Seguidores

domingo, 3 de abril de 2011

Boeing maior; buraco da agulha menor

Como torcedor, deixei de ver o Coríntians para, como jornalista-torcedor, ver o Santo André.Bom negócio? Não, péssimo!

Em pleno Bruno Daniel, o Ramalhão acaba de perder de 3 a 1 do lanterna Grêmio Prudente e está virtualmente rebaixado à Segunda Divisão do Campeonato Paulista.

Pior do que perder, o time de Sandro Gaúcho voltou a ser uma colcha de incompetências táticas, técnicas, organizacionais e emocionais.

Abalado, desesperado, o grupo não mostra perspectiva minimamente confiável de que seja capaz de fazer o milagre de ganhar seis pontos diante de São Bernardo e Coríntians.

"Sem vergonha", como gritou a torcida no final de mais um vexame? Não! Porém, sem inteligência, sem capacidade técnica, sem controle emocional, sem volume, sem intensidade, sem criatividade, sem velocidade, sem agressividade.

Pior, um time sem coração, sem garra, sem determinação, sem o brio e o "sangue nos olhos" que se exigem de quem está entre a cruz da salvação e a espada da degola.

Um time medroso, que se apequena quando precisa se agigantar, que se entrega, se acovarda, quando precisa lutar pela sobrevivência, não merece mesmo continuar na elite do futebol paulista.

Agora, o Boeing está cada vez maior, enorme, mas o buraco da agulha é cada vez menor, bem pequeno, mal cabe a linha da costureira.

O torcedor apaixonado, fanático, pode até acreditar. Eu, infelizmente, não acredito mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário