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terça-feira, 17 de março de 2015

Grana, um prefeito brincalhão

O prefeito Carlos Grana é mesmo um brincalhão. Um sem-noção! Ou com muita noção do que faz de bom para sua colcha de retalhos política e de  letal para um Esporte cada vez mais capenga.

A justificativa para o convite ao vereador Evilásio Santana, o Bahia, passa ao largo do esporte propriamente dito. Só política rasteira! Retrógrada, pequena, cercada de interesses e acertos subterrâneos.

Tudo direcionado para o poder eterno e amparado por conluios ofensivos ao cidadão andreense. Tudo em nome de uma excrecência  maldita  chamada governabilidade. Tudo para não assumir uma incompetência cristalina.

Ligado ao futebol amador, especialmente do Segundo Subdistrito, Bahia  (DEM) é um dos vereadores  integrantes do  G-12, grupo independente que faz oposição ao prefeito petista.

Convite ao nobre vereador -- a quem conheço apenas superficialmente e por isso não faço juízo de valores -- tem como sustentação somente o fato de Bahia trocar de lado.

É pena! Mas o homem do futebol amador passa de vereador da oposição para secretário da situação. Uma jogada de mestre na visão de quem comanda (?) o Paço. Um gol contra para a lisura e para o Esporte.

Para o chefe do Executivo, pouco importa se Bahia entende ou não de esporte. Se tem ou não competência para dirigir uma secretaria que nos últimos anos vive à mingua. De atenção, de respeito e de orçamento.

E isso independentemente de partidos. Também foi assim no final da gestão de João Avamileno e durante o mandato de Aidan Ravin,  que ganhou o selo de Prefeito Inimigo do Esporte.

Por falar em Aidan, o ex-prefeito foi vaiado domingo no Paço, durante as manifestações contra a corrupção, as falcatruas, a soberba, a autossuficiência e todas as demais mazelas do governo federal. Não sem razão!

Com Grana, outro inimigo oculto,  o esporte continua na mesma. Mesmo porque, a atual secretária, Marta Sobral, é um zero à esquerda como gestora esportiva. Tem virtudes inegáveis como mulher vencedora e atleta campeã. Como dirigente,  repito, é um fiasco.

Para ser pior que nossa  grande jogadora de basquete,  Bahia vai ter de se esforçar muito. Pra ser melhor, ou menos ruim, basta trabalhar e escolher as pessoas certas na formação de sua equipe.

Entendo que Bahia não tem currículo nem perfil para dirigir a Secretaria de Esporte e Lazer. Prefiro alguém  da área por inteiro, comprometido e que entenda de fato do riscado.

Alguém também idôneo, ficha limpa e escolhido por meritocracia, com passado de atleta, professor de Educação Física e competência técnico-administrativa indiscutíveis.

Talvez 90% destas qualidades indispensáveis e 10% de jogo de cintura para fazer o meio-campo político, de boa vizinhança. Sem ele, nenhum secretário sobrevive.

Mas parece que o prefeito enxerga o oposto. E pouco além do nariz! Não aposto minhas fichas, mas torço, sinceramente, para que Bahia surpreenda e faça nosso esporte renascer como um todo, privilegiando a criança e o cidadão. Sem deixar de sonhar com um campeão.

Nada contra a figura folclórica do Bahia. Só não abro mão de opinar com sinceridade. Esse prefeito é mesmo um brincalhão quando justifica o convite com argumento tão frágil e inconsequente. Porque apenas político. Pra não perder força no projeto de poder eterno.

Pura cara-de-pau! Um exemplo de soberba e cinismo! Como seus amiguinhos do Governo Federal. Igualzinho!  Poderia ser ao menos mais inteligente. Menos zombeteiro, sem debochar da sensatez, da verdadeira cidadania e da coerência.

Nosso esporte de tanta tradição, de tantas glórias, de tanta competência, de tanto comprometimento -- da base e dos eventos ao alto rendimento --, continua como joguete e mera moeda de troca política. Por isso não sai do pântano.

Em tempo: espera-se que a promessa do Poder Público seja finalmente cumprida e que, por respeito aos deficientes,  as aulas do Nanasa não fiquem pra 2016.

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