Juro que não aguento mais ouvir e ler sobre o pênalti de Gil sobre Ronaldo. Pra mim, corintiano imparcial, foi pênalti e fim de papo. Assim como foi pênalti no cai-cai Rodriguinho, ex-Santo André, no empate do Fluminense com o Goiás.
Pra mim, zagueiro duro por natureza, o lance foi claro. Por trás, força desproporcional... Cal! Pra muitos, a maioria anticorintianos, foi tranco normal de um futebol definido como esporte de contato.
Até aí, tudo bem! O que não dá pra suportar são os absurdos proferidos por técnico, jogadores e dirigentes do Cruzeiro e de todos os anticorintianos com dor de cotovelo antes mesmo de o Timão confirmar um título ainda incerto e difícil. Tudo pode acontecer nas três últimas rodadas. Até mesmo os rivais Palmeiras e São Paulo ajudarem.
Falar em armação pró-Corínthians, em roubo descarado, em apito amigo, é não ter o mínimo de discernimento. Opiniões contraditórias são sempre saudáveis, mas daí a acusar a limitada juizada brasileira de fabricar resultados é falta de responsabilidade de jornalistas e paixão exacerbada de torcedores.
O que não existe na arbitragem brasileira e mundial é clareza de critérios. Melhor: não há critérios. Sandro Meira Júnior quase sempre apitará a infração. Assim como Paulo César de Oliveira. Simon e Héber Roberto Lopes simplesmente vão dizer: "Segue o jogo. Não foi nada". Afinal, pra quê polêmica, né?
Lamentavelmente, o que se repete é uma ladainha que nasceu com o futebol. O choro de perdedor não se limita ao Cruzeiro. Acontece em Rio Pardo, em São Sebastião da Grama, em Mococa, em Caconde, em Guaxupé e até em Casa Branca, cidade do meu amigo Lance.
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