Esporte coletivo do Grande ABC não passa por boa fase.
A começar pelo futebol profissional.
Santo André, São Bernardo e São Caetano estão na zona de rebaixamento dos seus respectivos campeonatos.
O São Bernardo/PT virou saco de pancadas ao desprezar a humildade e é o penúltimo colocado da elite estadual. Uma vitória ( a goleada enganosa sobre o São Caetano), um empate e quatro derrotas.
De técnico novo, o São Caetano de Geninho continua ladeira a baixo e está em décimo oitavo lugar, também com apenas quatro pontos ganhos em cinco jogos.
Está certo que é começo de campeonato, mas se a reação demorar a coisa vai ficar preta pra quem sonhava ficar entre os oito classificados.
Já o Santo André, mesmo sem as mazelas do finado Sagedd, está em 17º lugar na Segundona. Se não melhorar, vai cair de novo. Como atenuante, é um time em formação. Merece paciência da torcida. Sem deixar de cobrar jogadores e dirigentes.
Nos outros esportes também andamos sem brilho. Exceção ao handebol feminino de São Bernardo, onde o vôlei feminino tem dado tanto vexame quanto o de São Caetano.
Mesmo assim, não entregam a rapadura como o de Santo André, que um dia ganhou o mundo com a Pirelli e agora está fadado a morrer vítima de incompetência e inanição.
Apesar do esgoto malcheiroso do Semasa, basquete feminino de Laís e Arilza ainda respira oxigênio puro diante de um universo minúsculo. Tanto quanto as meninas guerreiras de um handebol de investimento limitado.
Pouco pra três cidades que têm tudo para ser a Capital Nacional do Esporte. Tomara que reunião dos novos secretários e diretores de Esportes não tenha sido conversa molo pra boi dormir.
Falar em Copa do Mundo e Jogos Olímpicos é interessante, mas soa como utopia ou cortina de fumaça pra problemas caseiros. Especialmente em Santo André.
Nossa realidade está aqui e muito pode ser feito em conjunto. Sem desprezar a rivalidade saudável e respeitosa.
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