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sábado, 7 de dezembro de 2013

Sobre torneiras e lixeiras

Mesmo em recuperação de  forte gripe e estiramento muscular de segundo grau ( reto-femoral direito), voltei a caminhar hoje de manhã no Parque Central.

Horário, entre 10h e 11h, não foi dos melhores, reconheço. Um calorão danado. Nosso sonhado cartão postal  -- quem sabe quando nossas autoridades acordarem  de fato -- não estava lotado.

Pelo contrário. Pouca gente! Como em todas as ruas pelas quais passei aqui na vila Assunção. Pelo que vi depois, na TV, acho que todo mundo estava na 25 de Março. Já viu, né? Compras de Natal.

Detalhe, de hoje, é que, mais uma vez -- e quase sempre aos finais de semana -- não havia água nos bebedouros da parte alta, entre os acessos pelas ruas Visconde de Mauá e Javaés.

Havia placas -- muito mal localizadas, por sinal -- com orientação para economizar o precioso líquido, mas não havia água. Em alguns bebedouros, não havia nem torneira completa.

Dizem que os furtos são constantes e inevitáveis. Lógico! Ninguém toma conta. Os GCMs raramente saem da toca. Repito a sugestão: por que não colocar aquela torneira de tempo, de toque, embutida.

Como em São Bernardo, na avenida Kennedy,  e em Piracicaba, no belo parque à beira do grande rio. Apertou, usou, economizou.  Sem desperdício e sem ninguém a dilapidar o bem público.

Por falar em bebedouro, a dispensável placa de indicação (bebedouro para cães) continua lá, mas nada de água para os animais.

Depois,  querem advertir quando os donos colocam os cachorros para matar a sede nos bebedouros normais. Ninguém estará com a razão! Conflito poderia ser evitado.

Uma das alegações das administrações, há quase dois anos, é de que moradores de  rua estavam usando o local para se banhar. Mais uma desculpa esfarrapada!

Conversa fiada! Quem quer continua tomando banho, de sabonete e tudo, a 200m dali. Eu vi! Ninguém me contou, não!

E com direito a lavar a roupa e colocar para quarar no belo gramado dominado por duas viuvinhas e pelos três quero-queros  barulhentos e agressivos para proteger  dois filhotes recém-nascidos.

Citei as torneiras, mas sinto necessidade de voltar a falar também das lixeiras. Que vergonha, hein! Até quando, senhores do Departamento de Parques e Áreas Verdes, vinculado à Secretaria de Obras Públicas comandada por Paulinho Serra.

É fácil responder ao DGABC e afirmar que a partir de janeiro entra dinheiro do Governo Federal e o Parque Central vai passar por significativa revitalização. Parece que o GF é a salvação para tudo! Cuidado! Confiar em terceiros nem sempre é bom negócio.

Desde a metade da  gestão Aidan  Ravin o estado das lixeiras são um lixo. Poucas resistiram ao tempo e aos homens. Por falta de educação do usuário. Por falta de manutenção, orientação e fiscalização do Poder Público.

Problema não é de agora. São pelo menos três anos sem lixeiras inteiras. Compromisso do ex-prefeitão, dizem, era de abrir licitação para comprar  lixeiras  para vários espaços públicos. Seriam 70 só para o Central. Não comprou sequer uma!

Carlos Grana está no poder há um ano e também não fez nada. Parque passa por manutenção enganosa e maquiagem cíclica. Nada mais! É só frequentar e prestar bastante atenção. Inclusive nos esgotos e nos lagos.

Então, a responsabilidade é dos dois! Como o primeiro já era, que o segundo se vire! Ligue pra Dilma!

EM TEMPO: hoje, dois dias depois, não havia água, nem torneira, no parquinho das crianças. Absurdo²! Incompetência³!  Funcionária da administração culpou "molecada que rouba" e o "Semasa que não leva caminhão pipa". Com a palavra, o secretário e o prefeito. Se for pra mentir ou vir com conversa mole, é melhor calar a boca.  

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