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domingo, 23 de agosto de 2009

Loira na pista. Cuidado!

Antes de mais nada, é bom deixar claro que não me considero um preconceituoso inveterado. Nada tenho contra as loiras. Pelo contrário! Tenho colegas loiras que desfilam beleza, sensualidade, inteligência e sensatez.

No entanto, não posso dizer o mesmo da moça oxigenada que ontem por volta do meio-dia dirigia um carro vermelho na ciclovia do meu Parque dos Sabiás, mais conhecido como Parque Central de todos nós. Sim, eu disse carro. Sim, eu disse carro na ciclovia. O que não é novidade no espaço, já que a fiscalização é deficiente e a irresponsabilidade campeia.

Além de passear toda risonha pela ciclovia, quando o correto seria subir para a zona de shows pelo acesso calçado, a moça não era monitorada e estava em velocidade nada compatível com o local. Além de estragar a pista, colocou em risco os frequentadores do PC.

Falei com o Guarda Civil Municipal responsável, Almeida, que não fugiu da raia e afirmou que o problema tem sido recorrente, principalmente em vésperas e dias de show.

O fato ocorreu ontem. Mas hoje pude flagrar um Tipo escuro, provavelmente ligado a alguém envolvido com o show que ali ocorreria. O detalhe é que o Tipo passou perto de uma viatura da GCM, à altura do portão de acesso da Javaés, e os guardas não esboçaram qualquer atitude. É brincadeira! Nem saíram do carro. Há cerca de um mês, um dia após um show, vi um caminhão enorme, carregado de equipamentos, também em plena ciclovia. Reclamei com o GCM, mas parece que não adiantou.

Voltemos à loira de ontem. Será que não é o caso de a Prefeitura fiscalizar com o razoável eficiência, restringir ao máximo o acesso e orientar melhor? Ou deveriam afixar várias placas de alerta? Sugestão: Loira na pista. Cuidado! Ou: Cuidado, loira, aqui é uma ciclovia ( local para bicicletas em velocidade compatível).

Um mínimo de sensatez não faz mal a ninguém. Independe de loira ou morena, preto ou branco, rico ou pobre. Só que a insensatez da loira não pode deixar de ser coibida ou punida pelos zeladores do parque. Zeladores que, por sinal, continuam andando pouco a pé, quase nada de bicicleta, raramente de moto e muito, muito, de carro.

Não são todos, mas os funcionários públicos adoram ficar entocados naquela salinha da entrada principal. Se ao menos fossem leais cumpridores das tarefas pelas quais pagamos por meio de impostos...

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