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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Circuito Popular do DGABC veio pra ficar. Tomara!

Pode soar como precipitação, mas não tenho nenhuma dúvida. O 1º Circuito Popular de Corrida de Rua do Grande ABC não é sazonal nem eleitoral. Veio pra ficar.

Promoção encabeçada pelo Diário do Grande ABC em parceria com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, com organização da Federação Paulista de Atletismo, tem tudo para dar certo.

Com taxa de inscrição acessível a todos, divulgação, patrocínio e organização de primeira grandeza, as sete etapas do circuito vão agradar em cheio a população. Principalmente aquele atleta que não tem condições de pagar os valores exorbitantes cobrados por aí. Virou um mercadão!

Primeira etapa aconteceu domingo em São Caetano, na avenida Kennedy. Lógico que nem tudo foi perfeito. Nem precisava. Só não participei porque já havia marcado viagem para a histórica São Luiz do Paraitinga, dona de patrimônio arquitetônico invejável.

Passeio pelas belas montanhas, matas, trilhas, rios e cachoeiras do Parque Estadual da Serra do Mar  (Núcleo Santa Virgínia) é imperdível. Mergulhar ao encontro de pirapitingas (peixes endêmicos da região) nas águas límpidas do Paraibuna não é pra qualquer um.

Desde 1977, são 315 mil hectares de uma riqueza de espécies animais e vegetais de fazer inveja e nos lembrar da importância da preservação de ecossistemas que nos dão qualidade de vida. Bem diferente do nosso judiado Grande ABC.

Voltando à essência (?) do texto.  Como dizia, não participei da prova. Mas é possível que volte a correr na etapa de Rio Grande da Serra e nas outras cidades da região. Afinal, 10 quilômetros não matam ninguém à beira do sessentão.

Evento promovido pelo DGABC deveria ser exemplo para todo o Estado. Se é que a secretaria estadual já não estendeu sem tentáculos -- no caso, do bem, desde que não haja politicagem
escancarada -- para o Litoral e o Interior. Seria muito legal.

Independente de partidos políticos, conchavos, marketing e o abusivo e outros interesses, o circuito cheira a povão. E isso é bom num país em que roubalheira deslavada e o assistencialismo barato viraram sinônimo de lugar-comum.

E pensar que o evento -- em várias modalidades -- tem sido sugerido às prefeituras da região há pelo menos três décadas... Antes tarde do que nunca. E sem o Poder Público, onde tudo parece ser comparado a um parto.

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