Antes tarde do que nunca! Apenas um breve texto. Por favor, me desculpem, mas não confundam textinho com testículo. Linguagem chula, né? Calma! Respirem! Mesmo porque, passo ao largo de rompantes grosseiros tão autoritários quanto frágeis e suspeitos, atrelados à manjada falácia sobre sexualidade de garanhão. Turbante imbrochável ou mais um pseudomachista falastrão a deixar rastro de Jangadinho, o boi fujão? Qualquer que seja sua preferência, mesmo que por mim não endossada, sempre será respeitada.
Voltemos ao que interessa. Pela terceira vez, voltei ao Pico das Prateleiras. Foi dia 13 de julho, novamente ao lado do amigo Fábio Turazza e dos guias Vitor Nunes e Sadak.
Estive lá em 2002, 2010 e agora. Portanto, exatas duas décadas se passaram. Com 67 anos, juro que tive mais medo e dificuldades pra encarar o maciço. O tempo passa e não perdoa.
E olhem a grata coincidência. No cume, sem nada combinado, encontrei o Jerônimo, guia que lá me levou há 20 anos. Papos, lembranças e abraços. Até foto histórica rolou.
Foram oito horas de aventura. Mais como treinamento para tentar fazer três montanhas de mais de 6 mil metros de altitude já na próxima semana, na Bolívia. Já estou no modo Huayna Potosi. Ansiedade a mil. Com aquele friozinho na barriga que só passa quando iniciamos de fato a ascensão. Como naquela final de campeonato. Só passa quando o juiz apita pro jogo começar. Se bem que alguns fracotes travestidos de machões não se garantem em decisões. Cantam de galo, mas se borram e se livram das responsabilidades da bola num piscar de olhos. Quando não, do cargo e da vida.
Fizemos o circuito Couto/Prateleiras numa boa. Mas não foi mamão com açúcar não. Assim, com o Morro do Couto, pude completar a nona conquista entre as 12 maiores altitudes do Brasil.
Acreditem! Nem eu esperava, mas é verdade. Agora só faltam o Pico da Neblina (1°), o 31 de Março (2) e o icônico Monte Roraima (8). Já fiz Pico da Bandeira, Pico do Calçado, Pedra da Mina, Agulhas Negras, Pico do Cristal, Pedra do Sino de Itatiaia e Pedra do Altar. Ufa!
Os três restantes estão sim no radar deste sessentão metido a besta. Mesmo há quase 100 dias com problemas no ombro, na panturrilha e na lombar. Não vou parar. Pena que nossos pontos culminantes fiquem tão distantes e exijam logística de valores extratosféricos. Vamos ver.
Por hoje, na alça de mira, apesar das lesões, estão programados, agora ao lado do amigo Flávio Giudice, 3x6mil nevados da Bolívia, em apenas seis dias. Vamos tentar Acotango (6052m), Parinacota(6342m) e Huayna Potosi (6088m). Difícil? Muuuuito! Impossível? Jamais! Não custa tentar. Mas, desta vez, sem aclimatação adequada -- assumo o erro --, para conquistá-los e abraçá-los vou precisar do incentivo, das vibrações positivas e das orações de pelo menos duas torcidas: Coríntians e Flamengo.
Conto tudo quando voltar..se não voltar, fui porque Ele quis. Nada de lágrimas. Tome um vinho (bom) por mim. Fui embora feliz.
Mas juro que volto. Compromisso inadiável! Promessa é dívida. Opa! Vixe! Texto contaminado pelo momento triste e turbulento protagonizado por quem deveria dar exemplos. Conversa de político profissional. Com raríssimas exceções, farinha do mesmo. Ou seriam esterco do mesmo curral? Ou mesmo tribunal? Sim, ele mesmo, o Supremo. Para alguns, outro templo da vergonha nacional.
Porém, não estou em campanha eleitoral. E entendo que mensalão e petrolão também são frutos podres de corrupção deslavada. De políticos destronados tão ultrapassados, cínicos e nojentos quanto os empodeirados de plantão. Vide as campanhas medíocres e desrespeitosas de semideuses a um passo da divindade, da "perfeição". Pau a pau. Mas ao rés do chão. Um escárnio. Uma afronta ao mérito e à inteligência do cidadão comum.
Feliz e honestamente, pra mim, pobre mortal, meu salário de aposentado como professor de Educação Fisica e jornalista, de fato, é fruto saudável, justo e suficiente de 40 anos de suor. Questão de berço!
Então, recados dados, voltemos à terra. Afinal, meu querido neto, Victor, me espera pra bater bafo e completar o álbum com as figurinhas da Copa do Mundo. Ah, minha doce Julia pediu mais uma pedrinha do vulcão. Como não trazer?
Bravo 👏👏textinho que nada, longe disso né professor?! Textão e com direito a um estralo de chicote. Este é meu professor Raddi ,que em breve estará relatando a conquista boliviana das 3 montanhas. Sua garra e determinação , mais as vibrações positivas da galera resultará na conquista almejada. E o vinho do bom, você tomará enquanto completa o álbum da Copa com seu neto, .Afinal mestre, Pico da Neblina, 31 de Março e Monte Roraima te esperam .
ResponderExcluirBoa sorte e que ELE te abençoe e te guarde sempre. Abraços
GRANDE RAPHA!!! SEMPRE GENTIL E OTIMISTA..OBRIGADO PELA FORÇA. VOU TOMAR O VINHO COM VOCÊ.
ExcluirQue honra professor, tomarei com muito prazer.
ExcluirBORALÁ, CAMPEÃO...BASTA ME LIGAR APOS DIA 25/9... ESTAREI QUEBRADO, MAS FELIZ.
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