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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A audiência pública e os bois fujões

Mais uma vez, o esporte de Santo André é desrespeitado. Entra ano, sai ano, e nada muda. Trocam-se partidos e prefeitos, mas continuamos no fundo do poço.

Audiência pública convocada pelo presidente da Câmara, Donizeti Pereira (PV), foi mais um exercício de desrespeito e menosprezo aos cidadãos esportistas andreenses. Um fiasco! Uma piada de mau gosto!

Marcada para se discutir a situação caótica do esporte na cidade e oficializada por edital de chamamento, a audiência simplesmente não aconteceu devido à ausência de representante do Poder Executivo.

Sem debate e  sem explicações para o que ocorre com diversas modalidades, especialmente falta de verba minimamente decente, cerca de 100 munícipes se limitaram a expor os problemas.

Convidadas para a "festa", lá estavam pessoas ligadas ao handebol, à natação, ao atletismo e até ao futebol amador. Mas ninguém do Executivo apareceu para dialogar ou responder. Ou ao menos para distribuir beijinhos e brigadeiros.

Cadê a diretora de Esportes? Cadê o chefe de Gabinete? Cadê o prefeito? Será que não sabiam? Será que não foram avisados? E o edital? Me engana que eu gosto... Puro desprezo!

Desrespeito tão criticado no governo anterior é reprisado na gestão atual. Como verdadeiros bois fujões, políticos e asseclas de meia-tigela não deram as caras. Sem resposta, é melhor pipocar, né?

Gozado e estranho é que, na edição do DGABC de segunda-feira a presença  do secretário de Cultura,  Lazer e Turismo estava confirmada. Tudo tão  estranho quanto incoerente!

Por quê? Porque, devido às desavenças com Marta Sobral,  a sempre ausente diretora de Lazer, que, estranha e injustificadamente, responde pelo Esporte,  Raimundo Salles deixou de comandar também a diretoria de Esporte.

Se, para pôr panos quentes e sustentar uma indicação do prefeito, o Esporte passou para a responsabilidade de Tiago Nogueira e cia, o quê lá faria exatamente o senhor Salles?

Primeiro, que não sabe nada de esporte; segundo, que não lhe compete. Ou será que, com medo das cobranças,  os verdadeiros responsáveis debandaram, como já aconteceu em outras oportunidades?

Inventaram o articulado e ensaboado secretário como boi de piranha? De qualquer forma, os bois fujões perpetraram mais um exercício de menosprezo ao cidadão comum.

Mais uma atitude repugnante, sem justificativa convincente do Poder Público. O mesmo que falou em priorizar o Esporte e o ignora.

Só  vêem e ouvem o que lhes interessa.  Afinal, infelizmente, é a lógica do poder, embasada no cinismo e na prepotência dos incompetentes.

Com a palavra, o mesmo prefeito que, em parcerias/empréstimos junto aos governos estadual e federal, fala em  investir R$ 30 milhões para reformar o Estádio Bruno José Daniel.

Sem licitação, diga-se. É melhor ficarmos atentos!


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