Lamentavelmente, o nó da corda que envolve o pescoço do Santo André fica mais e mais apertado. Uma pena, mas é a dura realidade. Um castigo para quem abusou do direito de errar.
Principalmente ao confundir Campeonato Paulista com Brasileiro. Paradoxalmente, a exemplo do que ocorreu com a conquista da Copa do Brasil, o título de vice-campeão estadual foi um câncer.
Sem poder de fogo para segurar seus principais jogadores e sem competência diretiva para remontar o elenco a tempo de enfrentar as intempéries e os riscos da Série B, o Ramalhão sucumbiu às próprias limitações.
Com a corda no pescoço. Com o nó da asfixia. Com a esperança do milagre. Assim vai ser o dia a dia do "clube" até a última rodada, quando recebe o Náutico no Bruno Daniel.
Isso se não estiver rebaixado na semana anterior, já que pega Sport e Bahia fora de casa. Sport e Bahia têm tradição, têm time e estarão brigando por uma das quatro vagas de acesso.
Hoje o Santo André está em 18º lugar com 26 pontos. Aproveitamento de míseros 33,3% não leva a nada. Pior, leva ao inferno da degola. Com 12 rodadas e 36 pontos a disputar, é preciso ganhar 19 para atingir presumíveis 45 salvadores.
Só mesmo um milagre! Sinceramente, não acredito!Se em 78 pontos o Ramalhão ganhou 26, fica difícil imaginar que o aproveitamento chegue aos 52/53%.
O clássico com o São Caetano, sexta-feira no Brunão, pode ser decisivo para o início de uma reação consistente. Azulão está em oitavo lugar e ainda sonha com o acesso, mas não quer dizer que seja favorito. Se não vencer, o Ramalhão pode encomendar o caixão.
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