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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Um circo, três tigres e 300 picaretas

Juro que tudo que vi ao vivo quarta-feira no Congresso Nacional  não foi surpresa. E novamente me senti enojado. Outra vez, fiquei indignado.
Inacreditável! Na Câmara dos Deputados, um verdadeiro circo. Com pelo menos 300 picaretas como péssimos atores de uma farsa. Lá não havia palhaços. Palhaços, pelo jeito,  somos nós, brasileiros e cidadãos comuns, que ralamos  meia vida para ganhar o pão nosso de cada dia e depois receber uma aposentadoria de merda.
Em mais um jogo de conchavos e cartas marcadas, como já nos cansamos de ver em outros governos, tanto federais quanto estaduais e municipais, um presidente ilegítimo -- tanto quanto a mentirosa anterior -- se livra de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Quer dizer que a mesma camarilha -- ou seria quadrilha? --  vende a própria alma, rouba, trai, exercita negociatas, acerta propinas milionárias pra em seguida votar e livrar o amiguinho da vez, tendo como premissa descarada interesses pessoais, segmentados e partidários.
Quem disse que o presidente está acima da lei? Não deveria. Mas, independentemente de coloração partidária,  os picaretas definiram que sim; que Temer não deveria ir a julgamento. Por que não? O que ele é mais que eu e você?
Quem não deve não teme. Não foje da raia da Justiça. Quem não deve não distribui cargos pra comprar votos. Quem não deve não negocia nem antecipa emendas parlamentares. Como a incompetente Dilma também o fez pra  tentar se livrar do impeachment.
Bastava provar inocência. Tadinho! Quanta inocência de um expert em dissimulação. Um não sabe de nada; outro não fez nada. Independentemente de a delação premiada ter sido efetivada por outro bandido, que deveria estar preso.
Tanto quanto Lula, Zé Dirceu, Aécio, Renan, Jucá e tantos outros babacas que deitam e rolam como se fossem donos de um Brasil que deveria ser de todos nós.
Porém, mais uma vez prevaleceu o manto podre das relações escusas do poder,  de um Congresso Nacional sem moral. O esgoto fedorento  já não se esconde nos subterrâneos; corre a céu aberto. Nossos políticos não estão nem aí. A não ser para o próprio umbigo.
Mais uma afronta à população brasileira consciente. Uma excrecência  para a qual a maioria dos 513 deputados federais parece não dar a mínima. Pouco interessa nossa opinião. Menos ainda o futuro de nossos filhos e netos.
Ao vivo, sem justificativa convincente, até mesmo a Globo se dignou a apresentar a  prevista palhaçada. Que desperdício! Um desfile de imbecilidades, mostrando um retrato fiel de parlamentares ridículos, despreparados, parciais, interesseiros e coniventes.
Duro é que fiquei sem ver a minha novelinha das seis. Novo Mundo, com a lambanças e as puladas de cerca de Dom Pedro seria bem mais interessante.
Por isso não tive dúvida; passei a revezar o canal Off com SportTV e National Geographic. Mundo Medina,  montanhismo, futebol,  vôlei e outros quetais. No NG, um dos temas  era a subsistência de águias e  tigres.
Pois é, aqui, um circo mambembe, chinfrim e mequetrefe -- com sua licença caro Daniel! -- protagonizado por pelo menos 300 picaretas. E,  pelo menos nisso, Lula, um deles,  estava carregado de razão quando acusou seus pares.
Lá, na África,  o instinto assassino do tigre precisava ser ativado com urgência para evitar que seus dois filhotes morressem de fome. Cervos e búfalos que o digam!
Felizmente, não perdi tanto tempo com imbecis juramentados,  traíras, sem caráter, com sede e fome de poder e cifrões a perder de vista. Em Brasília o instinto é  bem outro. Ali, naquele antro, dentes e garras têm funções nada nobres. Ali, a vítima é o povo brasileiro.

terça-feira, 28 de março de 2017

O botequim, a prefeitura e a mentira

"Comércio expulsa pedestre da calçada".  O título encabeça interessante matéria publicada dias atrás pelo Repórter Diário.

Texto dá conta de inúmeras irregularidades  abusivas na ocupação de calçadas,  praticadas por bares, restaurantes e outros comércios.

Lei  Municipal 7392, de Santo André, diz que o comerciante pode usar a calçada, desde que deixe espaço de 1,10m para os trauseuntes não precisarem lançar mão e correr riscos nas ruas.

Vou me ater apenas ao meu vizinho, o  badalado Botequim Carioca, cujo proprietário sugere ser amigo dos poderes. Por isso acha que pode tudo.

Entrevistado pelo repórter, o gerente do estabelecimento mente descaradamente ao justificar que só utiliza a calçada quando se esgotam os 60 lugares internos. "E para consumidores rápidos". Me engana que eu gosto.

Repito: mentira, conversa fiada.  Para satisfazer boa parcela da nata andreense -- inclusive políticos de plantão e donos de jornais --  interditam-se as calçadas com mesas e cadeiras,  além de muita cerveja e caipirinha -- cara, por sinal.

