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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um pedido de desculpas (?)

O nosso Diário não noticiou. Lógico! Mas o Val, meu sabiá-laranjeira de estimação -- aquele que vive lá no Parque Central e me faz lembrar constantemente de São José do Rio Pardo -- piou com todas as letras: " O Marcelinho Carioca pediu desculpas ao elenco e ao técnico Sérgio Guedes pela atitude anti-ética de sábado no Bruno Daniel".

Pra quem não estava atento no jogo diante do Sport ou não leu o Blogdoraddi, é bom lembrar que o "menino de ouro" do todo-poderoso Ronan Maria, presidente da gestão empresarial e dono do DGABC, saiu marchando, não cumprimentou e não falou com ninguém após ser substituído.

Resta saber se o famoso jogador, que já carregou meu Coríntians nas costas e a quem cansei de aplaudir no Pacaembu, foi verdadeiro ou, mais uma vez, preferiu exercitar seu lado deputado/marqueteiro.

Cá entre nós, amigos e poucos leitores -- ainda --, será que o moço faria o mesmo se o time tivesse empatado ou perdido? Aposto que não! Estaria deitando falação no técnico e fazendo chacrinha com quem manda no futebol do Ramalhão.

Se bem que o termo "menino de ouro" escrito linhas acima talvez deva ser repensado. O canto do sabiá-laranjeira me diz que ele já não tem tanta moral diante do todo-poderoso, o homem que manda prender, soltar, comprar, vender e pagar no Santo André.

Aproveito para sugerir ao senhor presidente não ficar empolgado com a atuação de Rodrigo Fabri. Primeiro porque alternou passes errados e dispersão na marcação com duas boas arrancadas verticalizantes.

Nada mais! E dizem que, por problemas musculares, não enfrentará o Vitória no final de semana. É bom lembrar que o jogo é em Salvador. Tá explicado? Pra avaliar melhor, sem deitar falação, vou esperar uma sequência de seis jogos. Vai ser difícil. Talvez isso só tenha acontecido quando começou, na Portuguesa. Futebol o andreense tem. Só que não joga há muito tempo.

Outra sugestão: se o Santos está mesmo interessado no artilheiro Nunes e a grana superar a casa do milhão, fica difícil segurar. O moço sabe jogar mas sua cabeça estará no belo gramado da Vila Belmiro. Quando o lucro é bom, dá até pra entender a perda. Desde que se tenha reposição à altura.

Por falar em gramado da Vila, o que estão esperando para cuidar do nosso? Depois vão colocar a culpa na Prefeitura, que não é obrigada a cuidar sozinha do espaço. Muito menos com o dinheiro do Tesouro, fruto do cidadão-contribuinte! A semente de grama de inverno já foi colocada ou está programada? Não adianta cuidar se não preservar. E preservar significa treinar menos, jogar menos e cuidar sempre, com carinho.

Sem essa de emprestar o campo para o vizinho Palestra, filial do Ramalhão. Se meu nome fosse Aidan Ravin, teria vetado a cessão programada para sábado à tarde. O gramado nunca esteve tão ruim no últimos 18 meses e querem castigá-lo ainda mais!

Brasil madraceiro e sem tesão

O Brasil que vi diante da limitada mas não boba África do Sul foi uma afronta a quem gosta de bom futebol. Foi um time madraceiro, indolente. Foi um desfile de individualidades preguiçosas. Um grupo sem tesão. Torcer como? Vibrar como?

Ganhamos sem nenhum brilho. O Brasil foi a antítese do que era seu técnico, Dunga, quando volante da Seleção e de grandes times. Dunga era um leão! Seus comandados foram meros antílopes diante de africanos que não se acovardaram. Deram, inclusive, espaço para jogar. Voltavam pra marcar atrás, o que não significa uma retranca acintosa. Mostraram erros infantis de fundamentos e posicionamento, mas nossos antílopes não tiveram atitude.

Bem diferente do que se viu contra a tradicional mas hoje remodelada e não tão poderosa Itália. Futebol, todos têm. Uns mais, outros menos. Então, faltou garra, vontade. E não precisava nem exagerar. Uma dose mínima. Ataque e meio-campo pareciam mais preocupados com a final diante dos americanos. Se a moçada de canela fina fosse um pouco mais ousada e competente no momento de decidir, a coisa poderia fica preta.

Fica o aviso: se contra os Estados Unidos o Brasil não tiver o sangue que vi nos olhos do mascarado e marrento Daniel Alves na cobrança da falta salvadora, o favoritismo escoará pelo ralo de um rebolado inconsequente. , Robinho?

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