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terça-feira, 23 de abril de 2013

O dia em que o (ainda) melhor do mundo caiu de quatro aos pés do Bayern

Não é a primeira vez. Tampouco a derradeira. Mas o melhor time de futebol do mundo na última década acaba de levar de quatro do campeão alemão e pode estar perdendo o reinado.

Virtual campeão espanhol, o ainda incomparável mas não invencível  Barcelona foi goleado pelo Bayern de Munique por 4 a 0.

Por conta da bambuzada alemã, o Barcelona vai precisar fazer o Boeing passar no buraco da agulha para chegar à final da Liga dos Campeões da Europa.

Independente dos dois gols irregulares -- impedimento de Mario Gomez e falta de Muller -- e de Messi ter jogado sem condições físicas ideais, a superioridade do Bayern foi latifundiária. Em todos os sentidos.

A começar  pelo posicionamento tático, além de volume, intensidade,  ousadia e muita aplicação na marcação. Diante de um 4-3-3 com cara de 4-3-0 (o lesionado Messi, Pedro e Alexis Sanchez não viram a cor da bola), o 4-2-3-1 do time alemão se transformava em 4-2-4 fatal assim que a bola era retomada.

Mesmo novamente com maior posse de bola ( 63% contra 37%), desta vez o Barça se apequenou. Sem objetividade, sem sentido de penetração  e sem poder criar devido à marcação implacável, especialmente sobre Xavi, Iniesta, Daniel Alves e Jordy Alba, o gigante capitulou.

Tanto que  só chegou duas vezes com perigo ao gol adversário e teve três escanteios. Em contraposição, além dos quatro gols, o Bayern ameaçou com contundência em outras quatro ocasiões e ainda teve 11 escanteios.

Poder ofensivo do virtual finalista tinha como base o contragolpe em rapidez, e em bloco, com a liberação de Schweinstaiger e dos laterais para assessorarem Robben, Muller, Rivèry  e o pivô Mário Gomez.

Acuado e sem compactação defensiva confiável, o Barcelona virou presa fácil. Principalmente porque o técnico Tito Vilanova preferiu jogar com 10 a tirar aquele que poderia ter  um momento de brilhantismo e mudar a história da semifinal. Apostou errado!

Resta ao melhor time do mundo o jogo de volta para provar que o reinado erguido e  recém-abandonado por Pepe Guardiola -- prestes a assumir o Bayern -- não está com os dias contados.

Só se o melhor jogador do mundo estiver recuperado. Sem Messi, esquece!

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