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sábado, 5 de março de 2011

Timão com cara de líder operário

Do primeiro ao último minuto, o que se viu até agora há pouco em Lins foi um Corínthians guerreiro. Um bando de loucos. Mas não como aquele bando de vagabundos agressores pós-Tolima.

O Timão dos 2 a 0 foi um bando de operários incansáveis. Não precisou brilhar, ser um primor técnico e tático. Todos entraram de uniforme branco mas saíram de preto, enlameados.

O time de Tite -- bem que poderia ser menos professor e mais boleiro -- foi um exemplar raro de aplicação, de dedicação em cada palmo do gramado encharcado.

Limitadíssimo e seriíssimo candidato ao rebaixamento, o Linense não encontrou espaços para jogar. Quando tentou, esbarrou num sistema defensivo quase intransponível.

A marcação opressiva, iniciada no campo de ataque e entremeada por carrinhos e chutões, foi a marca registrada de um Corínthians com cara de Corínthians. Exatamente como o corintiano gosta.

Líder, operário e invicto, o Corínthians pode até não ser campeão, mas tem trabalhado com coração. Por isso, cada vez menos se fala de Libertadores.

Nada melhor do que um dia após o outro. Assim é a vida. Assim é o futebol.

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