São Bernardo de Juninho Fonseca, ex-zagueiro da Ponte, do Corinthians e da Seleção Brasileira, não foi diferente. Amplas condições, boa estrutura e um time de razoável para bom. Talvez tenha faltado um pouco mais de confiança diante do bom Fluminense da promessa Wellington Silva. A água do Baetão não pode ser responsabilizada.

Quanto ao São Caetano, pra ser sincero, eu não esperava nada diferente. Torcia, mas não criava falsa expectativa. Não tem tradição na Copa nem na revelação de valores, ao contrário dos vizinhos.

Mesmo sem o glamour de outros tempos essa maternidade chamada Copa São Paulo ainda dá a visibilidade vislumbrada por meninos sonhadores e homens aproveitadores. Times de empresários são verdadeiras barrigas de aluguel a expor raríssimos futuros craques. Fazer o quê? Pelo que se saiba, não é o caso dos nossos representantes. Agora, não adianta chorar!

De Primeira

* Em época de chuvas constantes e intensas, o Baetão não tem condições de receber a Copa São Paulo. Insistir no erro é burrice. Já se cansou de jogar no Estádio Primeiro de Maio, de gramado natural e de boas lembranças. Nada de privilegiar o profissional. Janeiro é dos meninos, e fim de papo! Secretário de Esportes, José Luiz Ferrarezzi, deve se impor. Afinal, a Prefeitura gasta e ainda recebe críticas. Ou o Poder Público gosta de ser espinafrado por rádios, tvs, internet e jornais?

* Tenho visto boas promessas na Copinha, mas esperar o final é mais prudente para apontar quem, de fato, pode vingar. Como grupo, equipe, parece que o São Paulo sobra. Não quer dizer que será campeão!

* Basquete feminino de Santo André ficou fora das finais do Nacional. Nada a lamentar. Mas se tivéssemos um ou dois reforços a coisa seria diferente. Com os mesmos semifinalistas, deu Santo André na decisão dos Jogos Abertos.

* Marcelo Madeira e seus escudeiros, Celsinho e Gatão, continuam tirando leite de pedra e fazem boa campanha na Superliga Nacional de Vôlei Masculino. Madeira chegaria mais longe se dirigisse um grupo mais forte. Não obrigatoriamente de Santo André.

* E o Brasil Vôlei Clube/São Bernardo? Patrocínio termina em maio e não tenho conhecimento de parceria entabulada. Cuidado!

* Santo André e São Caetano vão apresentar caras novas no Paulista que começa neste final de semana. Tomara que o futebol não seja o mesmo dos Brasileiros de 2009. Já o São Bernardo estreou ontem na A-2, com derrota em Rio Preto. Objetivo é subir. Vamos torcer!