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domingo, 26 de setembro de 2010

Sapos 37 x GCMs 0

Nem sempre o que aqui se escreve significa novidade. Nem sempre, portanto, conseguimos deixar de ser recorrentes em alguns assuntos. Por isso insisto na falsa segurança do Parque dos Sabiás, oficialmente conhecido como Parque Central, em Santo André.

Por que falsa segurança? Porque o espaço é enorme e os guardas municipais raramente deixam a sala da entrada principal para ao menos dar um passeio pelo local. Porque, embora recebam para trabalhar, se enfiam naquela toca e dificilmente sabem o quê acontece a 100 metros dali. Imagine do outro lado do parque, onde ocorrem pescas ilegais, pequenos furtos e o consumo de drogas é livre, especialmente às segundas-feiras, depois das 18h.

Isso mesmo! Depois das 18h a parte mais escura fica abandonada. Por sinal, há várias lâmpadas queimadas. Na quinta-feira, entrei no parque às 17h45min e fiquei até as 19h. Rodei 10 quilômetros e não vi um "segurança" sequer fora da área VIP, aquela, quentinha, creio, do acesso principal.

Em compensação, em plena aparição da lua cheia, contei em média 37 sapos por volta na ciclovia, local que uns confundem com pista de Cooper e outros pensam tratar-se de velódromo, pois andam em altíssima velocidade.

Pois é... , assim como ontem e hoje, em mais de uma hora não vi um GCM sequer fora do esconderijo, mas precisei desviar de 37 sapos horríveis. O que faz o responsável pela segurança do espaço? Onde está ou o quê tem feito o chefe da Guarda? A quem responde o chefe da guarda? Ah, ao senhor prefeito?

Não estou aqui pra elencar exceções -- lógico que existem cumpridores de seus deveres --, discutir se os guardas estão ou não preparados, capacitados. Tampouco se recebem salário justo ou não. Só sei que, como outros cidadãos responsáveis, pago imposto religiosamente e não sinto firmeza ao frequentar o parque.

Sugestão ao prefeitão Aidan Ravin: por que não contratar os sapos? Ao menos têm sido mais presentes do que os guardas. Ao menos em dias chuvosos ou frios. Importante não se esquecer de fazer um concurso dentro de todas as regras vigentes. Proporção candidato/vaga deve ser de 10/1. Portanto, se 100 sapos se credenciarem à rigidez do exame de admissão, 10 serão contratados.

Em tempo: as rãs também podem se candidatar, pois parecem mais eficientes que os sapos. Também são mais bonitas, mais dinâmicas e menos preguiçosas. Pra bom entendedor, pingo é letra. E sapo não é rã.

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