Dependendo do dia, especialmente com frio e ou chuva, os toldos são baixados, impedindo qualquer possibilidade de o pedestre evitar o risco de ser atropelado.

Isso quando o "amigo do poder" não solicita -- e é atendido pelo Poder Público, lógico --- a interdição de uma faixa de rolamento para eventos pré-carnavalescos e até mesmo aniversários. Se é que o aniversariante não se chama Melchior. Contra quem, pessoalmente, não tenho nada contra. Discordo de atitudes.

Só que tanto o botequim quanto todos os outros comércios fora da lei devem ser fiscalizados e punidos.

E é aí que entra a segunda mentira, a da nota emitida pela Prefeitura comandada por Paulinho Serra.

Fiscalização  e punição aqui na esquina  fora da lei é uma falácia. Deste e dos governos anteriores.  Fazem vistas grossas. No mínimo.  Ou que mostrem as multas, caríssimo Paulinho.

O cara deita e rola,  ganha  muito dinheiro prejudicando  o pedestre, e não acontece nada. Não basta ser boa gente, como dizem seus mais chegados, e  ser premiado pela Vejinha.

É preciso trabalhar e vencer na vida com respeito ao cidadão comum. Aquele que paga impostos mas se vê tolhido no sagrado direito de ir e vir. Simples assim.

Pitonisa desastrada

Primeiramente,  peço desculpas. Notebook deu pau...To escrevendo só hoje,  no celular.

Como pitonisa, sei que mereço nota zero. Errei feio! Acertei que o Santos confirmaria favoritismo diante do esforçado Santo André. Porém, nada de pelo menos quatro gols  por conta de sistemas defensivos pouco confiáveis. Foi  só 1 a 0 para o Santos, sofrido. Mas justo.

Os  quase 10 mil torcedores que foram ao Bruno Daniel viram que o Santo André equilibrou o jogo. Chegou ao seu limite mas perdeu. Mostrou organizaçao tática, determinação e consistência defensiva a serem enaltecidas.

Santos fez um gol -- Copete, de cabeça, aproveitando  belo cruzamento de Lucas Lima da direita, aos 29 minutos do segundo tempo -- e criou pelo menos mais três boas oportunidades com Ricardo Oliveira e uma com Vitor Bueno. Mas ficou longe do que de um grande  se espera. Sentiu cansaço.

Santo André criou quase nada,  não teve poder ofensivo e falhou individualmente -- nenhuma chance contundente --,  mas jogou com inteligência  na ocupação de espaços e aplicação na marcação. Defensivamente, os volantes Tiago Ulisses e Renato foram brilhantes, pouco permitindo a Lucas Lima e cia.

Derrota de sábado coloca o Santo André em situação delicada. Com 11 pontos ganhos, precisa vencer o ameaçadíssimo  e lanterna Audax  amanhã em  Osasco pra não depender de  ninguém pra evitar o rebaixamento.

Situação do São Bernardo é ainda pior após a derrota de  1 a 0 em Lins. Tem 10  pontos, assim como o São Bento, e recebe o São Paulo amanhã.

Se perder o Tigre vai para a Segundona; se empatar depende de derrota do São Bento ou do Ramalhão. E mesmo se vencer precisa torcer contra terceiros.

Ao torcedor do Grande ABC resta rezar para nao cair.


sexta-feira, 24 de março de 2017

Tarde de muitos gols no Bruno Daniel?

Não sei concretamente por que, mas tenho impressão de que o torcedor que for amanhã à tarde (15h) ao  ainda sem iluminação Estádio Bruno Daniel vai ver muitos gols; pelo menos quatro.

Coisa de pitonisa, cartomante, cigana ou bola de cristal? Pode ser! Só sei que os sistemas defensivos de Santo André e Santos não têm passado segurança. Especialmente nas últimas rodadas.

Com 11 pontos ganhos, o  Santo André é o terceiro colocado do Grupo C, o do líder Palmeiras. Tanto pode ficar com a segunda vaga como ser rebaixado para a Série A-2.  Está a apenas dois pontos da Ferroviária e três do Audax, os mais ameaçados.

Já o  favorito Santos lidera o Grupo D com 16 pontos ganhos ao lado da Ponte Preta. Novorizontino, com dois pontos a menos, também briga por uma das duas vagas.

Se reprisar amanhã o futebol do empate de 3 a 3  terça-feira diante da Ponte Preta, não tenho dúvidas de que o chamado Ramalhão vai passar apertado e dificilmente escapará da derrota.

Vi o jogo in loco, ao lado dos amigos Cal, Macarrão, Luiz, Vicente e Gilmarzinho, com quem fiz o Tiro de Guerra e joguei no Juvenil do próprio Santo André sob o comando de Roberto Bonora.

Mais uma vez o Santo André foi muito complacente na marcação. Faltaram determinação e solidariedade na redução dos espaços. Sistema defensivo falhou coletiva e individualmente.

