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domingo, 9 de junho de 2013

Brasil: 3 a 0 com erros e acertos em tempos distintos

Seleção Brasileira acaba de quebrar tabu de 21 anos ao derrotar a França por 3 a 0 em Porto Alegre. Amistoso foi preparatório à Copa das Federações, onde o Brasil estreia sábado contra o Japão.

Time de Luiz Felipe Scolari encontrou adversário aplicado na marcação, com cinco jogadores (três volantes de ofício) no meio-campo e apenas um atacante. Por isso, na primeira etapa, teve flagrantes dificuldades de criação, penetração e conclusão contundente.

Estático, taticamente conservador, sem ultrapassagens dos laterais e tampouco triangulações pelas beiradas do campo, o Brasil insistiu num 4-2-1-3 inócuo por falta de mobilidade, sincronia e consistência.

No segundo tempo a França manteve o posicionamento armado para o contragolpe, mas perdeu a saída de bola em velocidade e ameaçou pouco. Preferência defensiva e fragilidade ofensiva ficaram mais visíveis após as substituições.

Já a Seleção Brasileira se movimentou mais, adiantou a marcação, pressionou a saída de bola (Paulinho não ficou tão preso) e liberou bem mais os laterais, facilitando as infiltrações e as chegadas verticais, em diagonal.

Com mais espaços, marcou com Oscar (Luiz Gustavo fez falta no nascedouro do contragolpe puxado por Fred pela esquerda) e depois administrou. Perdeu intensidade especialmente quando Felipão optou por três volantes ao trocar o meia-atacante Oscar por Fernando, um exímio cão de guarda.

Em compensação,  pouco depois, liberou Paulinho, que puxou o contragolpe que originou o gol de Hernanes, mais armador, obviamente, do que Luiz Gustavo. Não seria mais sensato, então, colocar Fernando no lugar do jogador do Bayern e Hernanes no de Oscar ou mesmo Paulinho?

No finalzinho, de pênalti, Lucas fez o terceiro gol brasileiro. Contra-ataque foi puxado por Marcelo, que  fez a diagonal da esquerda para o meio e sofreu o falta fatal. Felipão já havia trocado Paulinho por Dante e adiantado David Luiz para volante.

Ainda houve tempo para a torcida gaúcha vaiar Neymar ao jogador do Barcelona ser substituído por Bernard. Assim como o torcedor gremista (jogo foi na Arena do Grêmio) vaiou Oscar, ex-Inter, e depois exultou Fernando. Bairrismo compreensível.

De 0 a 10, nota 7,25 para a Seleção Brasileira ( 6,0 no primeiro tempo e 8,5 no segundo), 6,5 para Felipão, 8,0 para Oscar, 7,5 para Marcelo, 7,0 para Neymar e 6,75 para Paulinho.

    

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