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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Deu Barça! Que novidade!

O Barcelona fez mais uma vítima na Liga dos Campeões da Europa. Em casa, não precisou ser brilhante para atropelar o Shakhtar/Brasil da Ucrânia.

Foi 5 a 1, mas o placar moral bem que poderia ter sido 4 a 2. Não foi pra tanto!No jogo de volta a missão de ucranianos/brasileiros é quase impossível.

No primeiro tempo até que o jogo foi mais equilibrado. Embora o Barcelona tenha feito 1 a o logo aos 2 minutos com o excepcional Iniesta, o Shakhtar tentou sair em velocidade e teve pelo menos duas belas oportunidades com Luís Adriano e William.

Isso só aconteceu porque o Barcelona, embora seja um primor técnico e ofensivo, deixa a desejar quando é atacado com penetrações rápidas às costas de pseudo-laterais ao se posicionar num estranho e arriscado 2-5-1-2.

Tento explicar: dois zagueiros (Busquets e Piqué)lentos para cobrir tanto espaço, dois alas abertos (Adriano e Daniel Alves, que mais parecia ponta), apenas um volante marcador (Mascherano), ladeado por dois volantes (?) que só cercam mas saem pro jogo com desenvoltura (Xavi e Keitá), um meia de aproximação que dita o ritmo ao bel-prazer (Iniesta) e dois atacantes (Messi chegando de frente e Villa fechando das extremas para o meio). Ufa!

Já o time ucraniano exibia um 4-2-3-1. Tento explicar: quatro zagueiros limitados, apavorados e em linha; dois volantes fixos,cães-de-guarda, um armador (Jadson) centralizado e sem tanta movimentação, ladeado por dois meias (Douglas Costa pela direita e William pela esquerda), que ajudavam na marcação dos alas e saiam em velocidade quando de posse de bola. Ufa!

Só que a posse de bola média do Barcelona foi de 65%. Mesmo não estando seguro, o time espanhol voltou a marcar aos 33 minutos com Daniel Alves ao aproveitar lançamento em diagonal de Iniesta.

Com 2 a 0, o Barça conseguiu se arrumar e estabilizar o sistema defensivo, não passando por novos sustos na primeira etapa.

No segundo tempo Piqué fez 3 a 0 logo aos 7 minutos. O Shakhtar diminuiu aos 13, mas levou ao quarto aos 15 (Keitá). Aí, foi obrigado a jogar um pouco mais ofensivamente, sem se limitar a pontadas em velocidade, e deu campo para um dos melhores times do mundo.

Com espaços, do jeito que gosta, o Barcelona aproveitava os contragolpes para chegar com perigo. Principalmente pela meia-ponta-direita, com Daniel Alves e Messi.

Dominado e já sem tantas avenidas para tentar as penetrações, o Shakhtar só ameaçou aos 36 minutos, quando Luís Adriano acertou o poste direito. Nem mesmo a entrada de outros dois brasileiros (Alex e Fernandinho) mudou a história do jogo.

Pelo contrário, aos 41 o Barcelona voltou a marcar. Mais uma vez pela direita, Daniel Alves fez bela assistência para Xavi fechar o marcador e tornar a missão do Shakhtar tão difícil quando a de Santo André e São Bernardo para fugir do rebaixamento no Paulistão.

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