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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O goleiro, o frango e o desrespeito global

Estamos bem próximos do Dia das Mães. Com certeza, no segudno domingo de maio, as vivas receberão presentes, flores e muitos beijos. E as que já se foram, como a minha, dona Jandyra, serão lembradas com respeito e eterna gratidão.

Em agosto é a vez dos pais. De novo homenagens, churrasco, vinho, muita alegria e lembranças a perder de vista. Seu Valério está vivo, mas não se lembra de quase nada. Quase não fala. Quase não anda. Também será lembrado com carinho e um obrigado do tamanho do mundo.

E por aí vai. Dia das mães, dos pais, da sogra, da secretária, do jornalista, do futebol, da nutricionista, do médico, do professor de Educação Física.

Pra quem não sabe, anteontem, dia 26 de abril, foi dia do goleiro. Como todos os outros profissionais citados positivamente, imaginei que os grandes arqueiros do futebol mundial seriam lembrados com defesas fantásticas.

Porém, o Globo Esporte fez exatamente o oposto. No fechamento do programa, o editor da Globo teve a infeliz idéia de, mais vez, execrar a figura imprescindível de um time de futebol.

Maldito ou bendito, não importa. Quanta injustiça! Tá certo que o gol é a essência do futebol. O goleiro é a negação da essência. Mas nem por isso menos importante.

Solitário, lá está ele. O último bastião! A última barreira! A última esperança. Merecia ser mais respeitado.

Da mesma forma que a ESPN Brasil mostra os gols mais bonitos, nacionais e internacionais, nas noites de segunda-feira, também deveria apresentar as mais belas defesas da semana.

Da mesma forma que a Globo desfila os gols do Fantástico, poderia mostrar pelo menos três grandes defesas pelo Brasil afora.

Mas apresentar falha atrás de falha, frango atrás de frango, no dia do goleiro, foi demais. Como será que se sentiram os excepcionais Marcos (Palmeiras), Rogério Ceni (São Paulo) e Júlio César (Inter de Milão)?

Não vi o programa de ontem, mas o mínimo que o Thiago Leifter (?) deveria fazer era pedir desculpas a todos os goleiros do País. O desrespeito foi global.

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