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quarta-feira, 6 de julho de 2011

O diretor ausente e o fantasma da padaria

Hoje de manhã, no Parque Central, ao final de 15km cumpridos com certo sacrifício, fui questionado por um colega sobre as férias do diretor de Esportes de Santo André.

Pra quem não sabe, segundo o Diario do Grande ABC, pela segunda vez Almir Padalino se ausenta pouco antes de competiçao importante como os Jogos Regionais. Agravante: agora a cidade é anfitriã.

Por ter passado pelo departamento na gestão pré-Aidan Ravin, não fico muito à vontade pra comentar. Mas também não consigo ficar sobre o muro da omissão, de quem tem medo de se expor. Não é o meu caso, felizmente.

A não ser por um motivo excepcional -- de saúde, por exemplo --, a se confirmar a informação, soa como pura irresponsabilidade. Falta de comprometimento com os subordinados, com os convidados e com as coisas de Santo André.

Como maior autoridade do evento, o diretor representa o prefeito. Tem de estar à frente de tudo, mas, de novo, se conduz como moleque sem responsabilidade.

A Prefeitura tem alguns vagabundos -- inclusive no Esporte --, mas também tem inúmeros profissionais acima de qualquer suspeita, altamente capacitados. Até mais competentes e comprometidos que o próprio chefe -- se bem que não precisa muito.

Só que não é hora de se ausentar e deixar a bomba nas mãos do assistente e de outras pessoas que talvez não tenham o mesmo poder de decisão e/ou reivindicação.

O Esporte de Santo André já não anda bem das pernas, mas parece que alguns com "inteligência" e prepotência acima da média não enxergam da mesma forma.

Paciência! O problema é do prefeitão. Coincidentemente, amigo do diretor fujão.
Que pena! Vamos ver os resultados! Dentro e fora dos campos, das quadras, das pistas e das piscinas. Talvez se perceba que o amigo do rei não faz tanta falta.

UM FANTASMA EM SÃO BERNARDO?

Quer dizer que o secretário adjunto de Esportes de São Bernardo tinha um funcionário com salários pagos pelo contribuinte?

Quer dizer que um fantasma recebia mais R$ 3,3 mil mensais para dar plantão na padaria e na adega?

Novidade? Surpresa? Nada disso! No serviço público, fantasmas existem aos borbotões. Em São Bernardo, em Santo André, em São Caetano, em Brasília...

Eles estão em todo lugar porque na hierarquia sempre há espertalhões/imbecis que os protegem, que os escondem. Estes são os maiores culpados.

Prefeitos, secretários e diretores são os verdadeiros responsáveis pela irresponsabilidade, pela imoralidade, e deveriam responder por improbidade administrativa.

São apadrinhamentos e conchavos políticos com os quais não podemos concordar. Mais do que isso: o cidadão de bem precisa se indignar, precisa cobrar atitudes corajosas e coerentes de quem está no poder e nem sempre se dispõe a punir.

Pelo contrário, alguns tem o desplante de encarar tudo como normal. Fingem que não aconteceu nada e estendem o manto protetor. Pensam que o dinheiro público é capim e serve ao privado.

Resta saber se o poder vai mesmo punir os culpados. Resta saber de que lado Luiz Marinho está, de fato. Vai consagrar a imoralidade? Vai ser mais um amiguinho da impunidade? Ou levará o fato às últimas consequências?

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