Espaço entre defesa e meio de campo era mais ocupado pelo árbitro Raphael Claus -- aquele que prejudicou o Corinthians contra a Ferroviária -- do que  pelos volantes  e meias andreenses.

Tiago Ulisses até que protegia mais os zagueiros internos inseguros e saia jogando,  mas Renato não se encontrou e os meias Fernando Neto e Serginho ficaram devendo.

Um fracasso. Mal posicionados,  lentos e nada criativos. Serginho só apareceu na bela enfiada de bola para Garré que originou o gol contra de Jeferson.  Pouco, convenhamos!

Diante de um Santos(4-3-3 ) mais forte, mais técnico, mais organizado, mais rápido, mais intenso e com DNA de ofensividade, o Santo André  não pode vacilar e se dar ao luxo de  novamente correr com o freio de mão puxado.

Só escapa de tomar gols se entender que recomposição acelerada e blocada é condição sine qua non pra quem quer restringir drasticamente as possibilidades de o adversário chegar ao gol.

Sinceramente, não sei se o bom treinador vai optar pela precaução de três volantes, um meia e dois atacantes,  se vai  preferir o equilíbrio de dois volantes,  dois meias e dois atacantes ( um de velocidade para puxar contragolpes) ou se, ousadia pura e perigosa, vai de três atacantes, com o veloz Deivid pela esquerda.

Só não pode ser  cauteloso, preguiçoso, complacente, pouco inteligente,   burocrático,  nem permissivo em excesso. Se não for mais determinado e se o goleiro Zé Carlos não praticar milagres, o time de Sérgio Soares corre  sério risco de  perder e chegar na última rodada precisando vencer o  surpreendentemente ameaçadíssimo Audax fora de casa. Empate não deixa de ser bom resultado.

Ainda não decidi se vou ao Bruno Daniel ver muitos gols  (?) ou se a  desafiadora Pedra Grande de Quatinga, em Mogi das Cruzes, será  destino deste peregrino neste sábado. Se chover é mais prudente ficar por aqui.

                                                    SÃO BERNARDO NA UTI

Mesmo  inicialmente dando a impressão de ser mais organizado e menos defensivista que o arquirrival, o São Bernardo está ainda mais ameaçado. Tem 10 pontos ganhos e é o quarto colocado do Grupo A, o do líder Corinthians.

Teoricamente, precisa de pelo mais três pontos para escapar da degola. Pega o Linense amanhã às 16h e na última rodada, dia 29,  recebe o instável São Paulo no Primeiro de Maio.

Melhor jogar para ganhar  em Lins do que deixar pra se salvar contra um grande que faz muitos gols mas tem a pior defesa do campeonato.  Detalhe é que o Linense  briga pela segunda vaga do Grupo  B, liderado pelo São Paulo. Osso duro hein!

Resta ao Tigre brigar pra sair da UTI e deixar a  disputa da segunda vaga para Ituano e Botafogo. Já, para nós, resta torcer para Santo André e São Bernardo se manterem na elite estadual.

sexta-feira, 10 de março de 2017

A injustiça de quem deveria fazer justiça

Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal de Santo André acaba de perpetrar aberração jurídica ao condenar o jornalista Daniel Lima a oito meses de prisão. Decisão agora cabe ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

Queixa-crime apresentada pela Associação (Clube) dos Construtores do Grande ABC, então presidida pelo todo-poderoso  empresário Milton Bigucci,  recebeu guarida do meritíssimo Jarbas Luiz dos Santos.

Motivo alegado: texto com meia dúzia de palavras teoricamente ofensivas e depreciativas à imagem da instituição. Na verdade, mero capricho de um milionário escudado por advogados munidos de lupa, pinça e uma dose de maldade, à cata de detalhes pífios  em detrimento do contexto.

Não conheço o meritíssimo juiz, portanto, não posso dizer absolutamente nada  que desabone sua pessoa. No entanto, tenho, sim,  o direito de me indignar e opinar sobre a sentença. Obra-prima da magistratura tupiniquim é no mínimo questionável.

Daniel Lima está sendo condenado por ser independente  e por falar verdades que alfinetam os fundilhos e o coração do poder.  Nada além. Pasmem! Falar, comprovadamente,  verdades insofismáveis sobre a instituição e seu dirigente-mor.

Quer dizer que o experiente e detalhista Daniel Lima deve se limitar a transcrever informações e não pode analisar nem opinar sobre as condutas da instituição? 

A VOLTA DA CENSURA?

Quer dizer, meritíssimo, que a censura, amiga inseparável de ditadores de plantão,  está de volta? Justo na cara de quem, felizmente, jamais aceitou e jamais aceitará o cabresto da  manipulação e da incompetência? Faz-me rir!

Quer dizer, respeitável senhor Jarbas Luiz dos Santos, que a decisão do juiz pode estar acima da letra não tão fria da lei? Ou a interpretação da lei é um jogo de cartas marcadas?

Quer dizer, senhor juiz, que o compromisso de ser justo e imparcial é desprezado e a cartilha do bom senso é rasgada ao seu bel-prazer?

Quer dizer, senhor juiz, que, pela sua decisão esdrúxula, sem embasamento  minimamente consistente,   a liberdade de opinião e de expressão  elencadas como direitos constitucionais são  ignoradas ao sabor da força dos ventos?

Sua atitude, caro juiz, não é apenas questionável. É  injusta! É uma afronta à justiça de quem deveria primar por fazer justiça. Que justiça é essa, senhor juiz? Quais são seus parâmetros para tal condenação?

O exercício da verdade, da grandeza da informação e da crítica construtiva, com termos normais, enfáticos mas  nada agressivos e tampouco depreciativos, merece canetada tão desconexa?  É questionável; é  absurda; é grotesca; é estapafúrdia. 

O segmento jornalístico responsável e profissional, inimigo dos cordeirinhos,  se orgulha dos textos impecáveis e exemplares de Daniel Lima. O que será  que a classe jurídica,  zelosa e nada tendenciosa,  acha dessa sentença?

Verdade virou crime na província andreense! Soa como piada de mau gosto.  O jornalismo decente,  investigativo, interpretativo e  altamente  profissional e comprometido apenas com a ética e a realidade dos fatos merece ser enaltecido; jamais punido. Assim eu aprendi!

E SE FOSSE O ESTADÃO?

Que pena, doutor! Pena que o Daniel não seja  colunista do Estadão ou da Folha. Capacidade ele tem de sobra; faltam-lhe a proteção e a visibilidade dos grandes conglomerados de comunicação. Ah,  respeitável  doutor, a história seria outra e a repercussão faria da tua vida um inferno.

Ninguém move uma palha às claras. Ninguém quer se complicar contra o poder. Raros são os que dão a cara a tapa. Muitos falsos amigos fogem da solidariedade explícita como o diabo foge da cruz e o Lula foge do Moro.

Isto posto, meritíssimo, ao menos por analogia, o que seria se textos de alguns  outros jornalistas de alto quilate e de veículos tradicionais,   conhecidíssimos,  caíssem nas suas mãos? Minha nossa! Seria o caos, a debacle do jornalismo nacional.

Cito alguns casos, pra não ficar tão  vago. O senhor já ouviu o que o professor Vila, da Joven Pan, fala todas as manhãs sobre o ex-presidente Lula. "Bandido, quadrilheiro, criminoso-mor, ladrão..".

É pouco, meritíssimo? Prisão perpétua  para o professor boca-dura? A depender do senhor, sim; para a juíza de São Paulo,  a  simples absolvição. (Particularmente, acho, até, que o Vila passa do limite)

TRABALHOS FORÇADOS PARA BOECHAT?

E o  premiado Ricardo Boechat, âncora da TV Bandeirantes, colunista da Isto É e um dos melhores jornalistas do País?   Quem sabe 15 ou 20 anos de  trabalhos forçados por criticar  sem meias-palavras Dilma, Lula, Aécio, Temer,  Jucá, Renan, Maia, Sarney, Cunha, Barbalho, Zé Dirceu, Maluf, Collor e tantos outros "santinhos".

Que pena o meritíssimo determinaria para Reinaldo Azevedo,  ácido e polêmico colunista da Folha de São Paulo e da Rádio CBN, dois canhões midiáticos de um País dominado por corruptos e  corruptores?

Editoriais da Folha e do Estadão também não escapariam da mão-pesada do senhor Jarbas, com certeza. Seus diretores de redação e editorialistas seriam excomungados, a bem dos caprichos e das mazelas dos poderosos.

E SE MAINARDI FOSSE O DANIEL?

Diogo Mainardi cansou de detonar o PT e outros partidos em colunas da Veja e hoje na GloboNews e continua solto.  Ah se Mainardi fosse o Daniel de CapitalSocial e seus textos e comentários caíssem nas garras do meritíssimo de Santo André... Presídio de segurança máxima por 13 anos, bissextos.

Arnaldo Jabor, do Globo e também da CBN, é outro que pularia miudinho se enquadrado pela mira telescópica do meritíssimo. Textos considerados ofensivos do meu amigo e irmão Daniel seriam troco,  fichinha, café-pequeno, diante da metralhadora de Jabor contra a bandidagem política e social que assola o Brasil. Pena mínima seria viver 13 anos sob o mesmo teto de Dilma.

20 ANOS PARA NÊUMANNE?

Outro cara que, se jornalista de CapitalSocial,  dançaria na 3ª Vara Criminal de Santo André é o ótimo José Nêumanne, do Estadão, rádio e jornal.  Nêumanne não tem medo de cara feia, mas aqui na província também gemeria.

Nêumanne pegaria no mínimo 20 anos de prisão, com a obrigação de  servir  cachaça e vinho importado diariamente e engraxar os sapatos importados de Lula todas as sextas-feiras.

Isto posto, meritíssimo, não tenho dúvida de afirmar que sua sentença é legal, mas imoral; não se sustenta porque esbarra em fatos reais que deveriam ser enaltecidos, jamais condenados. A não ser que o notório saber jurídico passe ao largo do que se entende por linguagem jornalística e sensatez.

Sem jornalistas do naipe de Daniel Lima o triunfo ficará por conta de bandidos sociais assessorados por borra-botas  estrategicamente espalhados por um País de frouxos, com líderes meia-boca.

Sem homens dignos e corajosos, mesmo que raros,  quase solitários,  como Daniel Lima, a denunciar os abusos da sociedade como um todo, o Brasil seria menor e o Supremo Tribunal Federal perderia muito de sua importância.

Sem pessoas com o caráter e a honradez do "criminoso" Daniel Lima, os cafajestes empoderados no alto da pirâmide social teriam campo aberto para perpetrar e acobertar crimes e conchavos de gente da mesma laia.

Sem  um jornalismo sério e comprometido como o praticado por Daniel Lima   os  esgotos subterrâneos ainda serviriam de esconderijo para os bandidos do Mensalão, do Petrolão, Caixa 2, Caixa 3 e de tantos outros esquemas hoje esquartejados pela Lava Jato de Sérgio Moro.

Juiz Sérgio Moro ,que, por sinal, não tem nada de perfeito nem de  herói,  mas bem que poderia servir de exemplo para magistrados de todo o País.

A FORCA DA INSENSATEZ

Pra concluir, meritíssimo, quero lembrar que são 42 anos de amizade, de  respeito mútuo.   Aprendi  e devo muito ao  Daniel como homem e como profissional. Minha gratidão será eterna. Meu companheirismo também. Tanto quanto minha imparcialidade. Caso contrário não seríamos amigos.

Por isso,  nessa quadra da vida, já não tenho tempo para sentir medo de externar o que penso e endossar todas as opiniões e palavras por ti condenadas nos textos de CapitalSocial.

Não tive intenção de ofendê-lo  ou questionar sua honra e seu profissionalismo; apenas  de exercer o direito sagrado de discordar. Mas se quiser me conduzir à forca da insensatez e do autoritarismo,  que seja ao lado do meu irmão.


domingo, 5 de março de 2017

A goleada do apito amigo

O São Paulo é bem superior e poderia até mesmo golear o Santo André sem ajuda da arbitragem. Porém, não foi o que aconteceu agora há pouco no Morumbi. Apito amigo funcionou feio. Desta vez para o  São Paulo.



Pode parecer conflitante, mas o placar de 4 a 1 até que retrata o jogo;  não tem nada de enganoso. São Paulo mereceu. Os enganos foram apenas da arbitragem. Em dois dos quatro gols. Pior, em momentos cruciais.


Logo no início do jogo,  Cícero estava em posição de impedimento, o assistente não assinalou e o juizão endossou. No terceiro gol, quando estava 2 a 1, Luiz Araújo contou com a ajuda do braço direito para empurrar a bola pra dentro.


Isto posto, e talvez até como consequência, o que se viu foi um São Paulo dominante, com muito mais volume de jogo. Especialmente porque encontrou espaços e voltou a mostrar velocidade e intensidade ofensivas.



No primeiro tempo o time do estreante Sergio Soares ( 4-4-2, com dois volantes e dois meias sem inspiração) se limitou a duas estocadas mais perigosas,  mas pecou no sistema defensivo, principalmente pelas laterais, por onde a equipe de Rogério Ceni deitou e rolou.



Se o primeiro gol veio da direita e foi ilegal, o segundo -- de Cueva -- veio da  esquerda e foi legal. Após contragolpe e boa trama entre o lateral Junior Tavares e Luiz Araújo. Zaga bateu cabeça em ambos.


Sergio Soares mexeu no intervalo. Nem poderia ser diferente. O Santo André voltou melhor, mais organizado, mais disposto, mais ousado, mais ofensivo e sem se intimidar com o adversário.


Treinador colocou Paulinho na lateral-esquerda e deslocou o armador Fernando Neto para o meio, mais pela esquerda,  saindo o  novamente apagado Eduardo Ramos. Antes, no começo do jogo, o lateral-direito Cicinho voltou a sentir lesão e deu lugar ao limitado Jean.


Mesmo dando espaços para o São Paulo (4-3-3 com o estreante Jucilei como primeiro volante) contra-atacar, o Ramalhão passou a dominar o meio-campo e ameaçar o gol de Sidão. Tanto que diminuiu com o zagueiro Leonardo aos 15 minutos.


No entanto, aos 30,  o  bom árbitro Luiz Flávio de Oliveira se complicou de vez ao validar o gol de de mão de Luiz Araújo  após jogada de Wellington Nem pela meia direita.


Gol funcionou como ducha de água fria para quem  esboçava reação. Santo André sentiu  e se entregou, permitindo que o São Paulo voltasse a marcar no final com Gilberto, de cabeça.


