Há algumas décadas, quando se amarrava cachorro com linguiça e o presidente da República ainda sabia de alguma coisa, um dito popular era muito recorrente. O castigo vem a cavalo, diziam nossos pais e avós.
Pois é, hoje não é bem assim. Agora, o castigo, quando não chega em velocidade meteórica, vem montado numa Ferrari comandada por Fernando Alonso. E no futebol não é diferente.
Veja a sina dos nossos goleiros de Seleção Brasileira.
Diante do Atlético Mineiro, o bom veterano Rogério Ceni foi juvenil e desatento ao dar água para Ronaldinho Gaúcho e mostrou reflexo tardio ao tentar alertar seus quatro zagueiros, em linha, sobre a posição do atacante. Desatenção plena!
Como se não bastasse, no sábado o goleiro aceitou um frango histórico diante do Ituano. Como corintiano, adorei as duas lambanças.
Outros, mais fanáticos, não tiveram dúvidas: " Chupa, mascarado. Bem-feito".
No dia seguinte, no entanto, veio o castigo. A cavalo? Nada disso! Ferrari turbinada!
Heroi corintiano na final do Mundial Interclubes, o grandalhão Cassio falhou feio no segundo gol do Palmeiras. Saiu caçando borboletas. Foi tão ridículo quanto Ceni.
Lotado, o Pacaembu, respeitosamente, não teve coragem de vaiar. Só cochichou às escondidas!
Merecidamente, papai-do-céu me puniu. Torcedor do São Paulo deve ter adorado.
Pra completar, diante da Ponte Preta, outro goleiro de Seleção, o jovem Rafael, saiu mal, entregou a rapadura e facilitou a vida do bom Alemão, que fez 3 a 1.
Portanto, senhores, nada melhor do que um dia após o outro. Aqui se faz, aqui se paga. A bola pune até quem não faz nem toma gol.
Talvez não precisasse ser tão rápida. Não deu tempo nem de curtir a desgraça alheia.
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