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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Azulão arranca empate na marra. Ainda é pouco para quem está ameaçado

São Caetano voltou a não brilhar, o que já virou rotina, mas arrancou importante empate agora há pouco em Goiânia.

Num Serra Dourada gigantesco para tão poucos torcedores e muita chuva, o  novo (?) Azulão empatou de 1 a 1 com o limitado e também ameaçado Atlético Goianiense.

Radicalmente alterado em função de lesões e  da situação na tabela -- ainda na zona de rebaixamento --, ao menos o time de Sérgio Guedes superou a ansiedade, marcou melhor e mostrou disposição.

Pelo menos no segundo tempo, teve atitude, ousou, se empenhou e foi buscar a igualdade na marra, aos 40 minutos do segundo tempo.

Primeiro tempo do São Caetano não passou de razoável, com destaque para o bloqueio defensivo mais cuidadoso, com dois volantes de ofício (Dudu e Leandro Carvalho). Adversário também briga para não cair, é inferior tecnicamente, errou muitos passes e não se impôs mesmo jogando em casa.

Alternando um esquema 4-2-3-1 (raro) com o 4-4-2 ( mais consistente e tradicional), o Azulão teve mais posse de bola e ditou o ritmo de jogo, mas só acordou um pouco ofensivamente após levar o gol.

Aos 30 minutos, João Paulo serviu Ricardo de Jesus. Luís Eduardo falhou na antecipação, foi driblado e permitiu o chute de fora da área. A bola desviou em Douglas Grolli e matou o goleiro Luís, que voltava ao time após mais de seis meses lesionado.

Em desvantagem, o São Caetano acelerou e ofereceu perigo ao gol de Márcio em três chutes longos de Pedro Carmona, Geovane e Jael. Além disso, reclamou da não marcação de possível pênalti sobre Samuel Santos.

Segunda etapa foi bem diferente e melhor. Sem forças e inseguro para agredir e sem aproveitar os espaços para contragolpear em velocidade, o Atlético passou a ver o adversário dominar e chegar com perigo. 

Agressivo, com mais volume e melhor postado -- agora com laterais mais soltos e meias mais próximos dos atacantes Jael e Geovane -- o São Caetano poderia ter empatado aos 10 minutos em cabeçada de Jael.

Como dominava mas não conseguia o empate, Sérgio Guedes passou a correr riscos progressivos. Tanto que aos 18 minutos fez entrar Danilo Bueno no meio e deslocou Fernandinho para a esquerda, no lugar de Renan.

Aos 26 minutos, colocou o atacante Marcelo Soares no lugar de Pedro Carmona -- exigiu boa defesa de Márcio pouco antes -- e passou a jogar no 4-3-3. Aos 29 o próprio Marcelo Soares, de cabeça, desperdiçou boa chance de empatar.

Como o Atlético não tinha força ofensiva, o São Caetano  foi ainda mais ousado. Foi para o tudo ou nada e acabou premiado aos 40 minutos, quando Fernandinho acertou belo chute de fora da área.

Desvio na zaga evitou a defesa de Márcio. Empate fez justiça a quem se esforçou e buscou o empate sem esmorecer. Pior seria perder. Por isso, ganhou um ponto em vez de perder dois.

Porém, ainda é pouco para quem sonhava com o acesso e agora luta contra o fantasma do rebaixamento. Com apenas 23 pontos ganhos em 69 possíveis, aproveitamento de 33,3% é ridículo.

Média de um ponto por jogo não vai levar a equipe do Grande ABC a lugar algum. Melhor: vai levar a uma arapuca chamada descenso.

Triste sina para quem já foi campeão paulista e  por duas  vezes vice brasileiro, além de decidir o título da Libertadores conquistada pelo Olímpia.        

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