São Paulo é o primeiro colocado do Grupo B com 14 pontos ganhos e volta a atuar pelo Paulistão sábado, como visitante, contra o Palmeiras.


Já o Santo André, com apenas seis pontos ganhos, é o terceiro do Grupo C, está ameaçado de rebaixamento e volta a jogar, também no sábado, quando recebe o Botafogo no Estádio Bruno Daniel.


                                          SÃO BERNARDO VENCE AUDAX

 Já o São Bernardo do técnico português Sérgio Vieira fez as pazes com a vitória ontem no Estádio Primeiro de Maio. Com méritos, derrotou o bom time do Audax por 3 a l, com gols de Edno no primeiro tempo e Marcinho e Rafael Costa no segundo.



Terceiro colocado do Grupo A com nove pontos ganhos, Tigre volta a jogar domingo, contra o Santos, que no sábado perdeu do  líder Corinthians e é o único clube grande fora da zona de classificação.



domingo, 19 de fevereiro de 2017

São Bernardo vence clássico. Com méritos

O São Bernardo não só venceu o clássico de hoje de manhã no Estádio Bruno José Daniel como provou que  no momento é  mais time que o rival Santo André.

Vitória de 1 a 0 foi construída de forma consistente, com  personalidade, organização tática  e supremacia técnica. Especialmente no primeiro tempo.

Time dirigido pelo português Sérgio Vieira só ratificou o que já havia mostrado na injusta  derrota  para o Palmeiras, quando dominou mas falhou nas conclusões e tomou dois gols.

Já os comandados de Toninho Cecílio colocaram uma pulga atrás de orelha do torcedor, que enfrentou um calor infernal pra ver um futebol bem aquém do apresentado na bela e surpreendente vitória e 2 a 0 sobre o Corinthians.

Santo André do primeiro tempo apresentou as mesmas deficiências da estreia, quando empatou com o Ituano: sem volume de jogo, sem velocidade, sem intensidade, sem criatividade, sem compactação defensiva e sem aproximação ofensiva.

Por isso a organização do Tigre-- 4-3-3 ofensivo com ajuda dos atacantes Marcinho e Walterson na recuperação de bola -- foi determinante para dominar e aproveitar os espaços com sabedoria. Principalmente pela direita, onde o improvisado meia Fernando Neto ficou sobrecarregado.

Ramalhão -- 4-4-2 burocrático, sem dinamismo e pouco flexível --  não chegou uma vez sequer com real perigo na primeira etapa, enquanto que o São Bernardo ameaçou em quatro oportunidades. 

Na  principal delas o lateral-direito Jean  falhou feio ao tentar  atrasar a bola espirrada; o bom Walterson  se antecipou e bateu de primeira, na saída do goleiro Zé Carlos.

Assim como na estreia, o Santo André voltou para o segundo tempo mais aceso. O primeiro motivo com certeza foi a bronca do treinador no vestiário; o segundo pode ser creditado à entrada do  atacante Claudinho no lugar do pouco produtivo meia Eduardo Ramos.

Abalado emocionalmente, o lateral Jean também saiu para entrar Guilherme Garré  no meio-de-campo. Com isso Fernando Neto (agora mais protegido) voltou para a esquerda e Dudu foi deslocado para a lateral-direita.

Santo André ficou ofensivo, mas  igualmente generoso nos espaços.   Mais plantado, o São Bernardo preparava o bote no contra-ataque ou na sequência de bola parada. Como aos quatro minutos com Felipe Matheus, um meia sempre próximo dos três atacantes.

Mesmo com mais disposição, correndo mais riscos e agora com apenas dois volantes, um meia e três atacantes (o rápido Deivid entrou no lugar do apagado Edmilson, mas pela esquerda), o anfitrião pouco criou e demorou  26 minutos para ameaçar o gol de Daniel com Henan.

Blitz do  até então invicto Santo André só aconteceu mesmo dos 35 aos 39 minutos, quando levou perigo em três oportunidades com Deivid -- na principal delas ele perdeu gol incrível ao cabecear pra fora o bom cruzamento de Dudu -- e uma com Henan.

Já o São Bernardo, tão cansado quanto o adversário -- e não era pra menos pela alta temperatura --, chegou  apenas  mais uma vez com Edno. Mesmo assim ficou claro que tem mais time e pode chegar mais longe no campeonato.

Ambos estão em terceiro lugar nos seus grupos. Na quarta-feira o São Bernardo recebe o invicto Mirassol, que empatou com o São Paulo no Morumbi, e o Santo André vai a Araraquara pegar a Ferroviária, que ontem venceu o Santos na Vila Belmiro.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Ramalhão empata e Tigre perde

Santo André e São Bernardo estrearam na elite do Campeonato Paulista sem vitória. Dos seis pontos em jogo, os representantes do Grande ABC ganharam apenas um.

De manhã, de volta ao Estádio Bruno José Daniel depois de nove meses sem competições oficiais, o Ramalhão começou atrás mas pelo menos conseguiu empatar de 1 a 1 com o Ituano.

