Tão saudável quanto perigosa, a gangorra do futebol está cada vez mais presente na Série A-2 do Paulistão.
Quem diria, por exemplo, que o Santo André de início empolgante cairia tanto depois de oito rodadas. O quase líder de ontem, hoje não passa da décima colocação com 11 pontos ganhos.
Exatamente o oposto do São Bernardo. De lanterna a 13º colocado com 9 pontos ganhos. Tudo fruto das três últimas rodadas.
Com o técnico Luciano Dias no lugar de Luiz Carlos Martins, o Tigre ganhou os nove pontos que disputou. Já o Santo André perdeu os nove e trocou Rotta por Ruy Scarpino.
A gangorra do futebol faz o Ramalhão descer na mesma proporção em que o principal rival sobe.
E pode piorar para o Santo André. O jogo de quarta-feira contra o líder e invicto Red Bull seria no Bruno Daniel, mas, por capricho e/ou retaliação do Poder Público andreense, vai acontecer em São Caetano. Pedreira em dose dupla.
Já o São Bernardo recebe o Penapolense, quarto colocado, no Primeiro de Maio. Portanto, com apoio da exigente e agora motivada torcida.
Moral da história: se ganhar e o Ramalhão não, o Tigre passa à frente, pois ambos têm o mesmo número de vitórias. Hoje, o aproveitamento do Santo André é de 45,8%, contra 37,5%.
Isso não quer dizer que a gangorra não possa inverter as probabilidades e o Santo André reconquistar uma vaga no G-8. Difícil, mas possível. Pelo andar da carruagem, a primeira opção é a mais viável.
E aí a roda vai pegar de verdade, já que a distância para o 17º (União São João) é de apenas quatro pontos. O emocional vai pra cucuia e o fantasma do rebaixamento passa a ser de carne e osso.
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