Finalmente, depois de um ano de "avaliação", o Departamento de Engenharia de Tráfego da Prefeitura de Santo André resolveu dar utilidade digna aos postinhos do Paulinho. Aqueles que estavam sendo usados para fazer propaganda de imóveis à venda e aulas de inglês.
Sim, há exatamente um ano o supersecretário de Mobilidade Urbana, Serviços e Obras Públicas, Paulinho Serra, disse que estava avaliando a real necessidade de implantar a Zona Azul na rua Santo André. Mais precisamente no quarteirão que inclui o Sindicato dos Rodoviários.
Como a presidência do sindicato colocou o secretário e o prefeito Carlos Grana na parede, a alternativa foi inventar a "avaliação". Conversa fiada! Mentira deslavada! Desfaçatez congênita! Puro corporativismo!
Todos pipocaram, afinaram, arrepiaram carreira, se omitiram. Só agora, finalmente, resolveram incluir o quarteirão sindical também como área de zona azul,a a exemplo do que já ocorre em todo o entorno há muito tempo. Estava ridículo!
Antes tarde do que nunca. Ao menos por coerência. Só lamento pelo "apiteiro", o seu Osmar, que perdeu o "emprego" de quatro anos como flanelinha do pedaço.
Outra boa providência, embora tardia, foi proibir o estacionamento à esquerda, na final da Guilherme Marconi, onde o trânsito afunilava por conta de uma farmácia, uma loja de produtos ortopédicos e um bando de deseducados.
Por enquanto, até fiscalização com motos do DET eu tenho visto no local . Tomara que não seja apenas momentânea. O fluxo de veículos já melhorou. Poderiam fazer o mesmo ou ao menos avaliar mão única no final da rua Visconde de Mauá.
Se não for pedir demais, por que o supersecretário também não exige fiscalização nos nossos corredores de ônibus. Os motoristas não respeitam a faixa; tampouco os limites de velocidade. E muitas vezes ignoramos usuários ao não parar no ponto.
Por falar em Prefeitura, é bom lembrar que a matéria do DGABC sobre nossos parques veio a calhar. Poderia ser mais completa, mais contestatória, Todos os nossos parques têm problemas de manutenção e segurança há muito tempo.
Prefeitura não deu nenhuma resposta convincente. Encheu linguiça! Por isso deve ser questionada com frequência e solidez de argumentos. Falhas no Parque Regional e no Central, por exemplo, são bem maiores do que as retratadas de forma superficial.
Segurança continua pífia, digna de risos e lamentos. Responder que o Central é muito grande não convence nem meus netos. Salvo raríssimas e honrosas exceções, nossos guardas civis municipais são preguiçosos, descomprometidos com o cidadão. Não tiram a bunda da salinha junto à entrada principal.
Não falo isso por informação de terceiros; corro no PC pelo menos quatro vezes por semana. Vez ou outra eles dão uma voltinha rápida. Com a viatura, lógico. "É muito cansativo". Desafio o prefeito e responsável pela GCM a me desmentir.
Se quiser, podemos ficar cara a cara num final de tarde, quando a droga corre solta enquanto seus comandados estão enfiados na maldita salinha. Imaginem agora, no frio... Culpa maior é de quem comanda, não dos subordinados. Simplesmente isso!
Nem mesmo os portões de acesso são fechados nos horários estabelecidos. Não interessa se a culpa é de pobres funcionários da administração ou guardas. Tudo vai pra conta negativa da Prefeitura.
Assim como a limpeza dos lagos e a capinação no entorno. Nos menores, o mato e,o entulho escondem as águas e sufocam os peixes. Quem sabe estejam a esperar aquela verba do PAC... KKK!
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