Jogo só melhorou no segundo tempo. No primeiro, o campeão da A-2 de 2016 deixou bastante a desejar. Defensivamente, até que não comprometeu. Porém, do meio pra frente foi uma decepção.

Sem velocidade, sem criatividade, sem intensidade, sem compactação, sem verticalização, sem objetividade e com marcação muito baixa, sem pressionar a saída de bola, o Santo André encontrou um Ituano mais organizado taticamente, melhor postado  e com mais volume de jogo.

Mas chances de gol mesmo, só duas; uma de cada lado: o Ituano ameaçou com Morato cobrando falta no poste direito e o Santo André com Henan cabeceando pra fora. Pouco! Um futebol de segunda.

Na etapa complementar, no entanto, o ritmo foi outro; pelo menos não decepcionou. Ganhou em ofensividade, rapidez e intensidade. Provavelmente o técnico Toninho Cecílio tenha dado uma chacoalhada num time até então passivo, lento, preguiçoso e sem iniciativa.

Sem centralizar tanto e usando mais as beiradas do campo, o Ramalhão chegou com perigo logo aos cinco minutos com Edmilson finalizando mal após boa jogada de Eduardo Ramos pela direita.

No entanto, no minuto seguinte o Ituano fez 1 a 0: cruzamento veio da direita, Guilherme furou na tentativa de  conclusão mas deu sorte; a bola sobrou livre para o artilheiro Ronaldo abrir o placar. Coisas do destino: Ronaldo nasceu em Santo André e foi torcedor de arquibancada do clube por muito tempo.

Inicialmente o Ramalhão sentiu o gol, mas depois, pressionado pela torcida e pela desvantagem, voltou a tomar a iniciativa de atacar, o que, consequentemente, deu espaços generosos para o Ituano armar contragolpes perigosos.

Mais aberto, o jogo ganhou brilho, ousadia e riscos. O Santo André ameaçou com  Dudu aos 16, mas quase tomou o segundo gol dois minutos depois. Aos 23 o Ituano teve nova oportunidade com Ronaldo e aos 25 o Santo André  desperdiçou com o zagueiro Leonardo.

Mesmo com o Ituano mais consciente, melhor armado e  aparentemente senhor da situação, a igualdade do voluntarioso mas limitado Santo André veio aos 38 minutos:  o lateral Cicinho cruzou da direita e  David cabeceou pra baixo, sem chances para o goleiro Fabio.

Empolgado mas ainda condescendente na marcação, o Santo André esteve perto de tomar o segundo gol aos 43 minutos (Morato), mas teve grande chance de ganhar três pontos aos 49, quando outra vez Eduardo Ramos cruzou da direita, mas Claudinho finalizou errado.

À tarde, em Novo Horizonte, o São Bernardo merecia pelo menos o empate, mas acabou perdendo de 3 a 2 do Novorizontino. Edno e Valterson fizeram os gols do Tigre.



      

domingo, 29 de janeiro de 2017

França atropela Noruega e é hexacampeã mundial

Dona indiscutível do melhor handebol masculino do mundo nos últimos 15 anos, a França acaba de atropelar a Seleção da Noruega e conquistar o sexto título mundial.

Diante de 15 mil pessoas, lotando a Arena Paris, a fortíssima equipe francesa fez 33 a 26, após primeiro tempo de  apenas um gol de diferença -- 18 a 17.

Antes os franceses já haviam ficado com a medalha de ouro nos mundiais de 1995, 2001, 2009, 2011 e 2015. Hegemonia atual só foi quebrada em 2013 pela Espanha.

Na decisão do terceiro lugar, em virada sensacional,  a Eslovênia fez 31 a 30 ( 13x18) na Croácia  após estar em desvantagem de oito gols e ficou com a medalha de bronze.

O Brasil  mostrou virtudes e evolução, mas caiu nas oitavas de final ao perder da  boa seleção espanhola por um gol.

A grande final de hoje foi intensa, franca e ofensiva do primeiro ao último minuto. Na primeira etapa prevaleceu o equilibrio no placar, com  nítida supremacia dos ataques.

A jovem seleção do Norte europeu não se intimidou com o favoritismo dos anfitriões e  últimos campeões. Extremamente rápida e consistente na transição defesa-ataque, a Noruega só perdeu o comando do placar no último minuto.

Ofensivamente, os franceses até que mantiveram performances anteriores, mas a defesa não conseguiu bloquear e conter a velocidade norueguesa. Tanto que tomou 17 gols.

Segundo tempo, no entanto, foi totalmente diferente. E o que se viu foi um atropelamento; um show de tática e técnica  da França do início ao fim.

Com  melhor postura defensiva e dinamismo e agressividade no ataque, a seleção dos estupendos goleiros Gerard e Omeyer não teve dificuldades para sustentar  vantagens sempre entre três e cinco gols.

