Apesar da sequência de três vitórias nos primeiros amistosos pós-Copa do Mundo, a nova Seleção Brasileira ainda não empolga.
Muitos amiguinhos da Imprensa já rasgam elogios e garantem sucesso em futuro próximo. Calma, pessoal! É cedo demais!
Primeiro que nossos adversários não são lá essas coisas. Segundo que a seleção do momento, mutante, é um laboratório de experiências com os olhos nos Jogos Olímpicos e na Copa do Mundo de 2014.
Contra a Ucrânia, houve quem comparasse o Brasil à Espanha campeã do mundo. Quanta heresia! Quanta pretensão! Posse de bola nem sempre significa eficiência. Toque de bola não é sinônimo de eficácia.
Faltou objetividade. Faltou velocidade. Faltou aplicação. Faltou um jogo mais cortante, mais vibrante. Em alguns lances, sobrou preguiça, empáfia. O toque lento e para trás soou como menosprezo.
Mesmo num simples amistoso, seria legal que a seleção de Mano Menezes se aplicasse um pouco mais.
Individualmente, tenho gostado dos zagueiros internos e dos laterais. No gol, Victor é bom, mas a titularidade de Júlio César, um dos melhores do mundo, é indiscutível. Vai voltar.
Também gostei das convocações de Juliano, Sandro, André Santos, Lucas, Pato, Elias e Jucilei, que, por sinal, rolou ladeira abaixo com a camisa do Corinthians depois que vestiu a amarelinha.
Hernanes, Neymar e Ganso vão voltar, com certeza. E a seleção vai ganhar em inventividade e ousadia. Neymar está de castigo, e dou razão a Mano Menezes. O jovem tem cabeça de adolescente irresponsável e futebol de gente grande.
Ainda é cedo para elogiar. Ainda cedo pra criticar. O novo exige tempo. O novo exige oportunidade. O novo exige paciência. De todos.
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