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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

As palavras da presidenta

Já disse que não votei em Dilma. Tampouco votaria na empáfia e na arrogância sem freios do presidente Lula. Também já disse que jamais compraria um carro usado do senhor Luís Inácio.A figura me incomoda sobremaneira. Não confio!

No entanto, nada disso me impede de torcer muito para que a mineira -- e atleticana -- Dilma Rousseff faça pelo Brasil boa parte do que todos os brasileiros esperam. A começar por um governo para todos.

Sem essa de privilégios para a companheirada de ontem ou de hoje. Tampouco para raças, religiões, banqueiros ou camadas sociais mais ou menos favorecidas.

Gostei das primeiras palavras de Dilma como presidenta. Ou presidente, tanto faz.
Confio mais nela do que naquele que a colocou na garupa e fez dela a mais alta mandatária do País.

Só que não dá pra ficar agradecendo eternamente. Nem batendo na porta do padrinho. A fila anda. Que governe como Dilma. Sem prepotência, sem nepotismo, sem politicagem barata, sem revanchismo e sem compadrios.

Competência, trabalho e ética são fundamentais em todos os segmentos. Sem se esquecer da importância do esporte como ferramenta indispensável para a inserção social e para o desenvolvimento dos cidadãos.

Que a presidenta não se limite a pensar em esporte como megaeventos. Tipo Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Pensar grande é encarar o esporte como um todo. É imprenscindível pensar no esporte como ação social, no esporte educacional, nos eventos, no alto rendimento e no lazer.

O exercício da massificação, pra colher a longo prazo, é, há muito tempo, o pulo-do-gato. Pensar no esporte a curto prazo é um tiro no pé. Ninguém vai colher nada se o objetivo se limitar a medalhas de ouro nas Olimpíadas e ao título da Copa. Cuidado com a roubalheira nas obras!

É preciso plantar com paciência em todas as curvas de nível.Sem pressa para a colheita. É preciso entender que a atividade física, independente de considerada ou não esporte, é fundamental para a saúde.

E atividade física sem a orientação de professor de Educação Física não é o ideal. Daí a necessidade de se olhar o profissional da EF como alguém tão importante quanto o médico, o engenheiro, o advogado ou a nutricionista.

Também é necessário pensar na infra-estrutura para que os homens do esporte não tenham do que reclamar. Nem todas as escolas têm uma simples quadra coberta para que se dê uma aula decente. Por que não virar obrigatoriedade de todos os governantes federais, estaduais e municipais? Custa?

Que Dilma olhe para o esporte, para a educação e para a saúde -- todos se entrelaçam -- com extremo respeito. Gastar com esse trinômio é sinônimo de investimento inteligente. E Dilma não é burra.

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