Tanto que a  esforçada Noruega fez apenas nove gols. Sofreu 15 e não teve o mesmo poder de reação mostrado na semifinal diante da Croácia, quando  brilhou e ganhou na prorrogação.

A zebra deu as caras no primeiro tempo, mas sumiu do mapa quando, com méritos,  os franceses mostraram por que são os melhores do mundo.   



quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A "cartolice" de Pery

Caramba, como deu pano-pra-manga  o polêmico manual de conduta dos servidores da Câmara de São Bernardo,  imposto e em seguida parcialmente revogado e/ou acomodado pelo presidente da Casa,  Pery  Cartola, jovem tucano com credenciais de  velho coronel.

Entre poucas coerências e algumas pérolas a cartilha vetava o uso de unhas e batons em cores mais vivas, maquiagem carregada,  roupas amassadas,  perfumes com fragrâncias marcantes, meias claras com roupas escuras ( meia seria extensão da calça e do sapato, ridículo).

Manual atentatório à modernidade e ao bom-senso também exigia que se fizesse barba diariamente e, pasmem,  cumprimento com mãos firmes, com  três sacudidas  e evitando tapa nas costas.

Imaginem se  tal determinação chegasse ao banheiro masculino. "Fica determinado que, após urinar,  o servidor deve, com mãos firmes,  balançar o bitelo três vezes e acomodá-lo à  esquerda. Se errar o vaso o servidor será advertido verbalmente; se não chacoalhar fica suspenso por três dias".  Tá de brincadeira nobre vereador!

Havia, ainda -- ou há? --, recomendação para que os servidores não trabalhassem de bermudas, chinelos e camisas de clubes de futebol, com o que concordo. Quanto a roupas mais ousadas, não vejo problema algum.

Também entendo que muitos servidores são mesmo mal-educados, têm comportamentos inadequados e não respeitam o cidadão como deveriam. Devem, sim,  ser orientados e, em caso de abuso, punidos.

No entanto, o senhor Pery  Cartola extrapolou, passou de  todos os limites em alguns itens extravagantes. Autoritarismo barato foi parar até no Fantástico e no Jornal Nacional, da Rede Globo. Uma vergonha!

O político e a cidade foram motivos de piadas de Norte a Sul do Brasil. E olha que São Bernardo não é comandada por antigos coronéis, como ainda acontece pelos grotões do País, naquelas cidadezinhas ausentes  até do mapa.

Fico até em dúvida de como definir a atitude infantil de alguém que deveria zelar  principalmente por coisas muito mais importantes mas perdeu tempo com uma cartilha recheada de incoerências, veleidades. Tudo em nome de um "atendimento de excelência".

Escolham, entre 60 opções sinônimas, em grupos de seis, a melhor definição para o capricho de Cartola:

1) absurdo,  risível, ilógico, improcedente, incoerente, inconsequente;

2) bizarro, insensatez, kafkiano, onírio, sem razão, paradoxal:

3) antirrético, contraditório, grotesco, surreal, estapafúrdio, despropósito;

4) descabelado, desarrazoado, disparatado,   parvoinho, sandio, tolo;

5) doidice, irreflexão, loucura, asneira, ação descabida, bernardice;

6)  borracheira, cabeçada, cacaborrada, desconchavo, despautério, destampice;

7) destempero, destroxo, diguice, dislate, disparate, patetice:

8) paradoxo, pedantice, tolice, maluquice, patacoada, torresmada:

9) heresia, alogia, borregada, quimera, incongruência, descoco:

10) destampatório, inimaginável,  desatino, veleidade, sandice e "cartolice".

Inventei o último adjetivo. Combina com cartola, aquele dirigente que abusa de torresmadas.



                                                      DE PRIMEIRA

*** Praça Iwao Ito, na confluência das ruas Humberto de Campos e Juquiá, ali na vila Eldízia (vila Linda) é mais um exemplo do descaso do Poder Público de Santo André. Sobra mato e falta iluminação no parquinho preferido do meu neto Davi. Culpa maior é da administração anterior, mas a atual precisa agilizar os mutirões de limpeza para a periferia.

*** Mais um recado aos secretários de Paulinho Serra: final da rua Visconde de Mauá, na vila Assunção, é estreito e não comporta mão dupla. Muito menos passagem de ônibus em velocidade incompatível. Sugiro avaliação rigorosa do Departamento de Trânsito.

*** Mais uma: novo secretário de Esportes, o médico Marcelo Chehade fala em parceria com o instituto de Ana Mozer e a Bridgestone para incrementar o segmento. Antes era com Giba, ambos do vôlei.  É bom prestar atenção nos detalhes e na contrapartida financeira.

***Também é bom lembrar que a administração petista  deu calote e deixou dívidas com muitos atletas e técnicos andreenses, especialmente da natação. Pior é  ninguém do Poder dá  sequer satisfação. Piscinas do Dell'Antonia estão sem aquecimento e em situação precária. Enquanto isso os caras discutem e providenciam a iluminação do vizinho Estádio Bruno Daniel... Acordem!!! Ambos são importantes.