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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Padre protegido! E nós, cidadãos comuns?

Pouco tempo atrás, a Igreja Matriz de Santo André passou por maus bocados. Em menos de dois meses o padre responsável pela tradicional paróquia foi vítima de dois assaltos.

Imprensa de Santo André noticiou, a população de fiéis ( e infiéis) se manifestou e até abaixo-assinados foram passados nas esquinas próximas e durante a festa junina, aqui, bem pertinho de casa.

Até vereador aproveitou o momento para fazer levantamentos e, lógico, capitalizar  votos às custas de um problema cuja responsabilidade é do Estado e, em parte, indiretamente, também da Prefeitura.

Solicitação foi clara: segurança para a região, mais especificamente para a Praça Getúlio Vargas, o jardim do padre. Com exigência de base comunitária. Paliativo! Não resolve!

Há segurança "particular" na igreja, mas ainda não há base comunitária. Ultimamente, viaturas da Polícia Militar (e até da Guarda Civil Municipal)  quase sempre estão por perto. Isso, ali perto da escada.

Porém, sempre cravadas, sem seus ocupantes andarem ou esticarem os olhos para a rua Santo André, a João Ramalho, a Coronel Ortiz, a Agenor de Camargo e todo o entorno.

Moro na Santo André, onde, na sexta-feira à noite houve tiroteio envolvendo o segurança particular de um bar e ladrões de estepes de veículos. O casal de ladrões estava num Corolla mas saiu correndo a pé. Cinco ou seis  tiros, e cinco minutos depois, a PM apareceu. Até que veio rápido, mas tarde.

Furtos, roubos, assaltos e até sequestro têm sido constantes por estas bandas. Isso porque diminuiu quando a iluminação pública voltou a funcionar a contento. Presenciei vários furtos e arrombamentos. Inclusive de amigos e vizinhos.

Já cansei de ligar para o 190, mas, " por falta de atendentes em número suficiente, especialmente a partir da sexta-feira",  perde-se muito tempo ouvindo-se orientações cansativas e desnecessárias da secretaria eletrônica. Justo quando se exige agilidade. Como poucos fazem BO, o que seria ideal, a coisa não muda.

Aí, fica a pergunta: dentro do possível, a PM corre para dar mais segurança à paróquia, mas por que ninguém faz nada, de verdade,  para o cidadão comum? Como eu, meus vizinhos e todos os moradores, do centro, dos bairros e da periferia mais longínqua.

O olhar precisa ser  sensível, firme e abrangente quando se fala de segurança. Assim como quando o assunto é saúde,  saneamento básico e educação. Difícil é acreditar que nossos políticos (com raríssimas exceções) ainda vão se preocupar com algo além do próprio umbigo ou partido.

É tão triste quanto lamentável! Imagine, então, o que acontece com quem mora no Jardim Santo André, no Jardim Cipreste, no Parque Miami, no Parque Andreense, no Clube de Campo e na Represa?

Nestes e em muitos outros núcleos mais distantes, nem padre nem pastor têm privilégio. Talvez o poder só dê jeito se um dia recebermos a visita do Papa Francisco. Ou de Deus! 

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