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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O gol, o castigo, o cavalo e a Ferrari

Há algumas décadas, quando se amarrava cachorro com linguiça e o presidente da República ainda sabia de alguma coisa, um dito popular era muito recorrente. O castigo vem a cavalo, diziam nossos pais e avós.

Pois é, hoje não é bem assim. Agora, o castigo, quando não chega em velocidade meteórica,  vem montado numa Ferrari comandada por Fernando Alonso. E no futebol não é diferente.

Veja a sina dos nossos goleiros de Seleção Brasileira.

Diante do Atlético Mineiro, o bom veterano Rogério Ceni foi juvenil e desatento ao dar água para Ronaldinho Gaúcho e mostrou reflexo tardio ao tentar alertar seus quatro zagueiros, em linha, sobre a posição do atacante. Desatenção plena!

Como se não bastasse, no sábado o goleiro aceitou um frango histórico diante do Ituano. Como corintiano, adorei as duas lambanças.

Outros, mais fanáticos, não tiveram dúvidas: " Chupa, mascarado. Bem-feito".

No dia seguinte, no entanto, veio o castigo. A cavalo? Nada disso! Ferrari turbinada!

Heroi corintiano na final do Mundial Interclubes, o grandalhão Cassio falhou feio no segundo gol do Palmeiras. Saiu caçando borboletas. Foi tão ridículo quanto Ceni.

Lotado, o Pacaembu, respeitosamente,  não teve coragem de vaiar. Só cochichou às escondidas!

Merecidamente, papai-do-céu me puniu. Torcedor do São Paulo deve ter adorado.

Pra completar, diante da Ponte Preta, outro goleiro de Seleção, o jovem Rafael,  saiu mal, entregou a rapadura e facilitou a vida do bom Alemão, que fez 3 a 1.

Portanto, senhores, nada melhor do que um dia após o outro. Aqui se faz, aqui se paga. A bola pune até quem não faz nem toma gol.

Talvez não precisasse ser tão rápida. Não deu tempo nem de curtir a desgraça alheia. 

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