O gramado (?) do Estádio Bruno José Daniel está uma vergonha! Lamentavelmente, a estreia do Ramalhão na Série C do Campeonato Brasileiro, domingo diante do Brasil de Pelotas, vai apresentar mais um capítulo de um livro cujas últimas páginas ter sido marcadas por decepções dentro e fora de campo.
Como se ao clube (futebol) não bastassem os seguidos rebaixamentos e uma situação financeira pouco confortável, agora a cidade vai passar por novo vexame porque não pode apresentar um gramado decente. Nem mesmo as sementes de inverno foram plantadas. O pasto tem um buraco dentro do outro.
Inexplicavelmente, a empresa que ganhou a licitação para zelar pela manutenção do gramado foi descartada. Outra concorrência será realizada, segundo nota da Prefeitura. Quem sabe inicie os trabalhos com o Santo André já na Série D?!
Fico com a impressão de que, no caso, o futebol profissional da cidade está sendo prejudicado por picuinhas entre a Prefeitura e o Saged -- Santo André Gestão Empresarial e Desportiva.
Todos sabem que o presidente do Saged -- Ronan Maria Pinto, também dono do Diario do Grande ABC -- não se bica com o diretor de Esportes, Almir Padalino, amigo de longa data do rei Aidan e da rainha Denise, nossa digníssima primeira-dama.
Ressalte-se que a primeira-dama tem feito trabalhos sociais de relevância. Não é de ficar de braços cruzados não.
Portanto, o diretor ausente tem a proteção de um manto que também atende por poder. Tanto que faz um monte de besteira e não acontece nada.
E é aí que a roda pega! Pelo menos aparentemente, até que a transparência utópica nos mostre a verdade. O prefeitão já reclamou -- com boa dose de razão -- que tem prioridades mais importantes do que o futebol profissional.
Tanto que no início do ano sugeriu que o Santo André ao menos se responsabilizasse pelo gramado. Dedução: está na cara que bateu o pé e determinou que a manutenção especializada não fosse bancada pelos cofres públicos.
Virou um jogo de empurra e quem vai pagar é a própria cidade. Vai sobrar inclusive para a imagem da Municipalidade. Quem for ao Brunão vai testemunhar um jogo num campinho de várzea. O time é uma incógnita, mas o piso irregular não.
Os funcionários da Prefeitura não tem culpa. Não são especialistas no assunto. Apenas quebram o galho enquanto os poderes se digladiam no campo da irresponsabilidade. Mais uma vergonha! Com culpa dos dois lados.
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