Como se não bastasse a goleada levada pelo Barcelona diante do Bayern, agora há pouco o futebol espanhol foi novamente a nocaute na Liga dos Campeões.
Descartada a hipocrisia, ontem o torcedor do Real vibrou, sim, e muito, com a derrota do arqui-rival. Mas hoje foi a vítima. Também caiu de quatro. O castigo veio rapidíssimo, a bordo de um Fórmula-1 pilotado por Sebastian Vettel.
O carrasco foi o centroavante Lewandowski ( favor não confundir com aquele senhor dissimulador do mensalão petista). Matador do empolgante Borússia Dortmund fez os quatro gols, enquanto Cristiano Ronaldo marcou para o Real Madrid.
A semifinal de Dortmund mostrou o Borússia de quase sempre: intenso -- menos do que o Bayern de ontem --, ousado e aplicado do primeiro ao último minuto.
Real de José Mourinho só equilibrou ações e domínio depois dos 25 minutos, quando correu atrás do empate. E conseguiu após falha infantil do bom zagueiro Hummels.
No segundo tempo o rolo compressor alemão voltou com tudo, sem medo, e poderia ter feito pelo menos mais dois ou três gols. Mesmo com o ortodoxo Real jogando com três volantes (4-3-3 com variação para 4-3-2-1).
Borússia não abriu mão da ofensividade e da movimentação incessante. Tampouco da determinação na marcação. Embora em alguns momentos desse espaço para o Real chegar. Ozzil, Higuaim e Cristiano Ronaldo pouco fizeram.
Time alemão foi muito mais 4-2-4 do que 4-2-3-1, já que o artilheiro sempre esteve acompanhado dos dois meias/atacantes de aproximação, Mário Gotze e Marco Reus. Um triângulo infernal. Pepe que o diga.
Real Madrid raramente chegou com perigo. Foram somente duas oportunidades contundentes. Como foi obrigado a sair pro jogo, propiciou pelo menos mais quatro situações de gol ao "atropelador".
Se no jogo de volta o Barcelona precisa fazer o Boeing passar no buraco da agulha, em Madri a situação do Real não é tão diferente. Talvez para um Teco-Teco a tarefa seja menos hercúlea.
Como no futebol não dá pra ignorar missões com rótulo de impossíveis, é melhor esperar o segundo jogo. Não creio, mas... Vai que as feras de Mourinho achem um 3 a 0! Bau-bau a momentânea supremacia clubista alemã.
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