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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Toda incompetência será perdoada. Inclusive do Esporte Clube Santo André/Saged. Uma vergonha!

À sombra do ex-sempre-presidente Lula e dos cínicos  da impunidade capitaneados por dona Dilma, o Governo Federal está prestes a cometer outro absurdo. Mais uma excrecência.

Projeto-de-lei de autoria do deputado federal  e futuro relator Vicente Cândido está no forno para ser estrategicamente apresentado por outro "nobre" da bancada da bola. Verdadeira afronta à dignidade e à inteligência do cidadão comum.

Anistiar 90% das dívidas dos clubes com o INSS e com a Receita Federal é um chute na bunda de qualquer ser humano minimamente comprometido com as letras da lei e com valores cultuados desde a infância.

Os outros 10% seriam saldados provavelmente com o dinheiro "transparente" do dono do hotel de Brasília que  pretende empregar o chefe dos mensaleiros.

Em síntese, ficaria assim: a dívida astronômica dos  principais clubes brasileiros, superior a R$ 4 bilhões, seria perdoada em troca de pseudos projetos sociais,  financiados pelo próprio governo.

Será que temos cara de trouxa, voz de trouxa, olhar de trouxa, ouvidos de trouxa, atitude de trouxa? Detalhe é que o Governo Federal vai emprestar a devedores contumazes, de longa data. Serasa e cartórios  são íntimos.

Quase todo dirigente de clube vinculado ao  futebol profissional  é como pau que nasce torto e morre torto.  A maioria pode envergar, mas não se emenda! Nem com a bolsa-Timemania. Nem com o questionável perdão do poder maior.

Deputados nada nobres anseiam pela chancela de dona Dilma para financiar, com o nosso dinheiro, duvidosos projetos sócio-esportivos para crianças carentes do entorno do devedor.

Os clubes ofereceriam praticamente só o espaço em troca da dívida. O resto o GF garante. Coisa de caloteiro respaldada por mensaleiro. Acho que me entendem! Soa como pleonasmo.

Então, no caso, o devedor, o dirigente irresponsável,  o mau gestor, vai ser premiado. Passa de ano com louvor. Lógico que, mais uma vez,  a maioria  não vai cumprir a tarefa primária. E se  pagar a derradeira promessa vai ser com o nosso joelho.

Merecem nota zero como gestores de recursos humanos e financeiros. São devedores, mas  a maioria investe milhões em contratações duvidosas e salários astronômicos para treinadores tratados como estrelas. Pura insensatez!

Débitos são consequência. Com o aval presidencial, contadores e/ou gerentes  administrativos  descontam e recolhem porcentagem de funcionários de todos os escalões --  de técnicos e jogadores a eletricistas, cozinheiras e cia --  dos clubes, mas não repassam ao INSS e à Receita Federal.

Até o FGTS, direito conquistado pelo trabalhador, é intencionalmente "esquecido". Pura fraude em todas as esferas. Quando dá, fazem acordo, depositam e saldam tudo ou parte no momento da rescisão trabalhista.

Todos os responsáveis deveriam, sim, responder criminalmente em vez de serem premiados com um perdão imperdoável. Como qualquer cidadão comum. Enquanto isso, o INSS vem a público para anunciar rombo atrás de rombo. E sobra para o aposentado, o sempre-enganado. 

Todos os grandes clubes serão beneficiados com o perdão quase certo. E também o nosso pequeno mas respeitável  Esporte Clube Santo André, de quem sou credor moral e legal na esfera do INSS. É bom não esquecer!

O quase sempre dedicado e escorregadio presidente do nosso Ramalhão, Celso Luiz de Almeida, afirma, veladamente, que a responsabilidade por débitos fiscais superiores a R$ 3 milhões é do desastroso ex-Saged comandado por Ronan Maria Pinto.

Poucos sabem, e não é nenhum pecado,  mas o ainda mandatário do clube do Parque Jaçatuba é chegado, companheiro, talvez  até amigo,  de Vicente Cândido, o anunciado deputado autor que vai virar relator para deitar e rolar no texto final da indecência governamental. Vale tudo pelos caloteiros! É nóis! 

Pausa para tomar fôlego... O petista Vicente Cândido também é amigo e  (dizem) sócio de Del Nero,  presidente da Federação Paulista, além de vice e candidato cotadíssimo à presidência da rica CBF.

Comandada por José Maria Marin, o chefe da confraria  que paga mensalinho para as federações em troca de votos que os eternizarão no poder, a CBF sempre escora os donos do poder, quem manda. Tanto quanto a FIFA de Joseph Blatter.

Cada um no seu curral e com significativa parcela de mandonismo. Para muitos, voz de prisão é café pequeno. Para nós, pobres mortais, que exigimos nada mais do que nossos direitos, nenhum beneplácito fiscal. E se falar muito, leva processo por calúnia. Verdade dói, né?

Experimente, leitor não privilegiado, não bolsista, não invasor, não mensaleiro, não puxa-saco... Experimente  só não pagar impostos, taxas, pensões alimentícias, contribuições sindicais, INSS, Cofins, IPTU, FGTS, IPVA e outras siglas. Além da vergonha, cadeia! Chi-lin-dró!

Enquanto isso, nos cada vez mais nojentos subterrâneos de Brasília, o Congresso está pronto para anistiar tamanha irresponsabilidade diretiva. É uma afronta à sensatez. Cheiro de promiscuidade!

No fundo, a molecagem, a esperteza dos dirigentes e seus protetores tem forte odor de sacanagem, de desonestidade. Não se limita à simples irresponsabilidade com o fisco e com os funcionários.

Falta pouco para mais um gol da bancada da bola. A mesma do desprezável jeitinho brasileiro. O calote está instituído, encastelado,  e o brasileiro de bem,  envergonhado. Afinal, perdoar é um ato divino... Mas perdoar sacanagem?

Desde que se ignorem as mazelas e se protejam  os interesses dos amigos do rei, institui-se no futebol a polpuda bolsa-incompetência ou bolsa-escola-da-malandragem. Assim como no bolsa-família, todos farão reverência e votarão nos indicados dos reis, no Planalto, na CBF e na FPF .

Com a bênção de  Dilma, Maluf, Lula, Sarney, Marin, Del Nero, Ricardo Teixeira, João Havelange, Joseph Blatter e todo o pessoal da Papuda. Todos aplaudem e respaldam o deslize clubista, mais conhecido como calote programado.

Alguma surpresa? Nenhuma, claro! Basta olhar o timaço...  Se ficarem na dúvida, consultem o  Joaquim ou o Francisco. Aprendam a exercitar a justiça com o juiz e com o Papa. Mesmo com certos exageros do juizão, convenhamos.











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